segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Rápido raciocínio sobre internet e telecomunicações

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Apenas um rápido raciocínio tirado de uma série de tuítes ao longo de algum tempo sobre o que poderia/deveria fazer o governo não apenas para baratear o preço que pagamos pela internet (e não só) móvel e formas de fazer empresas sentirem prejuízos no bolso nos beneficiando, ao invés dos cofres governamentais.

O governo recentemente vendeu lotes da internet 4G para as teles por bilhões de reais, a preços altíssimos. Resultado? Este custo será repassado para nós, consumidores, que teremos de pagar preços proibitivos e pagar a conta deles. Oras, porque o governo não cobra um preço jsuto das teles, forçando-as a, então, nos cobrar um preço igualmente baixo e não proibitivo?

Claro que este raciocínio parte do princípio de que o governo Dilma não pensa nem remotamente em tomar a atitude correta, que é a re-estatização das teles. Se temos de, infelizmente, conviver com este modelo privatizante que o PT tanto criticava - até chegar ao poder - que ao menos não sejamos tão prejudicados.

Isso equivaleria a efetivamente investir em tecnologia e no povo, já que re-estatizações ou mesmo uma empresa pública para baixar os preços parece ser impossível no governo dos "trabalhadores".

Mas estou me repetindo. Seguindo adiante.

Claro que, para isso, precisaríamos ter um ministro que não fosse vendido às teles e uma ANATEL que servisse para alguma coisa. E, claro, seria preciso um governo que realmente estivesse interessado em desenvolvimento e não apenas no crescimento de uma Classe C de 291 reais que tenha a mínima capacidade de consumir para engordar bolsos privados.

Bastaria ao governo cobrar e exigir qualidade por parte das teles e, em caso de descumprimento, cobrasse multas gigantescas. Mas não falo de multas a serem embolsadas pelos cofres públicos, para engordar depois bolsos privados da deputância em geral e para serem usados para fins outros (isto quando as multas não são simplesmente perdoadas, sem qualqeur justificativa aceitável).

Falo, na verdade, de fazer com que as multas das empresas sejam revertidas em serviços, ou melhor, em redução de custos de serviços para todos os clientes, sem perdão e com efeito imediato.

Em outras palavras, a empresa cobrou a mais, fez burrada, roubou, sonegou, entregou serviço ruim? Vai ter que devolver tudo que pagaria em multa para o cliente, para nós. Reduzindo tarifas, elevando velocidades, reduzindo valores de contas e etc... Ou seja, fazendo com que a empresa que nos causa danos pague a quem SOFREU os danos e de forma coletiva.

Queria ver, depois disso, continuar esta farra de contas com valores errados, velocidade vergonhosa, planos caríssimos e etc...

Mas claro, para um governo cuja "lógica" é reduzir IPI (de forma irresponsável) de carros para elevar o de outros setores (como o de bebidas, microondas, etc) para que os "cofres públicos" - e consequentemente os da deputância -  não "sofram", é difícil acreditar que algo assim seria sequer discutido.

Enfim, apenas algumas idéias que, penso, valem ser discutidas.
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