Mesmo em apenas 140 caracteres uma boa discussão se iniciou em torno da proposta de Evo Morales de um plebiscito latinoamericano contra as bases yankess na Colômbia.
@Caetano_Pacheco e @mauricioas eram os mais céticos, comentando sempre que nenhum país teria legitimidade para fazer nada contra a Colômbia ou que a colômbia faria o que quisesse pois era sua soberania em jogo - o que devo discordar, afinal, a presença de bases estrangeiras por si só se configura numa quebra da soberania - e, por fim, que a presença dos EUA seria apenas uma ameaça para àqueles de determinada ideologia, é apenas subjetivo.
Bem, discordei e continuo discordando frontalmente de tais argumentos, assim como o fizeram @Mingo_tome, @Mayroses e @dolphindilun.
Uma voz mais distanciada foi a de @nideoliveira77, mais contemporizadora.
A idéia do plebiscito pode ser interpretada de duas formas: Primeiro como uma forma direta de pressionar tanto Uribe quanto Obama e demonstrar o repúdio internacional. E, segundo, como forma de legitimar a luta contra as bases e a ingerência dos EUA e pressioanr até mesmo a OEA a agir, aí sim, com efeitos práticos.
é subjetivo. Tudo isso de nação beligerante e dominadora, assim como uma comparação com Honduras, é subjetivo. Ideológico. @caetano_pacheco 15 minutes ago from webNão estamos falando apenas da soberania da Colômbia, mas de uma questão de segurança regional e um problema regional. Pergunte a qualquer militar e ele lhe dirá que bases de nações historicamente hostis em território vizinho e próximo da fronteira são um perigo à segurança de um país.
[isso afeta todos os vizinhos] Como afeta? Objetivamente, não é fato. Tudo que pensamos sobre EUA é político/ideológico. @caetano_pacheco 20 minutes ago from webE o caso é este. Temos uma nação historicamente ligada à golpes e guerras "preventivas" fincando bases em um Estado reconhecido por seu desrespeito aos direitos humanos e inclusive por invasões a territórios de outros Estados (vide o caso da invasão de tropas colombianas no Equador) sob a bandeira de uma guerra contra o terror que pode abarcar todo o continente em um conflito.
Não se trata unicamente da soberania de um país que de antemão já abriu mão da mesma ao permitir as bases e e pôr o controle quase total de seus recursos nas mãos de interesses estrangeiros.é subjetivo. Tudo isso de nação beligerante e dominadora, assim como uma comparação com Honduras, é subjetivo. Ideológico. @caetano_pacheco 7 minutes ago from web
Pacheco, o problema é: No caso das Bases a Colombia é soberana, claro. Entretanto, isso afeta todos os vizinhos. Fato. @mingo_tome 14 minutes ago from TweetDeckA Colômbia se apresenta, hoje, como um perigo regional e tal questão deve ser tratada com seriedade.
Acho q/ lançar a ideia q/ Evo lançou é uma tentativa de pensar uma estratégia regional p/ superar o domínio eterno sobre a AL. @Mayroses 4 minutes ago from web
A proposta do Plebiscito de Evo Morales vai neste sentido, ele busca de cara demonstrar que os países da região e membros da ALBA não irão aceitar passivamente que um país vizinho se arme até os dentes e seja base para uma potência agressiva - e isto não é subjetivo, é histórico.
O que eu disse é que um referendo não só solaparia a sobernia do povo colombiano como é inviável politicamente. @flavio_as 1 minute ago from web
Estamos em um mundo cada vez menor e interligado, o que alguns chamam de soberania passa pelos interesses e pela segurança de outros. Este é o caso.mas todos sabemos que um plesbiscito não vai resolver a questão, ninguém aqui é criança para crer nisso. @dolphindiluna 10 minutes ago from TweetDeck
Pacheco, ninguem aqui defende intervenção onde que que seja.Isso é má interpretação do que Evo deseja de fato. Ele ñ é tolo. @mingo_tome 5 minutes ago from TweetDeckEnfim, a proposta de Evo vem no sentido de PRESSIONAR a Colômbia em um primeiro momento e, penso, em desdobramentos futuros, numa ação conjunta na OEA ou na UNASUL a fim de evitar que haja uma escalada militar na AL sob a desculpa da guerra contra o terror quando, na verdade, existe uma tentativa de cercar países considerados inimigos dos EUA como Venezuela, Equador e Bolívia.
3) No máximo, dá para fazer pressão internacional sobre a Colômbia. Reunir os países da AL e discutir como pressionar. @nideoliveira77 23 minutes ago from webÉ o velho Monroísmo e Corolário Roosevelt atacando a América Latina. Nada mais que a reedição de uma diplomacia intervencionista que conhecemos bem e que nos resultou numa bela Aliança para o Progresso: Ditaduras.
@caetano_pacheco Ninguem falou em "impor nossa vontade" a Colombia, e sim em pressioná-los. #diplomacia @mingo_tome less than a minute ago from TweetDeckProgresso para quem?
Plebiscito é forma de legitimar pressões e até sanções intl contra colômbia e demonstrar o repúdio da AL.É manobra política @Tsavkko 10 minutes ago from TweetDeckNão tomemos a idéia de Morales como um plebiscito específico, pode até acontecer! Mas a idéia passa pela pressão e condenação internacional.
O plebiscito foi jogar verde. A idéia é o repúdio. Isso é comprável. @Tsavkko 1 minute ago from TweetDeckE, tratando de tecnicidades, o plebiscito não precisa ser levado à frente necessariamente pelo governo brasileiro, mas pela sociedade civil, como foi o plebiscito da Vale.
O plebiscito ñ precisa ser como vc's pensam, pode ser levado pela sciedade civil. 5 minutes ago from @Tsavkko via TweetDeck
Exato!Pode ser feito pela sociedade civil, sim..é pressão. É dizer q/ não esta todo mundo topando o eterno jogo do império @Mayroses 2 minutes ago from web
Aliás, a posição da mídia neste caso é clara. O perpétuo alinhamento à potência do norte. Discordar dos desígnios divinos dos EUA - é a periferia feliz em satisfeita em adotar para si o Monroísmo já morto do norte - é loucura, radicalismo.
Interessante que alguém tenha encontrado algum "radicalismo de esquerda" nas verdades ditas na reunião da ALBA:
Um carta de Fidel Castro, lida por Chávez, reabriu o capítulo das más relações com os EUA, após uma pausa provocada pelo fim do mandato de do presidente George W. Bush.
"São óbvias as intenções do Império (EUA), desta vez sob o sorriso amável de um rosto afro-americano".
Os Estados Unidos "não podem conosco, saiba o senhor Obama, saiba o senhor Prêmio Nobel da guerra", disse Chávez.
"A América Latina será o segundo Vietnã", advertiu o boliviano Evo Morales.
Promoveram um golpe de Estado em Honduras (...), um acordo com a Colômbia que permite aos Estados Unidos o uso de sete bases militares, tudo isto após a posse de Obama, destaca a carta de Fidel Castro.