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quarta-feira, 14 de abril de 2010

A expulsão programada de Palestinos, limpeza étnica final

Ao mesmo tempo em que vejo um programa da GloboNews sobre o Apartheid na África do Sul, leio as notícias sobre o Apartheid Palestino e me impressiono com as notáveis semelhanças - assim como as semelhanças com o Holocausto.

Entrará em vigor uma nova ordem militar Israelense que considera como "infiltrados" todo e qualquer palestino que viva na Cisjordânia e não tenha uma permissão israelense válida.

O que seria esta "permissão" ninguém sabe.

Basicamente TODO e QUALQUER Palestino pode ser preso por anos a fio sem qualquer acusação - na verdade isto já acontece, apenas será institucionalizado - e, pior, poderá ser expulso da Cisjordânia apenas pela vontade de Israel em expulsá-lo.

A medida, inicialmente, visa expulsar estrangeiros e àqueles Palestinos que não tenham nascido na Cisjordânia mas morem por lá. Enfim, uma forma de limpar o terreno para preparar o genocídio final.

Em um documento, as ONGs exortaram o Ministério da Defesa a atrasar a entrada em vigor do ordem, que transformará todos os moradores da Cisjordânia em potenciais criminosos que podem ser aprisionados até sete anos ou deportados desse território.
Destinada a impedir as infiltrações no território ocupado, a ordem define todos os residentes palestinos desse território como "infiltrados".
"As ordens mudam a definição de infiltrados, e de fato, se aplicam a todo o que se encontre na Cisjordânia e não tenha uma permissão israelense, embora não defina o que Israel considera como permissão válida", declaram.
A ONG acrescenta que a grande maioria dos habitantes da Cisjordânia, onde moram 2,5 milhões de habitantes, nunca se lhes requererá nenhum tipo de permissão para morar ali.
As organizações denunciam que a atual política será empregada inicialmente com os palestinos que se encontram na Cisjordânia e que Israel quer transferir para a Faixa de Gaza, apesar do fato de que muitos deles nasceram na Cisjordânia ou se assentaram ali de forma legal.
Também tenta expulsar estrangeiros casados com palestinos da Cisjordânia que estão no exterior, situação que afeta dezenas de milhares pessoas.
"Em todo caso, a definição de infiltrado expõe o indivíduo a penas de entre três e sete anos de prisão e poderia a princípio ser aplicada a qualquer pessoa que o Exército considere, incluindo israelenses e internacionais que estejam presentes na Cisjordânia", assegura o comunicado.
Gaza é um Campo de Concentração que não deixa nada a dever aos campos criados por Hitler. Mas não satisfeita em apenas torturar e matar a população de Gaza, Israel agora deu mais um passo na sua luta para eliminar da terra qualquer resquício Palestino. O genocídio continua e o mundo parece não se importar.

O objetivo agora é limpar a Cisjordânia, transferindo os indesejados para Gaza, para o Campo de Concentração à céu aberto.

Da mesma maneira que os sul-africanos negros foram removidos de suas casas e cidades para guetos, Israel repete o governo supremacista do Apartheid e "limpa" o terreno expulsando os indesejados - seres inferiores dentro do ideário que faria Hitler bater palmas.

A África do Sul criou Bantustões, territórios isolados onde os negros eram mantidos presos, como gado. Israel faz o mesmo. Isola Gaza e remove - ou tenta remover - a população local das áreas para as quais quer se expandir e os joga em guetos, em Bantustões.

A diferença entre a África do Sul e Israel não está na ideologia neonazista, na idéia de eliminação dos inferiores, na expulsão nem no modus operandi típico de humilhações diárias, assassinatos, perseguição... A diferença está apenas na resposta internacional.
Uma nova ordem militar de Israel permitirá capturar e deportar todo palestino residente no território ocupado da Cisjordânia que não tenha uma "permissão" emitida pelas autoridades israelenses, denunciaram ONGs locais neste domingo (11/4). A nova ordem entrará em vigor na próxima terça-feira (13/4) e sua redação é tão genérica que, teoricamente, permitirá ao exército israelense deportar todos os habitantes palestinos da Cisjordânia, afirmam as ONGs israelenses Hamoked e o Centro para a Defesa do Indivíduo.
Enquanto a África do Sul foi isolada - suas seleções nacionais sequer podiam jogar com outras, havia um embargo internacional para pressionar pelo fim do regime segregacionista - Israel continua posando de inocente, continua fingindo ser um Estado decente, um Estado que tem condições morais de se relacionar com outros.

