segunda-feira, 9 de novembro de 2009

UniEsquina - UniBando - UniTaleban - UniBan

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O que vimos na UniBan, a perseguição, as ameaças de estupro, a humilhação, a violência cometida contra uma estudante pelo tamanho do seu vestido - muito mais comportado do que muitos que já vi na PUC ou USP, por exemplo - não é algo típico do Brasil, ou não deveria ser. Mas, no Afeganistão, Arábia Saudita ou na Europa Medieval, seriam lugar-comum.

Basciamente, nos equiparamos ao atraso, ao fanatismo e à intolerância.

Vemos claramente a diferença entre ambientes genuinamente acadêmicos - de tolerância, concordância, de debates e troca de idéias, por mais que hajam seus percalços naturais -e o ambiente de uma empresa que se diz escola.

Artigo completo no Trezentos
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Comentários
3 Comentários

3 comentários:

Unknown disse...

Ainda que eu respeite o universo de opiniões, favoráveis e/ou contra, sobre o que aconteceu na UNIBAN, manifesto - e penso que todos que se fizeram presentes por seus comentários deveriam refletir acerca do que vou falar - que o o objeto, o motivo da turbamulta foi irrelevante. Penso que os efeitos daquele gesto refletem em muito, a INTOLERÂNCIA! São atos como essem que nascem "insignificantes" num contexto maior da sociedade que se transformam em sementes de algo maior!
O "erro" da estudante - segundo o código de condutas da UNIBAN - não pode servir de pretexto para que os outros alunos se achassem no direito de ofendê-la como bem entendessem. Erraram os alunos, errou a UNIBAN no momento que publicou a expulsão, e mais uma vez lincou moralmente a aluna.
Um dos principios basilares do Estado Democrático de Direito é o respeito às diferenças e TOLERÂNCIA aos indivíduos que fazem parte dessa sociedade democrática.
E justamente por nao haver a tolerância que alguns dos mais sinistros capítulos da humanidade já existiram.

E por falar nisso é que lembrei desse texto:

"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.

Como não sou judeu, não me incomodei.

No dia seguinte vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.

Como não sou comunista, não me incomodei.

No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.

Como não sou católico, não me incomodei.

No quarto dia, vieram e me levaram;

já não havia mais ninguém para reclamar.

Martin Niemöller – pastor luterano alemão – 1933 (data presumida) "

Daí eu pergunto aos outros eleitores: " Pode até não ser por um vestido, mas e se amanhã acontecer com você? "

Raphael Tsavkko Garcia disse...

A questão é bem essa. Não importa se a Geisy provocou ou não, se o vestido era efetivamente curto ou não e sim a atitude animal, criminosa, dos estudantes (sic) da UniTaleban.

Anônimo disse...

Universidade é lugar de juntar multidão para acuar! Agredir com palavrões! Subir nas paredes! Trepar nas janelas! Meter a mão nas alunas! Botar o celular para filmar debaixo da saia! Ameaçar de estupro!

Só não é lugar de minissaia!

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