Mitos, de forma preconceituosa, qualificaram a declarações de Bahati como típicas da África, do "atraso negro" africano e outras barbaridades.
BAHATI - Há muita evidência, cientistas estudaram isso. Há outro ponto: se você é gay, tem três vezes mais chances de ter Aids que um ser humano normal.Só uma pequena mostra das declarações já tão divulgadas. Bahati defende a pena de morte para gays e lésbicas e é contra a liberdade de expressão, como sua entrevista completa deixa claro.
BAHATI - Em Uganda, há uma tendência que ameaça nossas crianças. Vemos pessoas usando dinheiro para recrutá-las em escolas e promover uma agenda de homossexualidade. Qualquer sexo entre homem e homem não é sexo, é abuso do sexo.
BAHATI - Pesquisas sobre a Aids. Além disso, a homossexualidade pode reduzir a expectativa de vida em quase 20 anos. Você pode destruir seu reto. Alguns precisam usar fraldas, como crianças.
BAHATI - Não é certo que o tecido moral dos EUA esteja bem. Foi destruído. Se o homem se desvia do caminho para o qual Deus o criou, há algo errado.
BAHATI - É uma pessoa que já foi condenada por homossexualismo, um sujeito mau. Vamos focar no núcleo da proposta. Homossexualismo é um direito humano? Acredito que não deva ser.
De fato, é inegável que existe, na África, um preconceito gigantesco contra os homossexuais, em Uganda, gays e lésbicas são obrigado(a)s a se esconder, e políticas anti-homossexuais são uma constante. O ódio é instuticionalizado e muitas vezes criminalizado. Mas, poucos reparam, o ódio e o preconceito contra os homossexuais não é característica apenas de algumas regiões da África. Vejam o que acontece com homossexuais em países como o Afeganistão, Paquistão, Arábia Saudita e tantos outros da região.
Uns podem dizer que dá no mesmo, africanos e muçulmanos são preconceituosos, atrasados, assassinos... É o uso de preconceito para tentar explicar outro preconceito. Não funciona. São se sustenta.
Vejam a frase a seguir: “A ciência e a teologia concordam que Deus fez macho e fêmea e não uma sociedade de andróginos e bissexuais. Não existem cromossomos homossexuais, portanto essa tese é furada”. Foi dita por um pastor ugandense? Por um mulá Paquistanês? Não. Pelo Pastor Silas Malafaia.
Para quem acha, ainda, que Malafaia apenas discursa e que não causa mal ou não encontra eco, vejam ainda outra de suas declarações: “Bombardeiem com e-mails os senadores”, afirmou. “Os grupos homossexuais querem botar uma mordaça gay na sociedade.”. Malafaia fala, aqui do PLC 122/06 que proíbe a discriminação aos homossexuais (e também prroíbe o racismo e outros tipos de preconceito baseados em raça, cor e etc), não importando se a Bíblia ou qualquer livro "sagrado" digam o contrário.
O que o "Pastor" defende é que se permita, por lei, o racismo, o preconceito, logo, um passo em direção à "utopia ugandense". Talvez seja apocalíptico pensar que algum dia chegaremos lá, mas sem dúvida estamos dando passos ou, ao menos, temos uma significativa parcela da população - notadamente os evangélicos, mas também muitos católicos - que aplaude as frases de Bahati e sonham com a "utopia ugandense".
Para os que se impressionaram com as declarações de Bahati e ainda acreditam que tal coisa é típica "deles", o vídeo abaixo talvez seja ilustrativo.
Não concordamos, porque a homossexualidade é uma rebelião consciente contra o que Deus estabeleceu na Criação. A Bíblia diz que Deus criou o ser humano como macho e fêmea, e em seguida instituiu o casamento heterossexual e a família. A civilização humana tem perdurado até hoje por causa desse princípio bíblico.O preconceito criminoso é ainda usado com fins políticos por pastores, mostrando que por aqui também se faz política com o mesmo nível - ou falta dele - que em Uganda:
Nenhuma sociedade é mais forte do que a vitalidade de suas famílias, e a vitalidade de suas famílias depende do relacionamento entre pessoas de sexos opostos, dos relacionamentos heterossexuais.