Israel, pela conivência dos EUA e outros aliados, e valendo-se da memória do Holocausto - o qual reproduz com fiel semelhança ao mesmo tempo em que estupra a memória dos mortos -, permanece intransigente, certo de sua segurança enquanto lança bravatas, se diz democrática e mata, humilha, tortura, prende e arrasa com o povo Palestino.

Israel é um Estado Genocida e talvez seja tarde demais para o povo palestino quando o mundo abrir os olhos.

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sionismo e Nazismo: A legitimação do Genocídio [2] [Update]


Eu deixei passar algo extremamente importante que me foi lembrado pelo comentário anônimo logo abaixo do post original sobre a aliança entre Nazistas e Sionistas, o Acordo Haavara e a consequênte criação da Empresa Haavara. Além disso, preferi não entrar na questão do apóio mais pesado dos Sionistas ao Nazismo, dos acordos firmados.

O Acordo Haavara (Havaara Agreement, do hebraico "Ha'avara", que significa "Transferência") foi um acordo firmado em 25 de agosto de 1933 entre o governo judeu na Palestina (Agência Judaica) e o regime Nazista para a transferência de Judeus da Alemanha Nazista para a então Palestina sob governo britânico e durou até 1939.

Cerca de 50-60 mil judeus foram transferidos durante o período de vigência do acordo que ainda criou uma empresa especificamente para cuidar das transferências, em 1935.
"Que a colaboração dos dirigentes sionistas com os nazistas está amplamente documentada e que o exemplo mais revelador foi o de Rudolf Kastner, vice-presidente da Organi-zação Sionista, que negociou com Eichmann. Que a Gestapo, em 1935, expediu uma circular à polícia alemã dizendo que os sionistas não deveriam ser tratados com o mesmo rigor que os demais judeus. Que dirigentes sionistas romperam o boicote antifascista mundial contra Hitler através das companhias Haavara e Paltreu, cujo empreendimento teve a participação de futuras autoridades de Israel como Ben Gurión, Moshé Sharret (ou Moshé Shertok), Golda Meir e Levi Eshkol."
No processo de transferência os judeus eram expropriados de todas (ou quase todas) as suas posses, que ficavam nas mãos dos Nazistas para, depois, serem revertidas em bens exportados da Alemanha para a Palestina. Foram trasnferidos cerca de 139.5 milhões de Marcos (Reichsmark) em bens de consumo , máquinas, fertilizante e etc até 1939 da Alemanha Nazista para a Palestina.

