terça-feira, 9 de junho de 2009

USP Invadida: Polícia marginal invade a Universidade! [Updates vários]

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Uma funcionária que tentou dialogar com os policiais sobre a razão dos ataques recebeu gás de pimenta no rosto. "A gente só pediu para conversar, mas eles não querem", disse Solange Francisco, de 45 anos.

Neste exato momento ocorre um confronte entre a PM marginal e estudantes/professores/funcionários da USP.

Ao vivo na Globonews.

Mais infos no G1 e JB.

Dezenas de carros e motos da polícia estão de prontidão, e cerca de 1500 estudantes estão encurralados na FFLCH (prédio de História e Geografia) enquanto a polícia apenas observa com bombas de efeito moral e balas de borracha a postos.


Há alguns minutos os Estudantes foram atacados em meio a um protesto pacífico com dezenas de tiros de gás lacrimogêneo .

Um grupo de pessoas tenta negociar com a PM e a polícia começou a atirar balas e gás, não aceita negociar!

É a truculência da PM marginal do Brasil!

Correria, centenas correm para o prédio de Geografia e História fugindo das bombas jogadas em um grupo que está parado, tentando negociar!

Impressionante o papo dos "jornalistas" da globonews, apoiando 100% a violência e brutalidade policial e denegrindo a imagem dos grevistas!


Pérolas da Globonews:

1. Confronto entre Polícia e estudantes: Que confronto? Os estudantes protestavam pacificamente e foram atacados e em momento algum reagiram!

2. Provocação dos estudantes: Que provocação? O próprio repórter da rede afirmou que estavam distribuindo flores e haviam bloqueado uma rua! Bloquear uma rua em um protesto legítimo é suficiente para apanhar da PM?

E para fechar ainda falam "vejam como eram poucos policiais contra centenas de estudantes!" Só esqueceram de avisar que os estudantes estavam "armados" com rosas e a polícia com armas e balas!

Simplesmente um absurdo esta imprensa marrom, vendida, golpista!

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Update:

Na BandNews, outra palhaçada e mas uma pérola dos pseudo-jornalistas do PIG: "A PM teve que intervir e atirar nos manifestantes". Me desculpe mas, TEVE porque? Teve que tomar uma "atitude", nas palavras do digníssimo "pseudo", porque os estudantes estavma distribuindo rosas, cantando e bloqueando uma rua da Universidade em um protesto PACÍFICO?

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Update:

Na Band, doloroso, tinha que ser o semi-analfabeto do Datena: "O ensino brasileiro é uma droga mas deve-se reivindicar de forma democrática porque tem gente que quer estudar".

"Não pode fazer greve, bloqueio porque tem gente que precisa estudar"

"Universidade é pra estudar, não é pra ter essa zorra. O governador ano passado foi condescendente demais pra tomar uma atitude. Chega uma hora em que o Estado tem que tomar um atitude. Quer estudar vai pra uma mesa de negociação"

"O que eu tenho a ver com o que estudante fez na França em 68?"

"porque não vão negociar ao invés de partir pro confronto? Este não é o momento de protestar, estamos numa crise, tem que negociar."

"Isso é baderna, ficar brigando com polícia"

É realmente um escroque!

Protesto não é democracia?

E quem disse que não tentaram negociar? Quem disse que os estudantes/professores/funcionários são ouvidos? Quem disse que o Governador faz alguma coisa?

Só mesmo no Brasil que uma imprensa safada, conservadora e golpista pode existir!

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O Estadão traz mais informações, dentre elas, a prisão de três funcionários da USP pela polícia criminosa de São Paulo e ainda que um estudante foi ferido pelos tiros de borracha da polícia.

"O tumulto começou durante manifestação pacífica que se iniciou na tarde desta terça na frente do portão principal da Cidade Universitária, quando um estudante pegou um cone de trânsito."
Segundo a versão da PM, um grupo de cinco ou seis estudantes provocou policiais motociclistas, o que deu início ao confronto.

Trechos bem elucidativos. A polícia resolveu atacar e atirar em mais de mil manifestantes (300 segundoo Estadão mas as imagens da TV provam que eram muitos mais) porque meia dúzia fez algo que eles consideraram errado! Espancam estudantes e proíbem uma manifestação pacífica por causa de meia dúzia de baderneiros, aliá,s pelo "crime" de pegar um cone de trânsito!

