Hugo Chávez Frías 1954-2013 |
O governo e o poder venezuelano era absolutamente centrado em Chávez, um governo tipicamente latinoamericano, mas com claras fragilidades. É preciso ficar de olho na oposição e nas pressões externas contra. A Morte de Chávez será comemorada pela oposição que, porém, é extremamente fragmentada, mas como em 2002, perigo de golpe sempre existe.
Uma nova eleição será convocada (provavelmente) e Maduro tem tudo para ser eleito e precisará capitalizar a vontade do povo e a consternação com a morte de seu grande líder para fazer o regime e a revolução sobreviver.
O Bolivarianismo tem características plebiscitárias, para além de personalistas, mas há chances reais de sobrevivência do regime e do modelo caso os aliados de Chávez consigam jogar corretamente as cartas e anular a oposição que, neste momento, não deve se contentar de tanta felicidade.
O maior perigo, porém, vem de fora, dos EUA e da Espanha (Aznar, então primeiro ministro do país foi o grande artífice do golpe e seu partido, o PP, está hoje novamente no poder), e o momento é delicado.
Torçamos para que a revoluçãocontinue e para que o Bolivarianismo tenha forças para sobreviver à morte de seu líder e idealizador e que a esquerda venezuelana se mantenha unida, deixando suas diferenças de lado.
A luta e as ideias permanecem vivas! Chávez mudou a Venezuela, mudou a América LAtina, mudou a todos nós.
Viva Chávez! Viva a Venezuela, Viva a Revolução Bolivariana!