O Ato Público Contra o Golpe Midiático lotou o auditório Vladimir Herzog, nome que representa como poucos a luta pela democracia e pela liberdade de expressão no Brasil, para denunciar os ataques da “grande imprensa” à Liberdade de Expressão e à Democracia.
Idealizado
pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, o ato
contou com a participação do MST, CUT, CTB, Força sindical, Nova
Central Sindical, CGTB, ALTERCOM, PDT, PSB, PCdoB, PPL e LBI. O
representante do PT não chegou a tempo e, infelizmente, PSOL, PCB e
PSTU não compareceram.
A ideia do Ato é denunciar a proposital
confusão promovida pelos principais impérios midiáticos brasileiros
entre Liberdade de Imprensa e Liberdade de Empresa e, também, exigir
uma profunda democratização dos meios de comunicação, garantindo o
acesso à informação de qualidade por todos os brasileiros.
O auditório foi tomado por centenas de pessoas que não paravam de
chegar. Pessoas se espalhavam pelos corredores e mesmo pela calçada e
rua em frente ao Sindicato, enquanto os que conseguiram entrar suavam
no calor sufocante, mas se mantinham firmes, conscientes do papel que
todos os presentes ali representavam.
O simbolismo do ato supera mesmo seu
tamanho. Demonstra a intenção de blogueiros, jornalistas e ativistas em
denunciar o monopólio da mídia e o perigo que esta concentração
representa. O perigo da informação única, viciada, tendenciosa, em
oposição aos interesses dos trabalhadores e do país.
Um dia antes deste ato, a direita
ligada aos meios de comunicação tradicionais lançaram seu manifesto, em
um ato no Largo de São Francisco, a Faculdade de Direito da USP, e
reuniram pouco mais de 200 pessoas. Lançaram um manifesto, "Em Defesa
da Democracia", mas que democracia?
Artigo completo no Diário Liberdade.