quinta-feira, 1 de abril de 2010

Protesto dos Professores e Bota-Fora do Serra

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Dia 31 de março, último dia de josé Serra como governado. Cerca de 15 mil professores, funcionários da saúde e outros trabalhadores e sindicatos presentes na Paulista, no MASP, para um "Bota-Fora", uma despedida alegre.

Os números da marcha são conflitantes, os 40 mil apresentados pelo Sindicato dos Professores é irreal, da mesma forma que os 500 do Uol ou os 3-8 mil da PM.

Os professores decidiram continuar a greve, os funcionários da Saúde manterão o estado de greve e toda a população comemora a saída do Vampiro Anêmico.
Menor que as demais manifestações, que chegaram a reunir 50 mil pessoas, a marcha da quarta foi prejudicada pelo feriado que se aproximava e também pelo medo de muitos de serem novamente vitimados pela violência extrema da polícia Serrista.
Acusando a greve de política, Serra e Paulo Renato continuam a se recusar a negociar. Serra saiu, e os professores continuam em greve contra a intransigência do governo.
No início da marcha, a PM isolava a rua, milhares de pessoas espremidas no vão-livre do MASP, impedidos por motos e PM's de se mexer e, do lado do parque Trianon, centenas de pessoas proibidas por um cordão humano da PM, de sequer atravessar a rua. Um claro e criminoso cerceamento do direito de ir e vir.
Aos poucos, porém, a multidão cresceu, pressionou e invadiu as duas pistas da Avenida Paulista e não havia nada que a PM pudesse fazer.
Fato marcante foi o repúdio, ao longo de toda a marcha, à Rede Globo. A repórter designada para mentir cobrir o protesto foi escorraçada pela multidão que a obrigou a se refugiar atrás do cordão de isolamento da PM, dentro da base destes. Só depois da marcha estar longe é que, escoltada por 8 PM's, a mentirosa repórter pôde ir embora.
Na República, link ao vivo da Globo foi forçado a se retirar da Praça pela população revoltada.

Fotos Uol e G1

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Repórter vai embora
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