Um amigo meu, que esteve na USP disse que os "manifestantes" não passavam de 50, até 100 mas, tudo bem, vamos com os 300.
Vale lembrar que nem somando os números inflados da manhã e noite, os mauricinhos conseguiram superar o número de pessoas presentes na assembléia da SINTUSP (700) ou o número de pessoas em qualquer manifestação grevista (5 mil na Paulista, 2-3 mil no dia da invasão....).
Realmente, a "franca maioria" dos que são contra a greve se manifestaram, agora, por favor, voltem ao limbo, já tiveram seus 10-15 minutos de fama (minutos, aliás, que constava da convocatória original do flash mob, afinal, os mauricinhos tinham que se preparar para a balada depois!) e vão se divertir em alguma balada cara e deixem os verdadeiros estudantes, os que querem lutar pela USP, e manifestar democraticamente.
"Para a diretora do DCE (Diretório Central de Estudantes), Júlia Almeida, que esteve presente ao evento, havia cerca de 100 pessoas. "São setores que infelizmente não participam do movimento e não se sentem representados", disse a estudante de letras. E ressaltou que os "fóruns de participação do DCE estão abertos para a participação".O engraçado - e para quem conhece o movimento estudantil - é que normalmente quem reclama contra a greve, que reclama contra qualquer manifestação, que se diz "não-representado", normalmente jamais participa de qualquer assembléia, qualquer reunião. Se mantém à margem do Movimento Estudantil e, na hora em que a maioria decide alguma coisa, reclamam não terem sido consultados!
O evento estava marcado para as 18h55. Uma hora depois, ainda havia pessoas chegando, mas a lotação estava menor: cerca de 200 participantes, segundo Cristina Chaim, que também estava no grupo de alunos do departamento de publicidade, relações públicas e turismo da ECA e organizadores do evento."
Realmente, não dá para perder a aula de francês, a academia e a ida ao shopping para participar de uma assembléia do DCE! Que absurdo!
"Já tem bastante gente dispersando, porque está começando horário de aula", explicou Cristina. Ela disse que, ao contrário do que as entidades estudantis dizem, a USP não está em greve.A ginpastica dos organizadores da "greve da greve" é curiosa. O povo vai protestar mas abandona o protesto, muda de idéia porque a aula está começando. Não tem nem a capacidade de manifestar sua vontade, de manter sua posição. E, por favor, 100 gatos pingados reunidos por 10 minutos demonstra que uma ínfima parcela da USP, nem 1% dela está insatisfeita! Oras, o Serra e a Suely também estão!
Kiko emenda: "a quantidade de pessoas que compareceram aqui mostra que há insatisfação contra a greve no mundo real e não apenas no virtual como andaram dizendo". Um aluno da Escola Politécnica criou uma enquete virtual, em que a maioria dos estudantes votam contra a paralisação do campus"
Realmente, patético. Lamentável ver o nível a que chegou uma parcela da juventude, ignorante, acrítica, reacionária.