segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Coluna Semanal no Diário Liberdade - Censura Enquanto Politicamente Correto e Instrumento da Ignorância

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Terceira coluna para o portal anticapitalista Diário Liberdade, "Defenderei a casa do meu pai".

Censura Enquanto Politicamente Correto e Instrumento da Ignorância

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O comentário de André Egg em meu post Facebook proíbe o termo "Palestinian" e responde o porque, me fez refletir e chegar até este post, questionando a idéia do "politicamente correto" enquanto ferramenta válida para a censura. E, mais ainda, o uso de uma suposta inteligência coletiva para o mesmo fim.
Uma vez eu li uma notícia de um juiz argentino não ter considerado racismo um vizinho xingar o outro de "judeu fliho da puta". Tuitei o termo assim mesmo, e meu tweet foi apagado pelo sistema. Um amigo (judeu) retuitou meu link curto usando o termo "ofensas anti-semitas" - o tweet dele passou. A censura por termos é sempre burra. E o usuário pode aprender a driblá-la. Também existe muito spam que circula em nome de causas humanistas - entendo a preocupação dos caras em tentar filtrar isso. 
Sob a bandeira da "proteção do usuário", muitas comunidades sociais - Orkut, Facebook, Twitter, etc - proíbem o uso de um ou outro termo a partir de uma suposta inteligência coletiva, ou seja, através das denúncias dos usuários da rede e da coleta de dados baseadas em palavras-chave.

O Google, aliás, através de sua noção de "relevância", por vezes é vítima (ou nós é que somos?) das chamadas "google bombs", uma falha facilmente verificável no sistema da empresa que deixa supostamente nas mãos dos usuários a escolha dos melhores e mais importantes termos pesquisados (ou pesquisáveis). Obviamente nunca saberemos também quais termos são mero reflexo de sua relevância e quais são discretamente patrocinados, mas isto não vem ao caso.
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Artigo completo no Diário Liberdade.
"Nire aitaren etxea
defendituko dut"
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"Defenderei
a casa de meu pai"
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