sábado, 12 de junho de 2010

PT e PMDB: A Falácia das Alianças e a venda das bandeiras

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Depois das notícias de que o PT nacional passou por cima dos diretórios estaduais do PT Mineiro e do Maranhense para apoiar respectivamente Hélio "Telefônica" Costa e Roseana Sarney, comecei uma discussão no Twitter com o @fabriciovas sobre a necessidade real da aliança com o PMDB.

Concordamos com o fato de que uma aliança com o PMDB é necessária, pro mais detestável, mas discordamos na necessidade de alianças a qualquer preço, com qualquer um e, especialmente, com o sacrifício do PT regional.

De fato, a matemática é importante - e pelo visto o PT concorda que é mais importante até do que suas bandeiras -, mas eu me questiono se a venda de bandeiras pela matemática nos deixa com qualquer sobra. Só eu enxergo o problema com a idéia de "vender bandeiras para garantir uma matemática para aplicar bandeiras"? Se a bandeira foi vendida, o que sobra?

Lula trouxe avanços, claro, mas a que custo? Vale tudo?

A situação nestas eleições piorou. Temer é vice e o PMDB entrará de corpo e alma no governo.... Será?

Quem conhece o PMDB sabe que é um partido de caciques e oligarquias regionais que não tem nada em comum em termos ideológicos. Abarca desde um Requião até uma Roseana Sarney. É um partido que, por suas características, precisa estar colado ao poder para sobreviver. E assim vem fazendo.

Os defensores das alianças regionais dizem que é preciso fazê-las para garantir o apóio ao PMDB, mas eu questiono: Um partido que precisa do poder para viver e que está longe de ter qualquer unidade iria simplesmente ser oposição por ter a vontade de alguns caciques contrariadas? Iría o PT perder o PMDB do Rio por contrariar o de Minas?

Temer é vice, não nos esqueçamos, não já temos (o PT) de alguma forma algum apóio do PMDB graças à esta aliança?

Eu acredito que alguma alianças espúrias são necessárias, mas não concordo que valha tudo. Limites devem ser impostos. E acredito que os diretórios do PT do Maranhão e de Minas impuseram este limite - que fi desrespeitado pelo PT nacional.

Seria bom perguntar ao povo do Maranhão se eles acham que uma aliança com os Sarney faria a vida deles melhorar.

Quem não é do Maranhão dificilmente consegue entender o grau de rejeição à aliança com os Sarney. Uma coisa é uma aliança nacional, no Senado, outra é impor e referendar o atraso in loco. A esquerda do Maranhão - PT incluso - combatem Roseana e os Sarney em geral há décadas e em troca de uma frágil aliança nacional irão jogar fora todos os anos e sacrifícios dos militantes locais.

Se o PT não respeita sua militância, o que respeitará? O que é o PT sem sua militância? Quem defenderá as bandeiras restantes?

Falamos de um dilema, matemática versus bandeiras, mas no caso do PMDB eu não acredito que estamos dentro deste dilema propriamente dito. E o PP é um exemplo.

O  PP é o que há de pior no país, mas esteve ligado ao PT por 8 anos. Recebeu ministérios e benesses. Mas se recusa a apoiar o PT agora. PRefere o Serra ou a "independência". O que isto nos diz? O básico, não confie na direita, não confie em partidos venais. Com estes tipos, as alianças devem ser pontuais e estruturadas.

Voltemos ao PMDB, o partido do poder. Alguma dúvida de que, se a Dilma perder, o PMDB esquecerá qualquer aliança regional ou nacional e irá para junto do DemoTucanato - caminho inverso ao que fez com a primeira vitória do Lula, um precedente - e fingirá que o PT foi apenas um erro do passado? Se este cenário apocalíptico se confirmar, o PT não só vendeu bandeiras por matemática com um partido traidor - grande novidade! - mas também terá perdido Minas, Maranhão e quantos outros estados mais intervir para desrespeitar a base. E ainda terá perdido exatamente esta, a base.

