terça-feira, 27 de março de 2012

Sobre a proibição de Vinhos

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Apenas um breve comentário meu publicado pela Folha sobre a possibilidade de elevação absurda de impostos sobre vinhos europeus ou mesmo a proibição de sua importação:
A possibilidade de se elevar taxas ou restringir a entrada de vinhos importados no Brasil é ridícula e assustadora. Demonstra, além de um nacionalismo torpe, uma estupidez tremenda. O vinho brasileiro é diferente do importado. O sabor de cada vinho varia de acordo com a uva, o solo, o clima. Não faz sentido restringir o vinho importado, como se fosse um carro produzido internamente da mesma forma.
Aliás, se o produto nacional não fosse já taxado de forma absurda, haveria competitividade em diversos setores, e não só no caso dos vinhos. Precisamos de reforma fiscal, e não de rompantes burros de protecionismo.
Em resumo, cada vinho possui uma peculiaridade, nenhum ancional é igual a um estrangeiro, e nem estou entrando na questão da qualidade, mas apenas das especificidades. Trata-se de gosto, de preferência. Ademais, urge uma profunda reforma tributária/fiscal, pois a quantidade de impostos sobre produção nacional e mesmo importação é, para dizer o mínimo, absurda.

Aliás, nada tenho, em tese, contra protecionismo. A questão é quando este protecionismo é simplesmente burro.

Sobre a polêmica, recomendo este artigo do Estadão.
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