domingo, 15 de novembro de 2009

Telefônica derrotada, vitória do Brasil

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Um pequeno post neste domingo de calor infernal para me juntar à comemoração pela derrota fantástica, nos acréscimos do segundo tempo da Telefônica!

A Vivendi, que já é parceira da GVT, conseguiu realizar uma manobra digna de nota e passou a perna na Telefônica, na ANATEL e no vendido ministro Hélio Costa.

Para aqueles que tem a sorte de contar com um serviço de qualidade, resta comemorar, e muito, pois a venda para a Telefônica seria o fim da qualidade da GVT, seria substituir este padrão pelo padrão Telefônica, ou seja, ser vítima do Slowly da empresa.
"No texto, o CEO da Vivendi, Jean-Bernard Lévy, afirma que a oferta pela GVT reflete a qualidade excepcional do operador e suas equipes. Com as soluções e produtos inovadores em telefonia e internet, a GVT tem o melhor desempenho, entre operadores brasileiros, de banda larga larga, informa o documento."

Não deu para o ministro vendido nem para a ANATEL, que havia colocado imposições de conto-de-fada para a Telefônica abocanhar e destruir a GVT.
"A Telefônica esperava comprar a GVT com nosso, o meu e o seu, dinheiro emprestado, através de uma operação com os bancos públicos (Brasil e Votorantim), já que até a Anatel tinha aprovado.
A agência tinha colocado algumas exigências de faz de conta para que a fusão acontecesse, como a manutenção de operações separadas por 5 anos. Para uma agência abduzida pelos interesses privados, nada diferente era esperado."
Impressiona que a Telefônica tenha a capacidade de capitalizar mais de 6 bilhões para destruir uma empresa rival mas não tenha mais do que míseros 700 milhões para investir em qualidade de seus produtos. tudo, vale lembrar, com a conivência da piada de agência regulatória conhecida como ANATEL.
 "Segundo o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, o valor de 50,50 reais por ação oferecidos pela operadora espanhola pela GVT era a oferta máxima que poderia ser feita pela empresa."
Fica com o Antonio Carlos Valente a dica: Que tal usar este dinheiro para investir em qualidade? Não precisa nem gastar 6 bilhões, talvez "só" com uns 4 ou 5 bilhões o serviço medíocre da empresa consiga pelo menos sair da lanterna da qualidade.

Mas, enfim, sabemos que este dinheiro será guardado e nada será feito. Para os usuários da GVT, a qualidade deve permanecer e até aumentar, para nós que sofremos com NET's da Vida ou Slowlys, cabe sonhar que um dia a GVT chegará até nossas casas com a certeza de que, até lá, seremos vítimas, mais do que clientes.
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