Um absurdo.
Primeiro as ilegalizações, depois a vitória dos espanholistas do PSOE em aliança com o PP.
Falam de terrorismo enquanto se esquecem das políticas terroristas de Franco e das GAL, grupo fascista financiado pelo PSOE de Felipe Gonzáles. O Euskara regridirá, já é uma língua em perigo e sua importância, em um governo do PSOE, será menorainda.
Este novo governo impõe uma dura derrota aos nacionalistas, uma humilhação ao povo Basco e coloca me perigo seu patrimônio cultural
Primeiro as ilegalizações, depois a vitória dos espanholistas do PSOE em aliança com o PP.
Falam de terrorismo enquanto se esquecem das políticas terroristas de Franco e das GAL, grupo fascista financiado pelo PSOE de Felipe Gonzáles. O Euskara regridirá, já é uma língua em perigo e sua importância, em um governo do PSOE, será menorainda.
Este novo governo impõe uma dura derrota aos nacionalistas, uma humilhação ao povo Basco e coloca me perigo seu patrimônio cultural
Jamais teria sido Lehendakari sem essa medida de excepção da "democracia espanhola" que é a Lei de Partidos e sê-lo-á, ainda por cima, com o apoio da extrema-direita do PP. Anuncia repressão e uma saída “sem preço político”.
Patxi López começou a sua intervenção depois das 9h30. Dedicou as suas primeiras palavras, pronunciadas em euskara, a pedir unidade aos partidos para enfrentar os problemas do futuro, e também para mostrar a sua “alegria” pela exclusão da esquerda abertzale, defendendo que no pleno de hoje “estamos todos os que temos que estar”, numa curiosa interpretação da democracia.
“Alegro-me por não ver aqui ninguém que apoie o terrorismo”, manifestou López, que curiosamente esteve em Guadalajara apoiando os condenados dos GAL. De acordo com ele, o Parlamento surgido do apartheid é “um fiel reflexo da pluralidade da sociedade basca”, que “inclui todos e não marginaliza ninguém”.
Na suas primeiras palavras também disse que o seu “primeiro empenho” será “pôr fim à ETA”, tendo para isso pedido a colaboração de todas as forças parlamentares “sem excepção”, com o propósito de conceber uma “estratégia antiterrorista partilhada por todos os grupos desta Câmara” e lograr a sua “deslegitimação social”. “Podemos fazê-lo e devemos fazê-lo”, enfatizou.
Reforçar o autogoverno
O candidato do PSE, que intercalou breves alocuções em euskara no seu discurso, disse que a sua pretensão é “reforçar a nossa democracia e o nosso autogoverno” e iniciar um tempo “de avanço no projecto de modernização deste país, de aposta clara no seu desenvolvimento, de diálogo social para fazer frente à crise económica, de combate ao terrorismo em todas as frentes e de unidade de todas as forças políticas para consolidar a paz e a liberdade”.
Para isso, pediu “confiança para unir a sociedade basca, para acabar com a confrontação política e institucional e deixar para trás o tempo da divisão e dos blocos enfrentados”, de modo a “colocar as prioridades da política onde estão os problemas e as preocupações reais das pessoas”.
Pediu também confiança “para governar este país e fazer de Euskadi um país melhor, mais moderno e mais forte, na dianteira de Espanha e da União Europeia em desenvolvimento humano e bem-estar, em suma, para liderar um projecto colectivo que nos una a todos”.
Euskara
Em matéria de política linguística, López afirmou que vai derrogar “de imediato” diversos artigos do Curriculum basco que estabelecem o euskara como língua veicular do ensino, o que supõe uma regressão nos direitos do euskara como língua nacional basca.