sexta-feira, 3 de abril de 2009

Novos estados?

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"Congresso tem pelo menos 14 projetos para criar novos estados no país"


Mapa aqui.

Em um país decente, repito, DECENTE, e não no Brasil, a proposta teria seus méritos... Ou as propostas, no caso.

Eu poderia analisar brevemente o caso do Maranhão do Sul. A idéia, no papel é boa. Haveria uma expansão do interior, uma nova capital, um novo polo de atração e etc. O ônus de arcar com nova burocracia, novos inúteis (ops, parlamentares) e afins poderia ser compensado pelo desenvolvimento que a região teria ao se criar um novo centro de atração mais distante de São Luís.

Mas, além do ônus da burocracia e novos picaretas (ops de novo, parlamentares), no caso específico do Maranhão do Sul, seria só mais um feudo para os Sarney. A idéia central é dar mais cargos federais para a família Sarney.

Voltando a ogeral, em um país decente, e de tamanhos ocntinentais, a idéia de se criar novos centros é boa. Especialmente no caso do Amazonas e Pará, onde é quase impossível controlar toda aquela imensidão de Manaus ou Belém.

As cidades mais distantes são esquecidas e abandonadas.

Com novos centros nasceriam novos polos no meio do que hoje é um nada, haveria um gigantesco inveestimento em infra-estrutura, em cosntrução e estradas, aeroportos e afins. Uma verdadeira mexida na economia MAS, é o Brasil....

Claro, existem problemas mais além dos de ordem burocrática e da criação de novos cargos e afins que é a resistência dos Estados que serão desmembrados e também a questão da perda de arrecadação ou de regiões de grande importância econômica, como seria o Pantanal ou o Triângulo Mineiro. Para os estados desmembrados sobraria o prejuízo, em muitos casos.

Em alguns casos, ainda, especialmente se imaginarmos o Piauí ou o Amazonas, os novos estados dificilmente teriam, a curto prazo, condições de andar com suas próprias pernas, necessitando de constante ajuda federal , ou seja, dos contribuintes, que não tem nada a ver com a situação.

No geral pesando todas as opções, é melhor que nada se aprove e as idéias morram, especialmente quando falarmos em regiões sem condições de se manter sozinhas e na quantidade de safados (ops, parlamentares) que iriam surgir e os feudos que iriam se espalhar.
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