Pode parecer uma boa notícia... Mas não é!
Dois policiais israelenses são condenados por matar palestino
A Justiça israelense condenou dois agentes da Polícia de Fronteiras a oito e cinco anos de prisão por abusar e matar um jovem palestino em 2002 no distrito da cidade cisjordaniana de Hebron.Shachar Butbika foi condenado a oito anos e meio de prisão e Denis al-Hazub a cinco anos e meio pelo Tribunal do Distrito de Jerusalém pelos crimes de homicídio e cumplicidade em homicídio, respectivamente, por sua participação na morte do palestino Amran abu Hamadiyah, informa hoje o diário "Ha''aretz".
O palestino, que tinha 17 anos, foi obrigado a saltar de uma caminhonete que viajava a 80 km/h, o que causou sua morte.
Os dois policiais, assim como outros dois companheiros do mesmo corpo condenados no começo do ano a oito e quatro anos de prisão, atacaram vários palestinos no dia da morte de Abu Hamadiyah.
Sua primeira vítima foi Alaa Sankrut, que tinha 20 anos, espancado brutalmente até a morte na mesma caminhonete.
Abu Hamadiyah, que os agentes tinham parado no meio de sua viagem, foi obrigado a subir na caminhonete.
Depois de ser agredido, os agentes o obrigaram a saltar do veículo em andamento quando viajavam por uma estrada asfaltada.
A patrulha abandonou o local sem prestar socorro à vítima, e um dos policiais gritou que o palestino "estava morto".
Então, porque não é boa a notícia de que dois criminosos israelenses vão pra cadeia?
Porque, se alguém notou, o assassinato brutal de um adolescente Palestino resultou em míseros 8 anos e meio de pena. É um absurdo! Assassinar um jovem indefeso, provavelmente rindo da cara do coitado, resulta em uma pena branda, ridícula!
Estes criminosos deveriam ser trancados para toda a vida e o Estado Israelense deveria pagar uma gigantesca indenização aos pais e parentes das vítimas.
Se bem que, para reparar o que Israel vem fazendo não existiria dinheiro suficiente no mundo nem cadeias suficientes em Israel.
O grupo de quatro criminosos, assassinos e genocidas a serviço de Israel, espancaram diversos Palestinos, bateram até a morte em um e a pena mais elevada foi a de oito anos e meio? Isso é justiça? Só em Israel.