Ao contrário do @fabriciovaz, eu não acredito que o Lula fosse sofrer qualquer impedimento ou fosse deixar de fazer qualquer mudança por causa do PMDB. Este partido se liga ao poder como lagartixa à uma parede. Seu apóio viria e ponto.


E, acima de tudo, acredito que existem alianças e alianças. Uma suposta governabilidade é válida frente à desgraça de um estado. Vamos vender o Maranhão para governar o Rio e São Paulo? O sacrifício de uns vale a alegria de outros? São todas questões complicadas... Mas acredito que inválidas quando se trata do PMDB.

Esse desespero por supostas maiorias é a desculpa perfeita para o apóio ao vale tudo, para o apoio às piores políticas, piores alianças e piores elementos. Aloprados, Mensalão e cia não vieram de graça, são reflexo da matemática frente às bandeiras. Até onde o PT e sua militância está disposta a ir?

Alianças são importantes, mas eu acho que bandeiras valem mais. O que acha o PT?

Mas, no caso do PMDB, reafirmo, as premissas estão erradas. O PMDB apoiará o PT de qualquer forma  - caso este vença as eleições - e aponto algumas questões também sobre o caráter (sic) do partido:

1. Michel Temer, como vice, garante o apoio já de algumas alas sigificativas e tb ataca a própria moral do partido: Iriam ser oposição com vice no governo?
2. O PT está "garantindo" lugares onde o PMDB já está "domesticado", como Rio, Maranhão e Minas;
3. PMDB precisa de poder, logo, apoiará o vencedor, a história prova;
4. PT perdendo, o PMDB irá para o governo de qualquer forma, nisso, o PT terá perdido eleições certas ou possíveis;
5. Num cenário pessimista, mais ideal que real, valeria este: O PMDB funciona como partido regional antes de nacional, são caciques e oligarquias regionais que só se unem quando há interesse mútuo. Se comprometer em nível regional NÃO garantiria, em tese, apóio nacional.

Dentre outros pontos que já foram levantados ao longo do texto.

É com vocês, militantes do PT.

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Comentários
14 Comentários

14 comentários:

Fabricio disse...

Hey Raphael!

Foi um grande prazer começar essa discussão contigo ontem no Twitter. E terei grande prazer em te responder aqui. Mais tarde farei isso, assim que estiver mais livre aqui. Mas antes de entrar na parte substantiva do debate, o conteúdo das questões, adianto desde já que desaprovo e não gostei das citações que fez das minhas tuitadas. Por um motivo simples, que alguém que está fazendo mestrado em Comunicação, como você, conhece melhor do que eu.

Tirar frases dos contextos, selecionar a citação apenas das minhas frases que você quer, não citar as suas (e mesmo se citasse, faria apenas das que quer), é caminho que invariavelmente leva o leitor a concordar com quem escreve e discordar de quem é citado. É problema conhecido na construção de um texto. Esse procedimento induz a interpretação sobre o que eu disse, minimiza a complexidade do raciocínio que estabeleci, esconde os pontos em que sua argumentação pode ter sido frágil. Inclusive as críticas que fiz, as cobranças incisivas de resposta que fiz porque você não respondia, e por aí vai.

Como comunicador, sinceramente, sugiro que não repita esse procedimento com futuros debatedores. Não acho um bom caminho, além de assimétrico. Mas dito isso, agradeço a oportunidade de debater no Twitter e como comecei dizendo, terei prazer de responder por aqui mais tarde.

Grande abraço,

FABRICIO

Marcelo Delfino disse...

Para essa questão das alianças PT-PMDB e PT-PP (que será desfeita se Francisco Dornelles virar vice de José Serra), tenho uma frase profética que o grande deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse ao vivo numa rádio do Rio de Janeiro:

"Se é para a esquerda governar com o programa da direita, qualquer hora a população achará melhor entregar o Governo para a direita. Pelo menos a direita é mais autêntica".

Já pensaram se a profecia se concretiza?

Raphael Tsavkko Garcia disse...

