domingo, 15 de agosto de 2010

Coluna Semanal no Diário Liberdade

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Segunda coluna para o portal anticapitalista Diário Liberdade, "Defenderei a casa do meu pai".

Pequena divagação sobre os objetivos da ETA, a legitimidade das armas e o Terrorismo em geral

A ETA é um grupo interessante. Por um lado acerta ao eliminar Carrero Blanco, Manzanas, Ynestrillas... Por outro ataca inocentes como Korta.
[8 de agosto de 2000: Um carro bomba acaba com a vida de José Maria Korta Uranga, proprietário da empresa Korta SA e líder da patronal guipuscoana, a Zumaia (Guipúscoa). A explosão produziu-se quando se dispunha a pegar o seu veículo, justo depois de ter feito uma visita a uma nave da sua propriedade.]
Em muitos casos a motivação é obscura, em outros é impossível discordar – comemora-se, na verdade. Mas a persistência do uso de bombas é q me intriga mais...
O próprio [Julen de] Madariaga, fundador, rompeu com o grupo pelo uso de bombas - armas sem alma, olhos, orelha. Mas o grupo parece manter a tática. É burrice.
Vale lembrar, esta censura de Madariaga não o faz ser um "opositor" do grupo da forma como muitos querem fazer crer:
40 años después de todo aquello, Madariaga no se arrepiente de su pasado. "Hay quien dice de mí: 'fundó ETA y hoy está en contra'. ¡Cuidado, eh! No estoy en contra de la línea actual de ETA por razones de orden moral, sino por inconveniencia política. Hoy en día utilizar las armas no cunde políticamente, más bien al contrario. La sociedad no comprende que ETA pueda recurrir a la lucha armada, cuando se ofrecen unas posibilidades para defender las mismas ideas sin necesidad de recurrir a la violencia".
Assassinato político é um instrumento que eu não consigo repudiar, mas a morte intencional de civis apenas confunde e pulveriza apoio. Porquê?

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Artigo completo no Diário Liberdade.

"Nire aitaren etxea
defendituko dut"
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"Defenderei
a casa de meu pai"
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