Confronto entre policiais e estudantes na USP deixa um ferido

Três funcionários foram presos, entre eles um dirigente sindical; participam do protesto cerca de 300 alunos

Eduardo Nunomura, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO -

Foto: Márcio Fernandes/AE


Policiais militares entraram em choque nesta terça dia 9 com estudantes e funcionários em greve no campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP), zona oeste da capital paulista. Há, ao menos, um estudante ferido, atingido por uma bala de borracha, que foi encaminhado ao hospital universitário. Três funcionários foram presos, entre eles um dirigente sindical. Participam do protesto cerca de 300 alunos, professores e funcionários das três principais universidades públicas do Estado - USP, Unesp e Unicamp.

O tumulto começou durante manifestação pacífica que se iniciou na tarde desta terça na frente do portão principal da Cidade Universitária, quando um estudante pegou um cone de trânsito. Em seguida, quatro PMs se aproximaram e os cerca de 300 alunos que estavam no local encurralaram os policiais.


O reforço da PM foi acionado e, quando chegou à Faculdade de Educação, o confronto ficou mais intenso. Policiais jogaram bombas de gás lacrimogêneo e os estudantes responderam jogando pedaços de tijolos.

Segundo a versão da PM, um grupo de cinco ou seis estudantes provocou policiais motociclistas, o que deu início ao confronto. A Força

Tática entrou em ação jogando bombas de dispersão contra os manifestantes, na frente da Escola de Educação, onde estudam crianças e adolescentes.

O ex-funcionário Claudionor Brandão, dirigente do sindicato de trabalhadores da USP (Sintusp), foi preso por incentivo à violência e desacato a autoridade.


Os ânimos ficaram exaltados, com manifestantes provocando os policiais, que revidam com ataques verbais. A USP foi tomada por viaturas de polícia. Os alunos e funcionários estão neste momento entrincheirados no prédio da História, enquanto a polícia cerca a reitoria.

O protesto

Por volta das 16 horas, cerca de mil pessoas, entre funcionários e estudantes da USP, fecharam a entrada principal da universidade hoje

. Quando chegaram ao portão 1, havia 40 policias militares e cinco guardas de trânsito. A PM já havia interrompido o trânsito da Rua Afrânio Peixoto e os manifestantes fecharam as pistas da Rua Alvarenga. Os policiais estavam recuados, em fila, no estacionamento de uma loja do lado de fora do campus.

Os alunos cercaram o tenente-coronel da PM que comandava a operação e começaram a gritar "fora PM". Em seguida, perguntaram ao policial, que se identificou apenas como tenente Lombo, por que a polícia estava presente na universidade. Ele respondeu que há um mandato

de reintegração de posse expedido pela 13ª Vara de Justiça, que a PM tem que executar. "Se vocês são contra a polícia no campus precisam entrar na Justiça", completou.

O objetivo da corporação, segundo a PM, é garantir o acesso dos universitários que não aderiram à greve e querem assistir às aulas. Pouco antes das 18h, vários carros e motos da PM chegavam ao campus para aumentar o efetivo da operação.

Greve

Os manifestantes bloquearam por quase duas horas a Rua Alvarenga, próximo à portaria 1 da USP. O protesto faz parte da série de manifestações programadas pelo Diretório Central Estudantil (DCE) da USP e pe

lo Sintusp contra a presença da PM no campus da universidade. Um carro de som com manifestantes bloqueou a rua até as 16h41, quando uma marcha de cerca de 2 mil pessoas retornou ao prédio da reitoria.

Durante o ato na Rua Alvarenga, estudantes e funcionários gritavam palavras de ordem a 20 policiais militares, que se concentravam na portaria 1 da universidade. Antes de bloquear a rua nas proximidades da universidade, estudantes e funcionários participaram de ato em frente à reitoria, exigindo a retomada de negociações da direção da USP com os funcionários e professores.


Desde o final de maio, o Sintusp reivindica reajuste salarial de 16% para os professores e servidores das três universidades. O DCE é contrário a mudanças implementadas nos vestibulares das universidades estaduais. Os alunos da USP também protestam contra o curso a distância criado este ano com foco na formação de professores da rede pública.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse nesta terça-feira, 9, após inaugurar um ambulatório de Saúde na Zona Sul da capital, que a presença da PM na universidade se deve a uma ordem judicial. "A reitora pediu segurança e o governo não tem outra alternativa a não ser manter a PM lá." Um grupo de sete estudantes da USP protestou em frente à unidade com faixas pedindo a saída de policiais da universidade.