@Marcelo: Concordo plenamente com o Chico. Acredito que uma coisa são alianças pontuais - e necessárias - para garantir governabilidade, outra bem diferente é vender a alma. A linha entre um e outro é difícil de achar.

Raphael Tsavkko Garcia disse...

@Fabricio: Tentei contextualizar ao máximo os tuítes, mas nem que colasse absolutamente TODOS seria possível retomar o diálogo de forma perfeita. Mesmo uma entrevista sofre cortes, nada é repassado 100% como foi.

Busquei selecionar os tuítes que considerei mais significativos para o debate, você tem a mesma liberdade de comentar e passar os links - se for o caso - do que você considerou mais adequado, aqui é um espaço livre.

abraço

Fabricio disse...

Raphael,

O texto não precisava de falas tiradas de seus contextos. O texto se sustentaria sem isso. O único efeito dessas falas é sem querer, levar o leitor a previamente concordar com quem escreve. Esse é problema clássico da comunicação. Dizer que mesmo uma entrevista sofre cortes é sofrível do ponto de vista do comunicação, haja vista que respostas em uma entrevista podem desenvolver minimamente um raciocínio. Não como em um tuite de 140 caracteres tirado ao acaso, de acordo com as sua conveniências.

Outro absurdo até teórico do ponto de vista da comunicação na comparação com uma entrevista é o fato óbvio de que um entrevistador tenta instigar e provocar o entrevistado, não está rebatendo como em um debate. Portanto, é cristalino que não se aplica já que aqui você queria debater e portanto não poderia recriar a discussão sem alterar e manipular. Mesmo que sem intenção. Na entrevista, o entrevistador não está respondendo, percebe o problema básico de comunicação?

Por fim, reitero: quem pode definir se foi tirado do contexto é o comunicado, não o comunicador, ora. E como todo jornalista pego nessa situação, é mais fácil negar do que assumir o evidente. Tudo bem, faz parte. Só é bom lembrar que falas fora de contexto são problema da comuncaçao. Não consta q importe qual mídia: se no Twitter ou no jornal - que esse sim se estuda na faculdade.

Fabricio disse...

Bem, eu fiz uma resposta há dias, passei para o Raphael e até já avançamos a discussão por lá. Mas parece que ele não gostou da idéia de postar o link da resposta aqui, me dando assim espaço minimamente equânime e proporcional para resposta. Mais uma daquelas coisas que a gente também cobra da grande imprensa mas pelo jeito é difícil de fazer por si mesmo, sabe? Tal como não tirar frases de contexto.

Portanto, já que o Raphael não curtiu muito a idéia de mais essa regra de boa comunicação, registro aqui o link para minha resposta:

http://politicando.blog.br/?page_id=523

Raphael Tsavkko Garcia disse...

Você adora tirar conclusões, não?

Fabricio disse...

Conclusões? Boa fuga dessa vez! Onde estão as conclusões que eu tirei? Aponta aí, eu espero.

Você tirou frases minhas de contexto para construir seu texto como lhe convinha e não deu espaço equânime para resposta. São 2 fatos, não conclusões.

Que você criticaria isso se fosse feito pela grande imprensa do mal, aí sim sou eu que suponho. Então você é quem me diz: é fato ou estou errado?

Não acho e não disse que você é assim, que sempre faz isso. Eu disse que fez. E fez mesmo: está registrado aqui: no post e nos comentários. O comunicado disse claramente que foi distorcido - quer mais que isso? E o comunicado propôs resposta cujo link não foi publicado pelo comunicador. Diga onde estão as conclusões e não os fatos, hehe.

Raphael Tsavkko Garcia disse...

Sim, você está errado. Eu coloquei as frases no contexto que eu compreendi e achei devidos e quanto ao espaço, você fez uma postagem em seu blog, com a mesma liberdade que fiz no meu. Onde está o problema? Mas vocÊ gosta de tirar conclusões, porque a comunicação é assim ou assado, porque eu fiz ou deixei de fazer algo por esta ou aquela razão...