Goods worth a total of 139.5 million Reichsmark were transferred by 1939
Para facilitar e supervisionar as transferências de bens e aconselhar os Judeus Alemães em processo de transferência foi fundada também a Paltreu, descrita na circular 54/1933 do Ministério de Finanças do Reich.
The "Palestina-Treuhandstelle zur Beratung deutscher Juden GmbH" [Paltreu, Palestine Trust Office for Advice to German Jews] has been founded in Berlin, Friedrichstrasse 218, to advise German Jews in matters concerning this form of capital transfer to Palestine. I request that particular attention is to be drawn to this organization when authorization [for capital transfer to Palestine] is being granted.
É emblemática a colaboração entre Nazistas e Sionistas, inclusive de grandes personalidades do futuro estado de Israel, como Ben Gurion e Golda Meir e o incentivo até de organizações sionistas à utilização, por exemplo, da estrela amarela imsposta por Hitler aos judeus. Elogios à ascensão de Hitler eram comuns durante os anos 30, os Sionistas viam nele um líder capaz de ajudá-los na conquista da Palestina e de seu sonhado Estado. Vê-se, enfim, que os Sionistas - conscientes ou não - contribuíram para a manutenção de Hitler no poder e para o futuro Holocausto.
Algumas organizações sionistas viram a ascenção de Hitler e o Terceiro Reich na Alemanha com bons olhos, chegando-o a elogiá-la como uma forma de renascimento da vida nacional alemã que os judeus deveriam se espelhar. Na época entre a ascenção de Hitler ao poder e a Segunda Guerra Mundial a Alemanha nazista ainda não cogitava o extermínio físico dos judeus que viviam sob seu domínio, e tentou a tática da 'dessamilição' cultural, de forma a acentuar a identidade religiosa dos judeus que viviam na Alemanha. Robert Weltsch, editor-chefe do jornal sionista Jüdische Rundschau, uma publicação voltada para a comunidade judaica alemã, incentivava entusiasticamente seus leitores a utilizarem a Estrela Amarela imposta por Hitler: 'Use-a com orgulho, a Estrela Amarela!'. Nessa mesma época a circulação do jornal de Weltsch subiu de por volta de 5 a 7 mil exemplares para 40 mil.
Emblemática foi, em 1935, a chegada do navio Tel Aviv - com passageiros judeus - ao porto de Haifa vindos de Bremenhaven e capitaneados por um membro do Partido Nazista e tendo no mastro a bandeira do mesmo Partido Nazista.
Não surpreende, pois, que em 1941 Itzhak Shamir, do Likud, tenha firmado um novo acordo ao Terceiro Reich, um pacto militar cuja base era o apóio dos Sionistas à Alemanha Nazista e a fundação de um Estado sob o controle destes na Palestina. Shamir, aliás, que nunca foi boa figura, foi um reconhecido terrorista responsável inclusive pelo assassinato do Ministro Britânico para o Oriente Médio, Lord Moyne (1942) e do Conde Bernadotte, mediador sueco da ONU (1948).
The NMO ("National Military Organization" [Irgun Zvai Leumi]), which is very familiar with the good will of the German Reich government and its officials towards Zionist activities within Germany and the Zionist emigration program, takes that view that:
1. Common interests can exist between a European New Order based on the German concept and the true national aspirations of the Jewish people as embodied by the NMO.
2. Cooperation is possible between the New Germany and a renewed, folkish-national Jewry [Hebr_ertum].
3. The establishment of the historical Jewish state on a national and totalitarian basis, and bound by treaty with the German Reich, would be in the interest of maintaining and strengthening the future German position of power in the Near East.
Em 1944, outro acordo com o Reich, entre Ben Gurion e Adolf Eichmann no qual os Sionistas prometiam manter silêncio sobre a morte de 800 mil judeus húngaros em troca da libertação de 600 líderes sionistas presos que seriam posteriormente enviados à Palestina.

Mussolini, por sua vez, gostava bastante dos Sionistas, tendo inclusive organizado esquadrões de jovens Sionistas, o grupo Betar, sob a liderança do fascista Menachen Begin.

Mais informações sobre a colaboração entre os Sionistas e Hitler podem ser encontradas no livro de Ralph Schoemann, disponível neste link, "The Hidden History of Zionism".




Enfim, todo este périplo tem por objetivo desmascarar as lideranças Sionistas e demonstrar como o Estado de Israel não só se valeu de inúmeros atos e atentados terroristas para ser fundado e se tornar o que é hoje, mas também jamais teria sido bem sucedido em sua fundação sem os inúmeros acordos e alianças com Hitler.

Dentre as alianças a vista grossa no massacre de milhares de judeus na Europa e apoio à Hitler durante toda a sua "carreira". Enfim, o Holocausto não só foi fruto da mente perturbada de Hitler mas também fruto do apoio dado pelos Sionistas ao regime. A desculpa hoje usada para massacrar Palestinos, a carta branca cujo nome é Holocausto, nada mais é que uma farsa.