A homossexualidade é uma distorção do que Deus criou. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, ela é classificada como abominação, paixão infame, perversão moral (Lv 18.22; Rm 1.26,27; 1Co 6.9,10).
Alguns afirmam que a homossexualidade é de origem biológica, genética. O indivíduo já nasceria homossexual. Porém, nenhum cientista jamais conseguiu provar isso. Na cadeia genética do ser humano, não existe nenhum fator, nenhuma ordem cromossômica homossexual. Admitir tal coisa seria o cúmulo do absurdo. Existem cromossomos que determinam o sexo feminino e cromossomos que determinam o sexo masculino.
A homossexualidade é, antes de tudo, uma questão de comportamento, de preferência. É uma conduta aprendida ou induzida. Psicólogos e psiquiatras são unânimes em afirmar que o fator mais importante para uma criança decidir sua preferência sexual é a maneira como ela é criada. Isto é mais importante do que o próprio fator genético.
Se toda prática deturpada, pecaminosa, imoral for legalizada, onde vai parar a nossa sociedade? Se a sociedade legalizar suas aberrações, ela se destruirá. Um erro moral nunca pode ser um direito civil.
Porém, qualquer homossexual que confessar o seu pecado, receber Jesus como Salvador e obedecer à Sua Palavra, poderá tornar-se um heterossexual, poderá ser recuperado e liberto. Jesus tem poder para isto.
Lula e o seu Partido nunca esconderam sua simpatia pelo movimento pró homosexualismo. Vamos ter cuidado na hora de elegermos os nossos representantes, até por que nós não podemos ser representados por pessoas que defendem o homosexualismo, indo de encontro a palavra de Deus, como Fernando Gabeira, Marta Suprici e Luiz Inácio.E os exemplos são inúmeros.... E alguns, inclusive, são extremamente parecidos com os argumentos do deputado Bahati.
Nossos Representantes são aqueles que defendem a família e os bons costumes. Lembrem-se que somos responsáveis pelo que nossos candidatos vão legislar a favor ou contra a bíblia.
Pr. Robson Aguiar
Temos nossa parcela de políticos fundamentalistas que defendem abertamente o preconceito, como o Senador Marcelo Crivella, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, uma das maiores caça-níqueis do país, travestida de Igreja.
Sob o título "Impotência cristã diante da militância homonazista", alguns são ainda mais radicais e defendem abertamente o preconceito criminoso.
Mas, claro, não podemos ou precisamos ficar só no Brasil. O preconceito contra homossexuais nos EUA - notadamente no sul do país - chega a níveis alarmantes. Mas o preconceito não é exclusivo do sul, vejam, por exemplo, as declarações de um General da OTAN:
A retired U.S. general says Dutch troops failed to defend against the 1995 genocide in the Bosnian war because the army was weakened, partly because it included openly gay soldiers.Enfim, pequenas mostras de preconceito por todo o mundo. Os ugandenses deram um passo além, o de institucionalizar o preconceito, de criminalizar, prender e matar, mas vontade não falta aos demais intolerantes pelo mundo.
"The battalion was understrength, poorly led, and the Serbs came into town, handcuffed the soldiers to the telephone poles, marched the Muslims off, and executed them," Sheehan said.
"That was the largest massacre in Europe since World War II," he said of the killing of some 8,000 Bosnian Muslim boys and men after Serbian forces captured the town.
Levin, D-Mich., appeared incredulous. "Did the Dutch leaders tell you it (the fall of Srebrenica) was because there were gay soldiers there?" he asked.
"Yes," Sheehan said. "They included that as part of the problem." He said the former chief of staff of the Dutch army had told him.
Levin said it may be the case that some militaries have focused on peacekeeping to the detriment of their war-fighting skills.
"But I think that any effort to connect that failure on the part of the Dutch to the fact that they have homosexuals, or did allow homosexuals, I think is totally off-target," said Levin, a proponent of ending restrictions on gays serving in the U.S. armed forces.