Honestamente? Minha resposta está aí encima. Uma aliança do PT com o PMDB em nível regional é criminosa, a greve de fome dos militantes está aí para provar e ponto final. Se você prefere fazer alianças com o capeta pra governar, boa sorte, eu não aceito. Não é à toa que não votarei na Dilma, pois não aceito a venda da ideologia.

Fabricio disse...

"Sim, você está errado" é ótimo, hehehe. Taxativo, gostei. Peremptório, sabe?

Alguém chega e diz cordialmente, em privado: "cara, você distorceu o que eu disse usando minhas frases fora de contexto". Você dá de ombros. Me restou sublinhar isso de público. Mas pra você, pouco importa se QUEM FOI CITADO está dizendo que foi distorcido, hehe. Provavelmente você deve saber melhor do que eu o que eu falei... claro. Ótima abertura a críticas, hein?

E sobre a minha resposta: se eu preciso explicar pra você onde está a importância de linkar minha resposta para que os seus leitores (que não conhecem meu blog) a vejam, bem, você realmente me surpreende. E se preciso explicar porque a exposição da resposta em condições de igualdade (não aqui no fim dos comentários) é algo importante, é caso perdido.

Digo "me surpreende" e "caso perdido" referindo-me, sim, aos princípios básicos de ética das comunicações. Você diz que eu tiro conclusões, mas com isso só tergiversa: qualquer estudante de comunicação ou pessoa que critica ou analisa meios de comunicação sabe bem. Primeiro, tirar frases de contexto é grave se o autor das frases se achar distorcido. E no caso, eu estou dizendo que fui! Como posso estar errado? Vc sabe mais do que eu o que quis dizer? Fantástico! Segundo: resposta a alguém que se citou deve ter espaço e exposição similar.

Sou eu quem tirou essas conclusões, de que isso é básico da ética das comunicações? Tem certeza, Raphael? Não fui não. Faculdades de jornalismo ensinam isso também. E não só elas. E por fim: não é verdade que eu tirei conclusões do "porquê" vc fez essas duas coisas. Eu disse apenas que fez. O porquê, aliás, não me interessa.

Na verdade, acho divertido você fazer aqui comigo o que tanto se critica na grande imprensa, hehe. Prova que reconhecer erro é mais díficil quando é no próprio quintal. Tanto que me divirto muito com você me citar no post e agora dizer que estou errado em falar que fui distorcido! Hehe, uma pérola, sem dúvida.

Raphael Tsavkko Garcia disse...

Existiam duas pessoas no conversa, ou eu não fazia parte? Ao passar para o meu blog eu usei a minha compreensão do que era relevante na conversa. eu não estava te entrevistando, eu não era um ator à parte da conversa, logo, tenho todo o direito de interpretar...

Sua resposta está linkada, ou você não colocou o link no seu comentário? Não vi necessidade alguma de linkar no post pois, com o debate, os comentários tornam-se tão ou mais importantes que o post em si... Estamos discutindo até agora questões de estilo, isso é ridículo.

E, isto aqui é um blog, um espaço livre onde eu exponho minhas opiniões, não é um jornal, não é uma revista, não segue nenhum padrão jornalístico internacional ou as regras de redação da Folha, meu caro. Logo, eu tenho uma maneira de escrever, de expor comentários e etc e não vejo motivos para mudar.

Seu blog foi linkado por você mesmo, pra mim está ok, e como parte da conversa expus a minha opinião do q era relevante. Tendencioso? Talvez. tirou do contexto? Pra vc sim, pra mim não.

Ah, e na grande mídia vocÊ não teria direito a comentar, rebater nem nada, simplesmente seria ignorado e, se houvesse espaço para comentários, provavelmente deletado. Mas aqui estamos...

Fabricio disse...

Hum, deixa ver: você tinha direito total de interpretar a conversa como quisesse. Não de expor de modo parcial e tendencioso. Interpretar é uma coisa, reproduzir alterando para fazer seu texto é outra.

