quinta-feira, 12 de março de 2009

Clodovil e seu PTC...

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Do Blog do Noblat:

TSE libera Clodovil de acusação de infidelidade partidária

Por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram que o deputado Clodovil Hernandes (PR-SP) não pode ser considerado infiel por trocar de partido. O deputado deixou o PTC para se filiar ao PR em 22 de agosto de 2007, depois de o TSE decidir que o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar.

Os ministros entenderam que Clodovil sofreu grave discriminação pessoal e que houve justa-causa para ele mudar de partido. O deputado continua no cargo pelo qual foi eleito em 2006, com 493.951 votos

- A permanência ]de Clodovil no PTC] se tornou impraticável, e a convivência com o partido, insuportável -, votou Arnaldo Versiani, ministro relator.

Para mudar de partido, Clodovil alegou ter sido perseguido, ter sofrido “total abandono” e por perceber conduta anti-ética por parte do PTC. Ele cita o episódio de quando esteve no hospital, após sofrer um AVC. Ele reclama de não ter recebido visita de nenhum integrante do partido.

O PTC desmentiu as acusações e entrou com o processo contra Clodovil no TSE em 20 de novembro de 2007. Para o partido, Clodovil não justificou a desfiliação em nenhuma das hipóteses de justa-causa previstas no artigo 1º da resolução do TSE.

- Este caso é peculiar. [Clodovil] Foi uma locomotiva puxadora de votos. O que teria de esperar do partido, que somente obteve representação congressual graças a este excepcional candidato? Todo apoio jurídico, administrativo, físico, para que o partido revelasse até gratidão pelo candidato que teve uma performance eleitoral brilhantíssima -, finalizou Carlos Ayres Britto, presidente do TSE.

- Fiz a minha campanha com o coração. Mas antes disso, trabalhei 40 anos -, disse Clodovil, ao fim da sessão, com os olhos marejados.

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A parte em negrito é interessante...


Imagino - dou um crédito à nossa justiça (sic) apesar de Gilmares Mendes da vida - que a razão dada, a de que não foi visitado, tadinho, quando teve um AVC por ninguém do PTC - que não deve ter lá nem gente filiados suficientes pra visitar um companheiro de partido quase morto -, seja apenas uma das VÁRIAS que o Clodovil deve ter dado à justiça (sic)...

Espero realmente que existma outras razões porque senão daqui ha pouco vai ter deputado com gripe mudando de partido afirmando que não foi visitado e trocando de partido e continuando a bandalheira....

O que me surpreendeu quando o Clodovil se elegeu - e não foi o fato dele ter sido eleito e com imensa votação, afinal São Paulo já elegeu Maluf, Hipopótamo e Enéas, - e sim que ele se elegeu por um partido Cristão.

Até onde eu sei o Clodovil é assumidamente Gay e, o PTC, como partido Cristão, deveria ser contra o Homossexualismo... Ou não?

Claro, seria uma atitude discriminatório e ridícula mas, ainda assim, seria o mais coerente, por mais estranho que isso pareça.

Mas, indo a outro ponto, o Ministro Ayres Britto tem alguma razão e coloca em cheque a idéia de que o cargo pertence ao partido, como fica a vaga quando um candidato é que leva o partido à ter representação? Quando o partido é obscuro e subrepresentado e uma única pessoa dá visibilidade ao partido e o leva ao Congresso?

Complicado.

Se fosse só por isso eu também teria dado ganho de causa ao Clodovil. O que era (ou é) o PTC antes do Clodovil? Nada. Assim como o PRONA sseria em o Enéas, caso ainda fosse um partido.
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