Saiu na Folha de São Paulo de hoje.
Isso é cruel", diz Walmir Coutinho, diretor do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. "Sei que as empresas não querem prejuízo, mas a ciência mostra que não é correto dizer que só é gordo quem quer. Seria algo como taxar mais os cadeirantes porque [eles] precisam de mais auxílio."Sejamos honestos, um Obeso incomoda a todos que sentam ao seu lado, um cadeirante incomoda a quem? No máximo precisa de ajuda para sentar e se locomover mas tudo isto é feito pela companhia e não pelos demais passageiros pagantes, que esperam conforto, pelo menos o mínimo possível nas cadeiras absurdamente apertadas dos aviões.
O Procon de São Paulo condena a ideia. "Trata-se de atitude discriminatória em razão de um aspecto físico, o que não condiz com o princípio de igualdade estabelecido pela Constituição Federal"Se uma pessoa vale por dois, deveria pagar por dois. Não vejo onde está a discriminação.
Porque àquele que está no peso, que se cuida, deveria pagar por uma passagem para ficar desconfortável porque alguém ao seu lado é obeso? Que quem senta ao lado de obesos pague menos então, que os demais, que ficarão confortáveis (dentro do limite) em seus lugares.
A questão aqui não é o direito do obeso e sim dos que ficam perto, que são obrigados a passar incômodo pelos outros.
A United Airlines cita reclamações de "cerca de 700 passageiros em 2008" que viajaram "espremidos" para justificar a criação, há duas semanas, da cobrança de poltrona extra para obesos em voos lotados.
Fato, se o obeso não o é porque quer, não são os demais que deverão pagar por isso, seja pela opção de ser gordo ou por ser um problema glandular ou de qualquer odem. Se alguém é obeso que lide com isso e não force os demais a lidar também, que é o que ocorre.
Que fique claro que eu defendo a existência de cadeiras específicas para obesos mas isso trará dois problemas:
Limitaria o número de lugares para obesos, que não podeiram viajar fora destes lugares e muitos não conseguiriam viajar
E Talvez elevasse o preço da passagem para os demais pela diminuição delugares no avião.
Logo, é uma proposta problemática.
Não é problema dos outros que o obeso assim o seja, não se trate ou não se importe em ser obeso. Não é questão de compreensão, compaixão e sim de súde, de comodidade, de conforto e de direitos. Imaginem o que é ficar 16 horas num vôo espremido com um obeso ao seu lado! E tendo pago o mesmo que todos os demais, que viajam confortáveis!? É um absurdo!
Se quiserem viajar, que paguem duas poltronas, exatamente as poltronas que irão ocupar.