Meu link está aqui sim, porque vc não achou necessidade de dar update no texto e colocar minha resposta, por exemplo. Claro: não achou necessidade de expor resposta com espaço equânime. Onde seus leitores iriam ver. Ou você acha que todos eles verão os comentários e caçarão meu link aqui no meio? Faz favor! É muita inocência ou desleixo. Porque não acredito ainda em má fé não. Simpatizo com seu blog e contigo para achar isso.

E você tem razão: estamos discutindo o que você chamou toscamente de "estilo". E é mesmo ridículo! Seria menos ridículo se você não tivesse montado um texto com frases e foto minhas, hehehe, até a minha cara tá lá! E de modo parcial, tendencioso, distorcido. Você acha que não distorceu... mas de novo: o alvo das citações diz que sim. Mas é claro, quando um democrata tão cristalino iria assumir em público que errou né? Mesmo o alvo das distorções, eu, dizendo publicamente: eu não quis dizer o que Raphael fez parecer. Seu post é maniqueísta: cria um estereótipo da opinião contrária, colocando a sua na sequencia, obviamente fortalecida. Como eu disse: lendo seu post como foi feito, até eu discordo das minhas citações!

Por fim: na grande mídia eu não perderia meu tempo com esse debate, porque não esperaria dela ética e bom trato. E olha que ela segue manuais. Coisas que espero de você, a despeito de aqui ser o seu blog e não a redação de um jornal ou revista. Tem coisa, Raphael, que não importa o veículo ou se tem regra obrigatória: a gente segue por princípio. Não sacanear interlocutor é uma delas.

A próxima vez que quiser citar texto e imagem de alguém, tenta ser mais corretinho ok? Quem sabe ajuda. Desta vez não foi. Ser o seu blog, sob suas regras, e não uma redação, te coloca fora dos princípios jornalísticos. Não fora da ética.

Raphael Tsavkko Garcia disse...

Vejamos, eu posso entender de um jeito... Mas tenho q postar de outro, do jeito que... você acha interessante? Não entendi bem a situação...

Eu acho A, mas vou postar B porque... porque mesmo?

A sua cara tá aí... Car,a se vc ñ quer sua cara bote uma foto fake no Twitter, afinal, as pessoas podem vê-lo por lá tb, sabia?

No mais, tendencioso ou não, é a vida, cada um acredita naquilo que quer...

Fabricio disse...

Sim, cada um acredita no que quer e tem o padrão ético que escolhe. O seu te permite fazer texto que altera o que eu disse e nem ficar corado de dizer aqui que acha bem normal. Claro, ninguém vai ler esses comentários mesmo: motivo pelo qual você relegou aqui minha resposta, será? E aliás, negar espaço real à resposta para quem te leu me distorcendo? wow, que padrão moral com o interlocutor! Será que ser correto com interlocutor não dava uma boa bandeira pra você defender entre aquelas genéricas que você não define? Era um começo, hein!

Agora vou te explicar, bem bonitinho: você pode entender A e escrever A! Olha que lindo: é só não dizer que fui eu que disse A. Que difícil né? Parece um exercício textual muito complexo! Imagina se alguém aprende esse exercício quase místico na comunicação! O que falar então de construir um texto tratando do assunto sem me citar, só fazendo referência ao nosso debate? Ou linkando meu twitter ao invés de citar? Não, deve ser uma opção textual muito complexa, altamente custosa. E fazer um update com o link da minha resposta, especialmente se eu estou dizendo que fui distorcido e não quis dizer aquilo que você publicou? Não, claro que não. Cada um acredita naquilo que quer, afinal...

E óbvio, o problema é a minha cara. tudo se resume a isso. A próxima vez vou botar uma foto mais bonitinha. Afinal o prebla não é a falta de ética de distorcer o que eu disse e não postar o link da minha resposta. O meu problema é minha imagem pública. Agora gozado: quem usou idéias minhas distorcidas para fazer contraponto maniqueísta? Eu não fiz isso! opa, quem está preocupado com imagem?
hum....

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