"Dershowitz: Palestinians ‘Played A Significant Role In The Holocaust’". When the Zionist lies and fabrications get that big, it tells me that they are desperate and nervous. They have to be. Perhaps Dershowitz did not bother to read Arendt's Eichmann in Jerusalem about Zionist-Nazi contacts.
Basicamente um Sionista estadunidense, Alan Dershowitz, advogado de O.J. Simpson - sim, o assassino famoso da esposa que escapou da cadeia - resolveu demonstrar todo seu desespero, e por consequência o desespero de Israel, e a necessidade urgente que Israel tem de tentar mostrar ao mundo que não é a genocida que todos conhecem ou, se isto não funcionar - como não vem funcionando - tentar atacar a credibilidade do outro lado para tentar fazer seus crimes parecerem menos terríveis.
O artigo linkado pelo The Angry Arab, escrito por Matt Duss, em sí, já é uma resposta ao sionista Dershowitz.
Para começar a conversa, o Grande Mufti de Jerusalém, Amin Al-Husseini, foi apontado e teve o cargo criado em 1921, especificamente pelo Mandato Britânico na Palestina, logo, o cargo, a posição, não tem qualquer ligação com a história Palestina e a autoridade do mesmo é questionável.
Nenhuma Palestino, historiador ou pessoa com um mínimo de inteligência e consciência nega ou pode negar o fato de que o Grande Mufti era simpatizante do Nazismo e de fato buscou acordos com Hitler. Mas daí a admitir que esta tentativa simboliza um apoio dos Palestinos em si ao Nazismo ou, pior ainda, um apoio dos Palestinos ao Holocausto.
O argumento largamente usado, batido, usado pelos Sionistas é o de que para muitos Palestinos, ainda hoje, o Mufti é visto como um herói. Só esquecem de dizer que é visto como um herói por ter tentando, da maneira que achou melhor, evitar que Israel fosse fundada, que os Palestinos sofressem o genocídio que sofrem hoje. Os métodos foram errados? Sem dúvida, mas para milhares de Palestinos humilhados dia após dia, é um alento que alguém tenha tentado, não importa como.
É típico de Sionistas - estes sim apoiaram o Nazismo, qualquer pessoa que tenha lido Hannah Arendt ("Eichmann em Jerusalém") sabe da história - buscar se legitimar atacando o outro lado, a credibilidade do outro lado, dos Palestinos, quando eles próprios não tem mais qualquer argumento.
Nós sofremos o Holocausto, logo, podemos fazer o mesmo com vocês!
Nós sofremos o Holocauso, logo, isto justifica qualquer ação nossa, não importa se igual ao dos nossos algozes!
Seu antigo líder - não importa se nomeado pela Grã Bretanha e não legitimamente por vocês - apoiava Hitler, logo, é justificável cometer um genocídio contra vocês!
E outros argumentos típicos.
"There is little doubt that Husseini had extreme, racist views of Jews, and that he gave support to the Nazis in hopes of gaining advantage against the British and Zionist forces in Palestine. What this specifically has to do with Israeli settlement activity in East Jerusalem, however, is less clear."A declaração absurda de Dershowitz só não é simplesmente risível e descartável como bravata nazi-sionista porque é perigosa, vergonhosa e revoltante!
"The truth is that the Palestinian leadership, supported by the Palestinian masses, played a significant role in Hitler's Holocaust."
Em primeiro lugar, é risível, e concordo com o artigo de Matt Duss, acreditar que os Nazistas precisariam ou buscariam apoio de Palestinos - uma raça inferior - para realizar o trabalho dos Alemães.
Em segundo lugar, o apoio de um líder imposto - mesmo que aceito por alguns - não significa apoio de toda a população
E, mais importante, em terceiro lugar, se vale o argumento de que, nos anos 40 um líder apoiou o Nazismo e então todo o povo merece sofrer até hoje, então vale também perseguir e matar os alemães de hoje porque, no passado, seus avôs e bisavôs (e porque não avós e bisavós) apoiaram ou, ao menos, se omitiram face ao Nazismo.
Por qualquer ângulo que se olhe a tentativa Sionista de justificar o genocídio Palestino é risível e não se sustenta. Matemos então os Alemães de hoje pelo apoio que deram no passado ao Nazismo (claro que estou exagerando para mostrar o ponto). Matemos então todos os Russos de hoje pelo que Stálin fez no passado. E continua...
