"Investigação confirma que Israel atacou instalações da ONU em Gaza"
e
"Comitê da ONU denuncia centro secreto de interrogatórios israelense"
"Nações Unidas, 5 mai (EFE).- A ONU considerou Israel responsável por sete ataques contra escolas e instalações da entidade durante a ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza, nos quais o país usou fósforo branco e causou danos superiores a US$ 10 milhões, segundo um relatório de uma comissão do organismo divulgado hoje.
"A comissão considerou que o Governo de Israel é responsável pelos mortos e feridos dentro das instalações das Nações Unidas, assim como pelos danos físicos causados às instalações e propriedades da ONU neste incidente", afirma o documento."
Agora basta esperar o ataque Israelense, será que acusarão a ONU de ser anti-semita, com ofazem com todos os seus críticos, mesmo os Judeus que são anti-Israel?
Durante o Genocídio em Gaza, morreram pelo menos 50 nas instalações da ONU. Três delas, escolas. E uma clínica. Todos alvos legítimos, segundo Israel, que não respeita nada, não respeita a ONU, não respeita a Lei Internacional, não respeita a Convenção de Genebra ou os Direitos Humanos.
Quanto aos motivos para os ataques israelenses contra a indefesa Gaza, basta ver o saldo final.
Palestinos: 1400 mortos (pelo menos 300 crianças), 5 mil feridos
Israelenses: 13 civis feridos.
Realmente, o Hamas e os Palestinos são perigosíssimos!
Durante a análise da situação em Israel, os 10 analistas independentes do Comitê questionaram os representantes israelenses sobre a 'instalação 1391', situada em um local indeterminado de Israel e inacessível ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e aos advogados dos detentos.
O Comitê recebeu queixas de torturas, maus-tratos e condições de detenção deficientes nas instalações e pediu acesso ao CICV para todos os detentos da "instalação 1391".
Segundo as informações recebidas pelo Comitê Antitortura, alguns oficiais israelenses de Segurança submetem os presos palestinos a atos que violam a convenção contra tortura antes, durante e depois dos interrogatórios.
Não faltava mais nada para derrubar a imagem de democracia que inada persiste em Israel.
Primeiro forçaram, junto com os EUA, uma eleição na Palestina, vencida pelo Hamas. Israel não aceitou o resultado, ou seja, não aceitou a decisão soberana dos Palestinos, que elegeram democraticamente o Hamas.
Depois, tentaram proibir os partidos políticos Árabes em Israel e impedir a manifestação política de 20% da população. Numa dmeocracia séria, o parlamento é palco de debates. Em Israel, o Parlamento é só para os amigos genocidas. Felizmente, depois de muita pressão, os Árabes concorreram, com permissão da Superma Corte. Dado o isolamento que é imposto à Israel e ao boicote mundial, pensaram que talvez proibir até a manifestação política seria demais...
Na sequência, o ataque à liberdade de expressão, com a proibição de um grupo que luta contra o alistamento militar obrigatório, como mostrei aqui. A liberdade de expressão, pelo que se vê, não cegou ainda em Israel (mostrei algo sobre o assunto também aqui).
E, agora, finalmente revela-se o Estado terrorista, torturador. Não basta proibir, censurar, perseguir, prender... Agora também existme centros específicos para a tortura de presos Palestinos!
Não é a toa que o Sionismo foi, outrora, considerado Racismo, como mostrei aqui. Ainda o é por muitos!