O Holocausto foi um dos episódios mais terríveis da história da humanidade, isto é indiscutível e a negação de tal fato intolerável, mas não podemos esquecer que os fundadores de Israel e importantes lideranças ate hoje do Estado de Israel, o Sionismo em si, a ideologia sob a qual está fundada o Estado, foram também importantes, senão imprescindíveis à política de Hitler, à preparação e execução do Holocausto.

O post anterior sobre as alianças de Hitler e dos Sionistas tocava na questão da aliança do Mufti de Jerusalém, Palestino, com Hitler, fato inegável, mas ainda mais profunda foram as alianças dos Nazistas com os Sionistas que tornaram possível o Estado de Israel e as transferências iniciais de judeus para a Palestina.

Os Sionistas, tanto quanto Hitler, são os responsáveis pelo Holocausto e pela morte de milhões de judeus inocentes.

Circular 54/1933 of the Reich Ministry of Finance, August 28, 1933

To further the cause of Jewish emigration to Palestine through allocation of the necessary sums of money, without putting too much strain on the currency reserves of the Reich and simultaneously increasing German exports to Palestine, an agreement has been reached with the appropriate Jewish authorities. It is based on the following conditons:
Emigrants on whose behalf the Emigration Advisory Office confirms that further sums of money are necessary and adequate for the purpose of starting a new life in Palestine, and that the minimum amount of 1000 PP [Pal. Pounds] required for immigration into Palestine is insufficient, may be granted an additonal sum in excess of the 15,000 RM on condition that it is paid at the Reichsbank into the Special Account I of the Bank of the Temple Corporation [German colonists bank in Palestine] and credited to a trust company in Palestine specially set up for this purpose (or to the Anglo-Palestine Bank unti the Jewish trust company has been set up). A total sum of 3 million RM has been designated initally for this Special Account I and for a Special Accout II mentioned below; it is to be operated by the Temple Bank as a trust account for the above mentioned Jewish Trust Company. This account is to be used to pay for German goods delivered to Palestine. Emigrants will be paid the equivalent of their deposits by the Palestine trust company according to the funds available from the sale of German goods to Palestine. This will occur in the order and proportion of the payments made into the Special Account I and paid out in Palestine Pounds. The "Palästina-Treuhandstelle zur Beratung deutscher Juden GmbH" [Paltreu, Palestine Trust Office for Advice to German Jews] has been founded in Berlin, Friedrichstraß 218, to advise German Jews in matters concerning this form of capital transfer to Palestine. I request that particular attention is to be drawn to this organization when authorization [for capital trnasfer to Palestine] is being granted. Furthermore, a Special Account II has been opened at the Reichsbank on behalf of the bank of the Temple Organization. On application the exchange regulation authorities may grant permission to German Jewish nationals, who have not yet emigrated but who are already planning a new existence in Palestine, to deposit up to 50,000 RM per person into this account (and similarly credit it to a German-Jewish trust company to be founded in Palestine or to the Anglo-Palestine Bank Ltd. until this has been founded).

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Atualização em Outubro de 2023:

Reli o texto e, mais maduro, notei que usei algumas expressões que não contribuem com o debate, como "Nazi-Sionistas" e as editei - ficando apenas "sionistas", que é mais que suficiente. Assim como apaguei uma bandeira de Israel com a suástica por entender que pese as políticas de extermínio de Israel, nem todos os cidadãos apoiam tais políticas.

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sionismo e Nazismo: A legitimação do Genocídio

Os Sionistas se superam dia após dia. Veja o que é possível encontrar no The Angry Arab:
"Dershowitz: Palestinians ‘Played A Significant Role In The Holocaust’". When the Zionist lies and fabrications get that big, it tells me that they are desperate and nervous. They have to be. Perhaps Dershowitz did not bother to read Arendt's Eichmann in Jerusalem about Zionist-Nazi contacts.

