segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Aquassab e Zé Alagão: Propaganda enganosa

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Resolvi tirar um tempo para comentar sobre a absurda propaganda do governo (sic) de São Paulo que vi ha pouco: Mentirosa, falsa, criminosa.

A propaganda consiste na louvação das obras do Rouboanel e na suposta criação de novos parques por parte do governo.

A verdade, todos sabemos, é bem diferente das maravilhas mostradas.

No caso do Rouboanel, uma obra coalhada de corrupção e descaso, marcada por um acidente que por pouco não tirou vidas. E, curiosamente e com suposta conivência do Google, nenhuma imagem pode ser encontrada do referido acidente quando pesquisamos na internet. Um apagão completo - e os DemoTucanos ainda tentam colar a imagem do apagão ao Lula. Apagão é com o DemoTucanato, em todo e qualquer aspecto.

Como tem maioria dos deputados, Zé Alagão não sofrerá jamais qualquer consequência pelo fato.
Três pessoas quase morreram, por sorte não foram atingidas mais pessoas, mais inocentes, porém os Deputados não vêem qualquer problema em jogar o caso debaixo do tapete, com medo de não se verem em perigo.

Quanto aos parques, a safadeza é ainda maior. Pelo menos em um deles sabemos o que está por trás: Deslocamento forçado dos pobres, sanitarismo, crime.



Um dos parques propostos por Zé Alagão e Aquassab seria no que hoje é o Jardim Romano/Pantanal, onde a população foi mantida - e ainda é eventualmente - debaixo d'água, sofrendo de doenças, tendo todos os seus pertences levados pela enxurrada ou destruídos e em uma situação de completo abandono e isolamento.

É a principal vedete de Aquassab um parque naquela região de várzea do Tietê. Mas só poderia construir tal parque expulsando a população do local sob falsos argumentos e aberto crime contra a humanidade. Uma verdadeira limpeza dos pobres que moram na região.
Em troca, se é que podemos chamar assim, os moradores deslocados do Jardim Romano e região iriam receber 5 mil reais ou um 300 reais mensais por dois anos para achar outro local para morar. O governo simplesmente resolveu abandonar a população e sequer tem um plano para reassentar os atingidos pela enchente. Comportamento típico do (des)governo de São Paulo que, da mesma forma, resolveu matar crianças pobres de creches de fome, diminuir a coleta de lixo já vergonhosa e, claro, não deixou de aumentar seus próprios salários.

A desculpa de que tudo não passa de área invadida não procede. Se assim o fosse a Caixa Econômica não teria contruído conjunto habitacional no lugar, não teríamos um CEU no local e nem toda a estrutura do governo para cobrar impostos e massacrar a população.

Como se vê, é assustadora a decisão pensada e planejada do governo do Estado e da prefeitura de alagarem bairros habitados pela população mais pobre da cidade visando ganhos financeiros à longo prazo.
Falamos de um ataque aberto de um governante contra os pobres da cidade.

Enfim, o que vimos na TV é o cúmulo da falta de decência, a mentira, a farsa. E nem preciso falar da Expansão do metrô, das propagandas que mostram um paraíso quando o que vemos são estações lotadas, trens lotados, quentes, desesperadores. A realidade de Aquassab e Zé Alagão é apenas virtual. 

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