Tudo que Dershowitz consegue "provar" é o fato comum e conhecido de que o Mufti era simpáticos aos Nazistas mas, de forma alguma, que os Palestinos, enquanto massa, povo, tenham feito qualquer coisa contra os Judeus senão em defesa de sua própria terra e não em defesa de uma ideologia de ódio que, por outro lado, os Sionistas defendem até hoje.
Se por um lado os Sionistas se consideram no direito divino de ter e dominar a Palestina - porque um livro assim o diz e um suposto deus -, os Palestinos tão somente são donos da terra e defendem este direito com unhas e dentes.
É o fanatismo, a religião, a ideologia supremacista contra a mera realidade, o fato, o justo.
A tentativa dos Sionistas de ligar os Palestinos à Hitler, logo, ao Holocausto, não passa de uma torpe maneira de querer legitimar o genocídio que cometem contra o povo local. Algo como um genocídio legitimar outro. De início a idéia soa como estúpida. No fim das contas ela é estúpida.
Aliás, cabe ainda um adendo, o fato de uma personalidade, um líder - mesmo que imposto pela Grã Bretanha, no caso do Mufti de Jerusalém - apoiar um líder Nazista não significa apoio da população à esta ideologia. Se assim fosse o Nazismo teria triunfado dado que Chamberlain, Premier Britânico, considerava Hitler um homem de paz: "Hitler is a man of peace", disse uma vez.
Seriam os Britânicos Nazistas porque seu líder nutria alguma simpatia por Hitler ou, ao menos, o considerava honesto e homem da paz? Sem dúvida que não.
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Atualização em Outubro de 2023:
Reli o texto e, mais maduro, notei que usei algumas expressões que não contribuem com o debate, como "Nazi-Sionistas" e as editei - ficando apenas "sionistas", que é mais que suficiente. Assim como apaguei uma bandeira de Israel com a suástica por entender que pese as políticas de extermínio de Israel, nem todos os cidadãos apoiam tais políticas.
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Um artigo do Laerte Braga, já antigo, tem, porém, grande relevância ao assunto e copio algumas partes:
"Os bombardeios do nazi/sionismo contra Gaza e o povo palestino são assassinatos frios, premeditados e sem a menor preocupação com a dor, o sofrimento e os direitos de um povo, o palestino. Sionistas acham-se superiores, ungidos por Deus e detêm o controle de boa parte da economia mundial, logo, subjugam nações, governos e silenciam pessoas.
O que acontece em Gaza é um exercício de barbárie e não fica nada a dever às práticas hitleristas, pelo contrário, parece que o aprendizado nos campos de concentração aperfeiçoou o caráter boçal do sionismo. Estão usadas armas com tungstênio e fósforo que se acertam uma pessoa acima do abdômen não tem qualquer chance de sobrevivência. [...]
Os sionistas avocam a si a condição de perseguidos ao longo da história da humanidade e cobram juros de sangue e barbárie por isso. Como se fossem os únicos.
Assassinam, estupram, torturam em nome do direito de existirem, eliminando o outro. São bestas sanguinárias escoradas no poder da maior potência militar do mundo, os EUA.
Norte-americanos e ingleses (colônia européia dos EUA) recusaram-se a votar a proposta dos países árabes para o cessar fogo exigindo que o Hamas parasse de lançar foguetes caseiros sobre Israel. Legítima defesa só para os sionistas donos dos bancos e das grandes empresas que financiam campanhas políticas, inclusive a de Barak Obama.
Chamam isso de civilização. Sentem-se e procedem como “povo superior”. Tem os que se deixam encaçapar em trocas inocentes de bombons na sociedade foto montada e onde os banheiros têm sabonetes que eliminam "bactérias palestinas", "bactérias latinas", "bactérias africanas", etc.
São só assassinos, genocidas. Transformam humanos em massas inertes nos congestionamentos do ano novo e se estarrecem com os cachorrinhos perdidos nas estradas e o desespero dos donos. O dono desse pé na foto acima está longe, não importa. Não percebem que agem em todos os cantos do mundo e estendem suas garras e sua suástica em forma de estrela de davi para “curar” os inferiores do mal do “sentir emoções”."