O que vimos na UniBan, a perseguição, as ameaças de estupro, a humilhação, a violência cometida contra uma estudante pelo tamanho do seu vestido - muito mais comportado do que muitos que já vi na PUC ou USP, por exemplo - não é algo típico do Brasil, ou não deveria ser. Mas, no Afeganistão, Arábia Saudita ou na Europa Medieval, seriam lugar-comum.
Basciamente, nos equiparamos ao atraso, ao fanatismo e à intolerância.
Vemos claramente a diferença entre ambientes genuinamente acadêmicos - de tolerância, concordância, de debates e troca de idéias, por mais que hajam seus percalços naturais -e o ambiente de uma empresa que se diz escola.