Basicamente um Sionista estadunidense, Alan Dershowitz, advogado de O.J. Simpson - sim, o assassino famoso da esposa que escapou da cadeia - resolveu demonstrar todo seu desespero, e por consequência o desespero de Israel, e a necessidade urgente que Israel tem de tentar mostrar ao mundo que não é a genocida que todos conhecem ou, se isto não funcionar - como não vem funcionando - tentar atacar a credibilidade do outro lado para tentar fazer seus crimes parecerem menos terríveis.

O artigo linkado pelo The Angry Arab, escrito por Matt Duss, em sí, já é uma resposta ao sionista Dershowitz.

Para começar a conversa, o Grande Mufti de Jerusalém, Amin Al-Husseini, foi apontado e teve o cargo criado em 1921, especificamente pelo Mandato Britânico na Palestina, logo, o cargo, a posição, não tem qualquer ligação com a história Palestina e a autoridade do mesmo é questionável.

Nenhuma Palestino, historiador ou pessoa com um mínimo de inteligência e consciência nega ou pode negar o fato de que o Grande Mufti era simpatizante do Nazismo e de fato buscou acordos com Hitler. Mas daí a admitir que esta tentativa simboliza um apoio dos Palestinos em si ao Nazismo ou, pior ainda, um apoio dos Palestinos ao Holocausto.

O argumento largamente usado, batido, usado pelos Sionistas é o de que para muitos Palestinos, ainda hoje, o Mufti é visto como um herói. Só esquecem de dizer que é visto como um herói por ter tentando, da maneira que achou melhor, evitar que Israel fosse fundada, que os Palestinos sofressem o genocídio que sofrem hoje. Os métodos foram errados? Sem dúvida, mas para milhares de Palestinos humilhados dia após dia, é um alento que alguém tenha tentado, não importa como.

É típico de Sionistas - estes sim apoiaram o Nazismo, qualquer pessoa que tenha lido Hannah Arendt ("Eichmann em Jerusalém") sabe da história - buscar se legitimar atacando o outro lado, a credibilidade do outro lado, dos Palestinos, quando eles próprios não tem mais qualquer argumento.

Nós sofremos o Holocausto, logo, podemos fazer o mesmo com vocês!

Nós sofremos o Holocauso, logo, isto justifica qualquer ação nossa, não importa se igual ao dos nossos algozes!

Seu antigo líder - não importa se nomeado pela Grã Bretanha e não legitimamente por vocês - apoiava Hitler, logo, é justificável cometer um genocídio contra vocês!

E outros argumentos típicos.

"There is little doubt that Husseini had extreme, racist views of Jews, and that he gave support to the Nazis in hopes of gaining advantage against the British and Zionist forces in Palestine. What this specifically has to do with Israeli settlement activity in East Jerusalem, however, is less clear."
A declaração absurda de Dershowitz só não é simplesmente risível e descartável como bravata nazi-sionista porque é perigosa, vergonhosa e revoltante!
"The truth is that the Palestinian leadership, supported by the Palestinian masses, played a significant role in Hitler's Holocaust."

Em primeiro lugar, é risível, e concordo com o artigo de Matt Duss, acreditar que os Nazistas precisariam ou buscariam apoio de Palestinos - uma raça inferior - para realizar o trabalho dos Alemães.

Em segundo lugar, o apoio de um líder imposto - mesmo que aceito por alguns - não significa apoio de toda a população

E, mais importante, em terceiro lugar, se vale o argumento de que, nos anos 40 um líder apoiou o Nazismo e então todo o povo merece sofrer até hoje, então vale também perseguir e matar os alemães de hoje porque, no passado, seus avôs e bisavôs (e porque não avós e bisavós) apoiaram ou, ao menos, se omitiram face ao Nazismo.

Por qualquer ângulo que se olhe a tentativa Sionista de justificar o genocídio Palestino é risível e não se sustenta. Matemos então os Alemães de hoje pelo apoio que deram no passado ao Nazismo (claro que estou exagerando para mostrar o ponto). Matemos então todos os Russos de hoje pelo que Stálin fez no passado. E continua...

