sexta-feira, 3 de julho de 2009

Anistia condena Israel!

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Mais uma vez a Anistia Internacional condena Israel, o Estado genocida.

Desta vez, porém, o relatório é extremamente duro e certeiro. Acusa Israel de maltratar crianças e de destruir Gaza cruelmente. O que todos já sabiam mas sempre fica melhor quando uma grande organização fala.

Dentre as acusações pairam os maus tratos à crianças (leia-se tortura, prisões arbitrária,s intimidação, espancamento, assassinatos), assassinato de civis inocentes (1400 mortos sendo 900 civis, 300 crianças e115 mulheres), violação de leis de guerra e, enfim, comprovou a mentira de Israel de que os Palestinos do Hamas usariam civis como escudo. Mais uma mentira Sionista desmascarada.
"O relatório de 117 páginas afirma que centenas de civis palestinos foram mortos através do uso de armas de alta precisão e que outros foram mortos com tiros à queima-roupa "sendo que não representavam ameaça à vida de soldados israelenses".

A Anistia Internacional também acusa Israel de usar armas de baixa precisão, como artilharia e fósforo branco, em áreas densamente povoadas."

Um pouco mais do relatório:

"Ataques indiscriminados diretos ou indiretos contra civis e alvos civis. Várias centenas de civis foram mortos como resultado destes ataques."

"Houve demolição e destruição de casas e de prédios civis em grande escala, e a destruição não poderia ser justificada como uma necessidade militar", afirmou.

"E as equipes médicas também foram impedidas de retirar os feridos além de ataques a algumas equipes médicas em ambulâncias. Tudo isto é violação das leis internacionais e constitui crimes de guerra", acrescentou.

Do site da Anistia, em inglês, comentários sobre o relatório.

Relatório completo em PDF.

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Reação Árabe:

A reação dos Árabes é bem resumida pelo Angry Arab que, apesar do teor contra Israel, acaba por deslegitimar também a resistência Palestina.
The lousy Amnesty International has spoken: that resistance to foreign occupation (by brown and black people) is considered a war crime. Cuddling the boots of the foreign occupiers is recommended instead.

Em minha singela análise, o relatório foi extremamente preciso em muitas questões. Mas, de fato, o Hamas tem razão em suas críticas. Os foguetes lançados pelo grupo mataram 13 pessoas em Israel, 3 apenas eram civis. A AI simplesmente "esqueceu" da situação de cerco e de abusos contra os Palestinos e igualou o Hamas em termos de Crimes de Guerra à Israel. É um erro.

O direito à resistência é legítimo, sem falar na desproporcionalidade dos atos, na quantidade de mortos, nos objetivos, nas forças. O relatório tem partes brilhantes, faz duras críticas à Israel e sua ação genocida, porém, peca ao igualar o Hamas por sua resposta, nem de longe, à altura do que sofreu e ainda sofre o povo Palestino.

No fim das contas o relatório foi positivo em denunciar Israel mas errou em igualar desiguais.

Do Vi o Mundo, os detalhes:

Segundo o relatório da Anistia Internacional, Israel:

* Praticou a “destruição cruel”, “indiscriminada”, “sem precedentes”, da Faixa de Gaza em ataques que frequentemente tinham como alvos civis palestinos.

* Usou armas de baixa precisão, como artilharia e fósforo branco, em áreas densamente povoadas.

* Promoveu ataques indiscriminados diretos ou indiretos contra civis e alvos civis. Várias centenas de civis foram mortos como resultado destes ataques

* Demoliu e destruiu casas e prédios civis em grande escala, e a destruição não poderia ser justificada como uma necessidade militar.

“Impediu equipes médicas de retirar os feridos, além de atacar algumas equipes médicas em ambulâncias.

O relatório da Anistia Internacional afirma ainda que:

* Centenas de civis palestinos foram mortos com armas de alta precisão e outros com tiros à queima-roupa, “sendo que não representavam ameaça à vida de soldados israelenses”.

* A Anistia não encontrou evidências que apoiem as acusações israelenses de que os militantes do Hamas, em Gaza, usaram civis como “escudos humanos”. A entidade diz, no entanto, que há evidências de maus tratos contra civis palestinos — inclusive crianças — por parte de soldados israelenses.

* Cerca de 1.400 palestinos foram mortos na operação militar israelense. Esses números batem com as estatísticas divulgadas por palestinos.Entre os mortos, mais de 900 eram civis, incluindo 300 crianças e 115 mulheres, de acordo com o relatório. O Exército israelense afirma que 1.166 palestinos morreram, dos quais 295 eram civis.

“Tudo isto é violação das leis internacionais e constitui crimes de guerra”, acusa a responsável pelo relatório. “A maior parte da destruição foi cruel e deliberada, e foi promovida de maneira e em circunstâncias que não indicam que possa ser justificada do ponto de vista da necessidade militar.”

O documento também também acusa o grupo palestino Hamas de cometer crimes de guerra, citando os ataques com foguetes lançados contra zonas residenciais em Israel.Treze israelenses foram mortos, incluindo três civis.




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