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Update:

E a grande mídia, continua a mesma! Vendo o Jornal da Band (seja lá o que me fez ir até o canal), me deparo de cara com a notícia sobre a pancadaria da PM contra os estudantes... Porque me surpreendi?

Fonte: Léo Pinheiro/Futura Press

A "jornalista" comenta que os estudantes provocaram (?) a PM ao JOGAR FLORES contra eles (na verdade, jogaram no chão, na frente do

s marginais da PM)!

Que provocação absurda, intolerável!

Logo depois a Band afirmou ter a gravação do momento em que a confusão começou. No vídeo vemos uma garota discutindo com a PM e os estudantes gritando palavras de ordem DEPOIS de terem desobstruído a rua Alvarenga e começado a andar em direção à USP, em passeata. do nada explode uma bomba de gás e começa a correria.

Corte para a imagem de alguns estudantes corren

do e jogando pedras para se defender e retardar o avanço da PM, um babaca qualquer da USP, estudante é entrevistado por 3 segundos ao dizer que só queria ir pra casa e em momento algum tentaram falar com qualquer estudante no protesto, conehcer o lado deles.... A Band, assim como todas as demais redes se limitaram a atacar os estudantes sem perguntar nada.

Engraçado quando falam que a Petrobrás passou por cima dos jornalões com o blog, ao "vazar" perguntas... Se a Petrobrás sente não ter espaço na mídia para passar sua versão, que o diga nós, pobres mortais ou os grevistas da USP. A mídia mostrou a quem serve e para que serve.

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Update:

Neste momento os Estudantes e Funcionários fazem uma assembléia, sob observação da PM, pronta para mais violência, perto da FFLCH. Segundo O globo os feridos são 5.

Foto: Guilherme Minotti / Especial para/Terra Magazine

"O clima é de desespero na cidade universitária."

O Terra Magazine denuncia a prisão de um líder Sindical (o Brandão, demitido por razões políticas da USP):

"Durante o confronto entre manifestantes e policiais na Universidade de São Paulo, nesta terça-feira, 9, a Polícia Militar prendeu o diretor do sindicato dos funcionários, Claudionor Brandão, demitido "por justa causa" segunda a reitoria e "por suas atividades sindicais" segundo o sindicato. A readmissão de Brandão era uma das pautas de revindicação do ato.

O tenente coronel da polícia militar, Claudio Miguel Longo, diz que prendeu Brandão por desacato à autoridade, depredação do patrimônio público e resistência à prisão. Dois funcionários do sindicato que não quiseram se identificar afirmam que "não foi assim que tudo ocorreu".

Dizem os funcionários: "estávamos presentes no momento, a polícia prendeu um estudante chamado Caio e um funcionário do IEB, Celso". Segundo relatam os sindicalistas, Brandão e outros funcionários desceram do carro de som para negociar a soltura do estudante e do colega. Os policiais, ainda segundo os sindicalistas, disseram: "quem é você? como você se chama?". Diante da negativa de resposta, um policial identificou Brandão e o prendeu. Não havia algemas, dizem os funcionários. Os policiais então levaram à delegacia Brandão, o estudante e o funcionário identificado como Caio, conforme o sindicato."

Ainda segundo o Terra Magazine, os estudantes estavam apenas jogando flores contra a PM e fecharam pacificamente o portão principal da USP por algumas horas:

"No início da manifestação, estudantes usaram livros como escudos, jogaram flores contra a tropa e, depois de fecharem pacificamente o portão principal da universidade por algumas horas, junto de funcionarios e professores, caminhavam em passeata de volta à reitoria.

Quando cinco policiais militares apareceram atrás da longa fila que se formava na avenida principal da universidade, estudantes chamaram a manifestação de volta e encurralaram os PM's tentando retirá-los do campus. Cada vez mais pressionados pelos estudantes, os policiais pareciam se encaminhar para fora do campus. Os manifestantes, usando apenas suas vozes, afastavam policiais militares da universidade.

Em coro, pediam: - Fora PM!

Os universitários, então, chegaram a fazer um cordão humano e abriram espaço para que os policiais saíssem do campus.

Apontavam a saída e falavam: - Por favor... Os policiais pediram reforços e a tropa de choque chegou armada, jogando bombas de gás lacrimogênio e atirando balas de borracha.

