segunda-feira, 1 de junho de 2009

Juramento ao Estado Sionista: Não passou!

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Comentei ontem, aqui, sobre a lei, aprovada em primeira votação no Knesset, que proibiria (proibirá) qualquer manifestação contrária ao Estado de Israel, qualquer comemoração da Nakba e qualquer alusão negativa à Israel, e, no mesmo bolo, comentei sobre o projeto de lei que seria apresentado ao Parlamento Israelense que obrigaria aos cidadãos o juramento a um Estado Judeu, Democrático e Sionista.
"Até se admite a declaração de lealdade ao Estado e suas leis – que é meio para salvaguardar os direitos e o bem-estar dos cidadãos. Mas... jurar lealdade a um Estado "sionista"?
Pelo menos uma notícia boa, o Gabinete Israelense não aprovou esta proposta e, se apresentada ao Knesset, dificilmente seria aprovada, por já ter sido rechaçada pelo partido com maioria na casa. Uma pequena vitória contra o fascismo Israelense.

Resta saber se a decisão dos "liberais" reflete uma real preocupação com os Árabes de Israel - e Ortodoxos, para não deixar de fora - ou se apenas mais uma tentativa de conquistar a opinião pública.

"Gabinete rejeita voto de lealdade a Estado judaico

O gabinete israelense rejeitou ontem uma proposta que exigia de seus residentes voto de lealdade ao Estado judaico.
Proposta na última semana pelo partido de extrema direita Israel Beitenu, que integra a coalizão governista, a medida foi considerada por liberais israelenses uma restrição aos direitos dos cidadãos árabes, que compõem cerca de um quinto da população do país.
Ela ainda pode ser apresentada ao Parlamento, embora suas chances de aprovação sejam incertas sem o apoio do governo.
O projeto enterrado ontem chamava todos os cidadãos a jurar lealdade a Israel como um Estado judaico, sionista e democrático antes de receberem o documento de identidade exigido por lei a todos com mais de 16 anos.
Jamal Zahalka, advogado árabe israelense, saudou a decisão como "uma conquista na luta contra o facismo e o racismo"."
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