Tudo que Dershowitz consegue "provar" é o fato comum e conhecido de que o Mufti era simpáticos aos Nazistas mas, de forma alguma, que os Palestinos, enquanto massa, povo, tenham feito qualquer coisa contra os Judeus senão em defesa de sua própria terra e não em defesa de uma ideologia de ódio que, por outro lado, os Sionistas defendem até hoje.

Se por um lado os Sionistas se consideram no direito divino de ter e dominar a Palestina - porque um livro assim o diz e um suposto deus -, os Palestinos tão somente são donos da terra e defendem este direito com unhas e dentes.

É o fanatismo, a religião, a ideologia supremacista contra a mera realidade, o fato, o justo.

A tentativa dos Sionistas de ligar os Palestinos à Hitler, logo, ao Holocausto, não passa de uma torpe maneira de querer legitimar o genocídio que cometem contra o povo local. Algo como um genocídio legitimar outro. De início a idéia soa como estúpida. No fim das contas ela é estúpida.

Aliás, cabe ainda um adendo, o fato de uma personalidade, um líder - mesmo que imposto pela Grã Bretanha, no caso do Mufti de Jerusalém - apoiar um líder Nazista não significa apoio da população à esta ideologia. Se assim fosse o Nazismo teria triunfado dado que Chamberlain, Premier Britânico, considerava Hitler um homem de paz: "Hitler is a man of peace", disse uma vez.

Seriam os Britânicos Nazistas porque seu líder nutria alguma simpatia por Hitler ou, ao menos, o considerava honesto e homem da paz? Sem dúvida que não.

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Atualização em Outubro de 2023:

Reli o texto e, mais maduro, notei que usei algumas expressões que não contribuem com o debate, como "Nazi-Sionistas" e as editei - ficando apenas "sionistas", que é mais que suficiente. Assim como apaguei uma bandeira de Israel com a suástica por entender que pese as políticas de extermínio de Israel, nem todos os cidadãos apoiam tais políticas.


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Um artigo do Laerte Braga, já antigo, tem, porém, grande relevância ao assunto e copio algumas partes:

"Os bombardeios do nazi/sionismo contra Gaza e o povo palestino são assassinatos frios, premeditados e sem a menor preocupação com a dor, o sofrimento e os direitos de um povo, o palestino. Sionistas acham-se superiores, ungidos por Deus e detêm o controle de boa parte da economia mundial, logo, subjugam nações, governos e silenciam pessoas.

O que acontece em Gaza é um exercício de barbárie e não fica nada a dever às práticas hitleristas, pelo contrário, parece que o aprendizado nos campos de concentração aperfeiçoou o caráter boçal do sionismo. Estão usadas armas com tungstênio e fósforo que se acertam uma pessoa acima do abdômen não tem qualquer chance de sobrevivência. [...]

Os sionistas avocam a si a condição de perseguidos ao longo da história da humanidade e cobram juros de sangue e barbárie por isso. Como se fossem os únicos.
Assassinam, estupram, torturam em nome do direito de existirem, eliminando o outro. São bestas sanguinárias escoradas no poder da maior potência militar do mundo, os EUA.

Norte-americanos e ingleses (colônia européia dos EUA) recusaram-se a votar a proposta dos países árabes para o cessar fogo exigindo que o Hamas parasse de lançar foguetes caseiros sobre Israel. Legítima defesa só para os sionistas donos dos bancos e das grandes empresas que financiam campanhas políticas, inclusive a de Barak Obama.

Chamam isso de civilização. Sentem-se e procedem como “povo superior”. Tem os que se deixam encaçapar em trocas inocentes de bombons na sociedade foto montada e onde os banheiros têm sabonetes que eliminam "bactérias palestinas", "bactérias latinas", "bactérias africanas", etc.

São só assassinos, genocidas. Transformam humanos em massas inertes nos congestionamentos do ano novo e se estarrecem com os cachorrinhos perdidos nas estradas e o desespero dos donos. O dono desse pé na foto acima está longe, não importa. Não percebem que agem em todos os cantos do mundo e estendem suas garras e sua suástica em forma de estrela de davi para “curar” os inferiores do mal do “sentir emoções”."

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