Parece até profético, mas em 8 de dezembro de 2009 eu
escrevi um post denunciando o descaso da prefeitura e do governo do Estado com as constantes enchentes e alagamentos na cidade.
São 40, 50, 60 pontos de alagamento, vias intransitáveis, lixo se espalhando - lembremo-nos sempre que Kassab tem, como esporte, cortar verba de coleta de lixo - e não raro temos pessoas perdendo casas para, depois, serem
brutalizadas e violentadas pela polícia e pela Guarda Civil quando resolvem protestar e se revoltar.
Entra ano, sai ano, a coisa continua a mesma ou piora. Às vezes a máfia DemoTucana decide ainda
alagar propositadamente áreas pobres da cidade, para fazer bonito às elites que trafegam pelas principais vias.
Em São Paulo a única coisa que melhora é o salário do prefeito e de seus secretários.
Escrevi ano passado:
Mais uma vez São Paulo se torna uma cidade
submersa. São mais de 63 pontos de alagamento na cidade, que virou um
rio só. Pelo Twitter, o @SPMetropole informa que Kassab, num rompante de
bondade, não irá
cobrar
as multas de quem não respeitou o rodízio. Faz sentido, nunca vi barco
participar de rodízio. Porque hoje um carro que tente atravessar a
Marginal tem que flutuar e ter motor de popa.
Este mesmo "prefeito", este palhaço do DEMO, teve a cara de pau de
anunciar na TV que o problema não era o lixo. Choveu
DEMAIS!
Realmente, talvez não seja o lixo acumulado pela falta de verbas, pela
contenção
de mais de 4 bilhões do nosso dinheiro para deus sabe o que - propina,
corrupção... bem, nada comum ao Demo -, o problema real é o lixo que
temos na prefeitura, sub-prefeituras e assembléia legislativa.
@Fangelico, via twitter, é
certeiro:
"SP de Kassab: R$ 126 milhões p/ publicidade; R$ 25 milhões
p/ obras e gerenciamento de áreas de risco
Culpa da chuva"
Mega investimento na imagem do cana... prefeito, que está
na lama e nada para realmente resolver algum problema na cidade.
E, mudando a data, temos um quadro absurdamente semelhante.
O que impressiona, aliás (apenas uma figura de linguagem, claro) é o nível do jornalismo (sic) da Folha ao relatar os alagamentos. Nem uma
palavra sequer dirigida ao verdadeiro (i)responsável: Kassab. Ou melhor, Aquassab.
A culpa deve ser da chuva. E só dela.