Alguns reagiram com pedras. Apesar do susto inicial, poucos se dispersaram e as bombas continuaram. Após a prisão de Brandão, os estudantes se espalharam pela USP e os policiais também.

De longe dá para ver e sentir a fumaça na Praça do Relógio, na avenida Luciano Gualberto e na principal via, a Avenida da Universidade. Agora os estudantes começam a se reunir na reitoria para uma assembleia. O ato, se chegar ao fim, será com tumulto."

A violência na USP - com o claro viés da grande mídia, foi destaque até na Espanha.

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Update:

E, como todos sabiam e a Folha confirma, os Estudantes e professores tentaram negociar, a PM se recusou e a repressão continuou:

"Uma comissão de cinco professores da USP tentou negociar a saída dos PMs das imediações do prédio da História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Segundo a professora Sandra Mitrini, o tenente-coronel Claudio Miguel Marcos Lombo disse que seus comandados só sairiam do local quando os estudantes, refugiados no prédio depois de enfrentarem a PM, liberassem a Avenida Professor Luciano Gualberto, fechada com uma barricada. Os alunos rejeitaram a proposta. Disseram ter ficado com medo de que a polícia invadisse a FFLCH.

A PM, que continuou atirando gás lacrimogêneo nos alunos depois que eles se refugiaram na História, parou de lançar bombas. Outro grupo de policiais se reuniu diante do prédio da reitoria, onde fez um cordão de isolamento. Por volta das 19h30, a situação permanecia praticamente inalterada, mas os PMs ampliaram o cerco a todo o quadrilátero onde fica o prédio da reitoria."

A PM acha que engana alguém, via DCI:

“A Polícia Militar acompanhava as manifestações, objetivando garantir a ordem pública, no momento em que uma guarnição foi cercada por manifestantes, os quais, de mãos dadas, isolaram policiais militares ao centro, de forma ameaçadora e hostil. Houve a necessidade de intervenção da tropa, com a utilização de equipamentos não letais e técnicas específicas para restauração da ordem. Neste momento, a PM continua na Cidade Universitária e por lá permanecerá até que a situação volte à normalidade”

Maiores informações, como sempre, e uma excelente discussão e troca de informações, nos comentários do Biscoito Fino, que vem com esse furo:

"A manifestação estava pacifica (dentro do possivel) com todos se dirigindo para a reitoria onde ocorreria a assembléia geral. De repente a galera se encontrou com uma viatura policial e começou a gritar (ainda pacificamente) 'fora pm do campus'. De repente uma menina tentou se aproximar dos pms pra entregar flores pra eles e eles, os pms, se revoltaram e espancaram a garota. Daí todo mundo foi pra cima deles (claro) e eles chamaram reforço. Dai a confusão começou, porque o reforço chegou atirando balas de borracha e bomba de gás. Sem dó. O pessoal tentou se refugiar na FFLCH com barricadas. A PM sitiou a faculdade, ninguém entra ninguém sai.
Continuam a jogar bombas sem parar"

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Update:

PM divulga os nomes dos presos, dois funcionários e um estudante.

PM divulga nomes de manifestantes da USP detidos

GUSTAVO URIBE - Agencia Estado

SÃO PAULO - A Polícia Militar (PM) informou o nome dos três manifestantes detidos em confronto entre estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) e a Tropa de Choque: Celso Luciano Alves da Silva, Claudionor Brandão e José Ailton Dutra Junior. De acordo com informações da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), os dois primeiros são funcionários e o último é estudante da universidade.

De acordo com a PM, os três manifestantes assinaram termo circunstanciado de ocorrência (registro do incidente) e devem ser liberados logo mais do 93º Distrito Policial de São Paulo, no bairro do Jaguaré. Eles responderão por crimes de dano a patrimônio público, desacato a autoridade e resistência à prisão em Juizado Especial Criminal (JECrim).

O Sintusp informou que Claudionor Brandão é dirigente da entidade. Ele foi demitido em maio pela reitoria da USP. Uma das reivindicações dos funcionários da universidade durante o protesto de hoje era a readmissão de Claudionor. A direção do Sintusp informou que o estudante José Ailton Dutra Junior teria sido ferido por estilhaços de uma bomba de efeito moral atirada pela PM contra os manifestantes durante o confronto.


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