quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Sim, somos trouxas, ou a re-privatização das empresas de energia.

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Estamos na época da re-privatização das empresas de energia.

Aí vem governista me dizer que "renovar" a privatização das empresas de energia não pega nada...

Não, amigo, significa que Dilma está RE-PRIVATIZANDO a porra coisa toda, mas sem sequer consultar o congresso (não que fizesse alguma diferença prática, mas... Talvez ela tivesse de pagar mais um Mensalão pra que políticos bandidos votassem como sempre votaram).

O PT no poder - ao menos era o que pregavam - não era contra as privatizações? Não ia re-estatizar?

Pois é....Foram estradas, aeroportos... Falandoem estradas, porque quando é tucano quem faz concessão chamam de privatização e protesta,, mas quando é o PT aplaudem?

E depois quem defende as bandeiras HISTÓRICAS da ESQUERDA é de direita, não os privatistas do PT, aliados do PP, PR, PMDB....

É o PSOL que é de direita por, às vezes, votar igual ao PSDB quando este, de forma oprtunista, vota contra sua história privatista e anti-povo apenas para provocar o PT. Direita é o PSTU, o PCB, por se recusarem a aplaudir a tosquice que é o PT ruralista, genocida, aliado de toda a corja que sempre repudiou - até chegar no poder, aí vinde a mim os bandidos do congresso!

O  ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou a urgência e a  necessidade de se levar adiante a redução nas tarifas de energia  elétrica para dar maior competitividade à economia brasileira. A  diminuição desse custo, estimada em 20% pelo próprio ministro, que se  pretende com a renovação antecipada das concessões de geração e  transmissão, beneficiará toda a população brasileira, segundo Mantega.
“O Brasil tem condições de crescer 4%, 4,5%, mas para isso precisamos  reduzir custos”, disse Mantega em entrevista nesta quarta-feira. O  ministro também defendeu a legalidade da ação do governo, afirmando que a  Medida Provisória nº 579, que trata da renovação das concessões do  setor elétrico, tem base na Lei 9.478 de 1995, que regulamenta a chama  “energia velha”. “Estamos respeitando tudo o que foi estabelecido.  Portanto, respeitando os contratos que foram assinados. Desde 2003,  início da nossa administração, nenhum contrato foi desrespeitado e  pretendemos manter essa trajetória de respeito até o final.”
Mantega disse ainda que o governo está até ampliando os benefícios  dos concessionários, pois com a MP está aberta a possibilidade de  renovação das concessões por 30 anos, algo que não constava na lei de  1995.

Estamos falando de uma pífia redução de 20% nas contas de luz (e olhe lá) a troco da renovação antecipada das concessões (privatizações) por mais TRINTA ANOS! Tudo isso com custos ao governo de mais de 20 BILHÕES - ou seja, pagaremos pela "redução" da conta de luz via impostos de qualquer forma, via governo.

Interessante, mas reclamar contra a re-privatização de Dilma - nosso dinheiro doado pras empresas de energia, além dos 9 bi que á nos devem - governista não quer!

Só muito trouxa ou muito fanático pra apoiar isso.

Somos reféns das empresas de energia. Qualquer redução da energia tem de passar não apenas pela boa vontade delas em aceitar reduzir seus imensos lucros - lucros indevidos e abusivos, como já foi provado, mas o govenro se recusa a cobrar o valor que nos roubaram - mas passa por incentivos bilionários por parte do governo (com nosso dinheiro dos impostos) e, agora, com re-privatização antecipada do nossos sistema elétrico.

E tudo isso para que no próximo ou próximos anos o preço da energia continue subindo até que em pouquíssimo tempo essa "maravilha" de desconto não seja mais sentido. Mas a re-privatização estará consumada.

Em suma, estamos falando de uma re-privatização, uma renovação de concessão por mais TRINTA ANOS, com investimentos governamentais para manter a energia mais barata para os mais pobres - ao invés do governo forçar por contrato, sem nenhum "investimento" estatal, preços mais baixos para os mais pobres ou o próprio Estado reassumir o controle da NOSSA energia e acabar com a piada dos lucros no setor e se preocupar unicamente com a qualidade para o consumidor e não para investidores - com uma contrapartida ridícula de um desconto que qualquer imbecil sabe que não se manterá.

Para os empresários, todo o lucro possível. Para o brasileiro, as migalhas - mas pagas.

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PS: É óbvio que a decisão de São Paulo de deixar a CESP de fora do processo - assim como o que acontece em Minas - é política. E isso não significa que os tucanos sejam anti-privatistas, pelo contrário, é apenas forma de irritar o governo. Farinha do mesmo saco.

O  ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou a urgência e a  necessidade de se levar adiante a redução nas tarifas de energia  elétrica para dar maior competitividade à economia brasileira. A  diminuição desse custo, estimada em 20% pelo próprio ministro, que se  pretende com a renovação antecipada das concessões de geração e  transmissão, beneficiará toda a população brasileira, segundo Mantega.
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