Mas, o tempo passou, a história foi esquecida... E agora o governo Espanhol trouxe a loucura de volta com o objetivo de atacar a Venezuela. A Espanha passou a usar a ETA como forma de atacar Hugo Chávez, da mesma forma que faz a Colômbia ao acusar Chávez e Correa de apoiarem as FARC.
Como o nosso PIG, na falta de qualquer argumento, apele para o absurdo e espere que funcione.
Segundo a BBC, a Espanha acusa a Venezuela de apoiar o grupo separatista ETA - e, claro, as FARC:
Um juiz espanhol acusou o governo da Venezuela de "cooperar" com o grupo separatista basco ETA e com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), num plano para atacar autoridades colombianas na Espanha.Antes de mais nada, acho engraçado Zapatero exigir alguma coisa, qualquer coisa, da Venezuela. Quem tem que se explicar por alguma coisa é a Espanha cujo rei ofendeu o presidente da Venezuela e cujo país é o que mais tortura na Europa e mantém baixo opressão suas minorias enquanto a Venezuela, por outro lado, garantiu máxima autonomia aos seus indígenas.
De acordo com o juiz Eloy Velasco, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e seu antecessor, Andres Pastrana, estariam entre os alvos dos ataques do ETA e das FARC.
Ainda segundo ele, as Farc teriam pedido ajuda a membros do ETA para localizar, na Espanha, o ex-presidente colombiano Andrés Pastrana, a ex-embaixadora colombiana na Espanha, Noemí Sanín, o ex-candidato a presidência e duas vezes prefeito de Bogotá, Antanas Mockus, e o vice-presidente colombiano Francisco Santos, "com o objetivo de atentar contra a vida de algum deles durante sua permanência na Espanha".
Logo após o anúncio das acusações, o primeiro-ministro espanhol, José Luiz Rodríguez Zapatero, pediu "explicações" ao governo Chávez.
Em resposta, o ministério de Relações Exteriores da Venezuela emitiu um comunicado classificando as acusações contra o governo de Hugo Chávez como "inaceitáveis, de natureza e motivação política".
Em segundo lugar, o que vemos é um juiz quualquer claramente buscando os holofotes e agindo como Garzón, como um justiceiro tresloucado.
E, por último, a Espanha faz o jogo colombiano e estadunidense ao, em suas acusações, colocar novamente a Colômbia como pobre-coutada ameaçada pelso comunistas (sic) venezuelanos.
Simplesmente ridículo. Aliás, a acusação parece residir appenas no fato de um homem, Arturo Cubillas Fontán, supostamente ser membro da ETA e ter sido ministro do governo Chávez.... Bem, qualquer conclusão a que chegou o digno juiz é estúpida e burra. Em primeiro lugar, o fato de alguém ser supostamente membro de um grupo que não tem qualquer relação com a política venezuelana não é motivo para ligar todo um governo e um país à um grupo. Em segundo lugar, cabe sempre lembrar, a Espanha acusa Forlán de ser membro da ETA. Apenas ACUSA sem, porém mostrar qualquer provas.
Aliás, a Espanha tem o costume de acusar, torturar - e em alguns casos matar - aqueles que caem em suas mãos como suspeitos de pertencer à ETA: Basicamente, qualquer Basco que pregue a tese da independência.
Las Malas Lenguas esclarece:
La ultraderecha mediática no ha tenido reparo en emitir ya la sentencia: Chávez, etarra. Una buena parte de las acusaciones se basan en correos electrónicos del famoso ordenador portátil de Raul Reyes, el guerrillero de las FARC que utilizaba una tecnología extraterrestre para enviar e-mails desde la selva donde no hay cobertura telefónica ni electricidad.La Republica dá o recado:
Otra parte importante de las presuntas acusaciones, son documentos anteriores a la llegada al poder de Hugo Chávez
No acaba de explicar cual es la vinculación al margen de que Arturo Cubillas sea funcionario del Ministerio de Agricultura. Argumento que serviría para vincular a cualquier administración o empresa con ETA.
Sin embargo, lo que no dice el auto y omiten los medios del régimen es que Arturo Cubillas fue enviado a Venezuela por el gobierno de Felipe Gonzalez en un acuerdo con Carlos Andrés Pérez, cuando Chávez aún no había llegado al poder.
Al parecer, Cubillas, casado con una ciudadana venezolana, habría ocupado varios cargos públicos desde que Hugo Chávez llegó al poder en 1999, al igual que en nuestro país lo han hecho antiguos militantes de ETA hoy miembros del PSOE. Sin embargo, lo que no demuestra el auto es que Cubillas haya cometido ninguna ilegalidad mientras ha permanecido en territorio venezolano.
Se abre por tanto un nuevo capítulo en la campaña contra Chávez que dessde hace varios años ha venido orquestada desde los principales grupos de poder mediático y económico de nuestro país, y respaldada incluso por medios supuestamente progresistas como Público, al servicio del imperio MEDIAPRO y muy cercano a Moncloa, que utilizan una vez más a la banda terrorista ETA, al igual que EEUU hace con el terrorismo islámico, para adoctrinar y someter a la opinión pública española.
Sobre este caso, aliás, há um fato ainda mais interessante. Em 2009, a venezuela se recusou a extraditar para a Espanha Iñaki Landazábal Etxeberría, a quem o país acusava de - obviamente e como de costume - ser membro da ETA. O pedido de extradição foi negado, depois de uma ampla campanha internacional pela sua liberdade -e sua segurança.
"Ha quedado de manifiesto que la caza de brujas desatada por el Gobierno español contra el independentismo vasco no conoce fronteras geográficas -indica el movimiento pro-amnistía-. En este sentido, queremos pedirle al Gobierno de Venezuela que no apoye la represión a los refugiados vascos".Seria a atual acusação descabida contra a Venezuela apenas uma tentativa tola e torpe de vingança por parte de Madrid?