segunda-feira, 15 de março de 2010

Falha compara Lula a Nazistas

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Se alguém achava que faltava alguma coisa pra a Folha chegar ao fundo do poço e até a parte mais profunda do esgoto em que se meteu, então não tenham mais dúvidas, não tem mais como descer, ser mais sujo ou mais criminoso.

Falha de Domingo, dia 14 de março. FOLHA RIP.

Caro Clóvis Rossi, não adianta colocar a culpa em outra pessoa - "Não fui eu quem falou" -, pois a responsabilidade também recai em que reproduz, em quem dissemina esse tipo de coisa.

Só para informar, a tática que a Falha vem usando é nazista. Esta sim é a verdade. E quem está dizendo sou eu, não é o Zezinho da Padaria nem o Doutor Pimpolho. Diferentemente de alguns jornalistas (sic), os blogueiros (eu e os que eu leio, pelo menos) não se escondem, nem às suas opiniões.

Lamentável!

CLÓVIS ROSSI

De silêncios e civilização SÃO PAULO - Se Lula fosse presidente em 1939, teria justificado Hitler. Em 1937 Hitler aprovou uma lei que tornava legal prender pessoas por serem judias. Ou seja, se é mesmo para respeitar, como disse Lula, "a Justiça e o governo cubano", ter-se-ia que respeitar também a Justiça e o governo alemão da época.
A observação é de Marcelo Bigal, brasileiro de 40 anos, neuropsiquiatra residente na Pensilvânia, onde é diretor-global de Assuntos Científicos da Merck.
Não se trata de um representante da "direita", essa palavrinha que a esquerda debiloide saca do coldre nas infinitas vezes em que não tem um só argumento para rebater críticas a seus ídolos e prefere, por isso, tentar desqualificar o crítico. Foi militante do PT, sim, senhor, mas saiu desiludido com o que chama de "pallocismo" em sua terra, Ribeirão Preto.
Seu argumento é nítido: "Um presidente não expressa apenas seu pensamento ou joga para a plateia. Ele representa os princípios do povo que o elegeu". No pressuposto de que a maioria dos brasileiros valoriza direitos humanos e a democracia, não há como silenciar em relação a Cuba ou a qualquer outro país que viole tais valores.
Não cabe, portanto, a fuga ensaiada por Marco Aurélio Garcia ao dizer que, às vezes, "a melhor forma de ajudar é não tomar partido". Pode-se, de fato, não tomar partido entre correntes políticas ou entre governos em confronto, mas, entre a civilização e a barbárie, qualquer omissão equivale a tomar o partido da barbárie.
Nem é tão complicado assim: Hillary Clinton, a secretária norte-americana de Estado, disse que a iniciativa israelense de construir novas residências em áreas palestinas "é um sinal profundamente negativo sobre a abordagem de Israel para as relações bilaterais". Tomou partido ou apenas disse o que deveria dizer?

crossi@uol.com.br
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1 comentários:

Fran disse...

ONDA DE FOGO CONTRA O PT E O GOVERNO

Mauro Carrara escreve sobre uma operação que, claramente, já está em curso.

Passado o Carnaval, os setores ligados aos tucanos - na grande mídia - se desesperaram. A sequência de notícias ruins para eles, desde o fim do ano passado, é impressionante: enchentes em São Paulo, Arruda preso, o DEM desmoralizado, o PSDB sem discurso diante da recuperação da economia. Para completar: Serra caiu e Dilma subiu nas pesquisas.

A oposição ao governo Lula bateu os tambores no convescote organizado pelo Instituto Millenium. Ao perceber que os partidos de oposição caminhavam para a anomia, os donos da mídia asumiram o controle da oposição. E as manchetes, capas e títulos distorcidos se avolumam.

É guerra. É a tempestade no deserto - como explica Mauro no texto abaixo..

Pesquisa IBOPE saiu a campo (coincidência, em se tratando do IBOPE?) na última semana, em meio à tempestade de manchetes anti-governistas. Resultado deve ser divulgado nos próximos dias, pela CNI.

Toda a esperança dos tucanos da mídia é que Serra tenha conseguido estancar a sangria dos votos. Aparentemente, não conseguiu. Há informações de que Dilma já aparece (numericamente) à frente de Serra, apesar de a situação (ainda) caracterizar empate técnico: leia sobre isso no Vermelho - http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=125750&id_secao=1.

Nos próximos meses, entraremos num ritmo frenético, parecido com o de 2005 - quando setores da mídia tentaram derubar Lula. Agora, sabem que não podem derrubá-lo. Mas bastaria a eles arranhar a imagem do PT, e vender a idéia de de que "Lula a gente tolerou, mas Dilma - a terrorista - não vai chegar lá".

Ninguém pode ser ingênuo. Essa campanha está articulada a interesses internacionais. Não do núcleo do governo de Obama, mas de setores da extrema-direita dos EUA que seguem alojados na máquina de governo em Wasgington, e que assumiram a tarefa de barrar a "subversão" na América Latina. Essa gente da mídia no Brasil é articulada com o que há de mais reacionário nos EUA.

A guerra será violenta - como diz o Mauro Carrara, abaixo. Fiquem com o texto dele...

Operação “Tempestade no Cerrado”: o que fazer? - por Mauro Carrara

(O PT é um partido sem mídia... O PSDB é uma mídia com partido).

“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.

A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.

A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.

A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações:

FONTE: http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/mauro-carrara-a-midia-e-a-tempestade-no-deserto

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