tag:blogger.com,1999:blog-9061421563479394568.post5248486320760010047..comments2023-10-14T12:11:27.808-03:00Comments on Blog do Tsavkko - The Angry Brazilian: Greve dos Professores - Honra ante o esvaziamento?Raphael Tsavkko Garciahttp://www.blogger.com/profile/03874671400132156374noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-9061421563479394568.post-90472237448016216712010-04-09T19:21:50.258-03:002010-04-09T19:21:50.258-03:00Rafael,
A direção do sindicato (Articulação-Artno...Rafael,<br /><br />A direção do sindicato (Articulação-Artnova-PT e PcdoB) chamava a greve (antecipou inclusive) por interesses eleitorais para fazer campanha para Dilma e desgastar a figura do Serra, não tratou de elaborar ou construir planos de luta para além disso (quando da saída do Serra, etc) e neste um mês foi desarticulando a greve rebaixando nossa pauta para apenas a questão salarial para que saíssemos com alguma migalha negociada. Esta é a forma petista/sindicalista de militar em que atua a direção do sindicato, carros de som onde só falam eles, palanques para discursar e nenhum verdadeiro plano de luta.. Muitos professores que estavam com disposição para lutar contra os ataques do governo Serra, encontram-se hoje cansados e voltaram para a sala de aula desperançosos de qualquer possibilidade de negociação. Sentimento compreensível quando chegamos no 30° dia de greve sem que tivesse um movimento real de greve construído pela base dos professores para que elaborássemos um plano efetivo de luta e pudéssemos triunfar. Esta greve foi encaminhada de maneira superestrutural por parte da direção do sindicato, aonde as assembléias regionais e estaduais são grandes atos aonde apenas a direção e oposição possuem voz, sem nenhuma representatividade da base dos professores. Essa forma de atuar por parte da direção tem como objetivo controlar o movimento dos professores para que não se desenvolva desde a base e alcance uma dimensão política que questione e destitua o poder da direção do sindicato.<br />Este texto é dos meus companheiros(as) professores, que milito com eles no movimento.<br />Sua licença para o site: http://www.ler-qi.org/spip.php?article2286<br /><br />Acabou no que já prevíamos, é claro. Realmente do jeito que levaram e acabou não havia como.<br />Mas muitos professores(as) "novos" surgiram na luta, dispostos a lutar e mudar essas coisas.<br />Então agora força para construirmos (coisa que a direção já devia ter feito antes) a luta na base, com os pais e alunos (estudantes), e até com outras categorias em luta contra o gov. Serra, como nós da Sabesp, o Metrô, das Universidades Estaduais, etc, chamados estes que cansamos de fazer (inclusive para a oposição de lá) mas os burocratas não fazem isso nem a pau (em 16 anos de tucanato que esles tanto xingam, nunca unificaram as categorias estaduais!), são os principais responsáveis pelo fracionamento e divisão da luta na categoria (que tem efetivos, temporários e precarizados) e sempre isolam estes setores, e de outras categorias.<br /><br />Gostei do seu post e acompanhamento da questão.<br />Um abraço, e até.ciceronoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9061421563479394568.post-9173088133591744132010-04-09T15:15:57.632-03:002010-04-09T15:15:57.632-03:00Tsavkko,
O que torna esse episódio lamentável nem...<b>Tsavkko</b>,<br /><br />O que torna esse episódio lamentável nem é o fim da greve, mas a forma como isso foi decidido. A greve começo a fazer água quando entrou para a terceira semana, logo após o epsódio do Morumbi. Como você diz no post, o fim da greve já era uma realidade mesmo antes de ser "decidido" oficialmente.<br /><br />O problema é que a APEOESP procurou garantir esse resultado levando para a assembléia (em onibus cedidos pelo sindicato) professores das diretorias regionais que tinham decidido pelo fim da greve, concentrando esse grupo _ que não era pequeno _ estratégicamente no vão livre do MASP, de modo a garantir que só os votos vindos desse lecal contassem para a decidão final.<br /><br />Não saberia dizer se havia mais professores sob o Masp ou na Paulista, mas o fato é que estes últimos não sabiam que tudo já estava decidido e que, seja lá o que expressassem, seus votos não valeriam nada. <br /><br />Para mim o que pegou mesmo foi a questão da legitimidade da assembléia. Os professores que delas participam de forma espontanea são os mais engajados e tendem a votar pela continuidade do movimento. Aqueles que individualmente já decidiram voltar ao trabalho geralmente deixam de comparecer as manifestações, o que torna difícil aprovar o fim da greve numa assembléia. Isso explica, mas não justifica a manobra do sindicato. Ao ignorar os votos de partre dos professores presentes (os dirigentes sequer se viraram para eles), a APEOESP reforça o que muita gente (aqueles que não se fazem representar, por isso não se sentem representados) pensa a respeito de associações como ela, que sua representatividade junto aos trabalhadores não é legítima.Eduardo Pradohttp://www.conversadebar.netnoreply@blogger.com