terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Israel e Honduras - O reconhecimento óbvio

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Não surpreende que o governo de Israel tenha sido um dos primeiros a declarar que reconhecerá o governo ilegítimo que sairá das eleições (sic) de domingo (29) em Honduras.

Israel became the fifth country to officially announce that it would recognize the results of Sunday's elections in Honduras, the Honduran TV has said.
Many countries and international bodies have warned they would not recognize election results if the Honduran polls are held under Roberto Micheletti's presidency. The interim leader announced on Wednesday he was temporarily stepping down to "guarantee free, spontaneous and transparent" elections.
"The government of Israel hopes that the voting would go on in a calm atmosphere and, in this case, it will recognize its results and the legitimacy of the elected president," Israel's ambassador to the Central American state, Eliahu Lîpez, has said.
The U.S., Peru, Panama and Costa Rica have so far announced they would to recognize the results.
A lista de países que já anunciaram que reconhecerão o vencedor (sic) é emblemática: 
- Israel, Estado Genocida;  Não há ,muito o que dizer de um Estado que promove o genocídio do povo Palestino. Para eles, reconhecer um governo ilegítimo e um golpe não faz a menor diferença, no máximo ganharão mais confiança dos EUA;

- EUA, país que está apoiando e fomentou o golpe, por mais que o presidente Obama tenha negado, mas nada fez para contornar a situação e agora apadrinhou o processo eleitoral sem qualquer legitimidade e condenado por boa parte do mundo verdadeiramente livre;

- Panamá, conhecido como quintal dos EUA, junto com a Colômbia, que logo engrossará a lista, afina, não respira sem pedir permissão aos padrinhos do Império do Norte;

- Costa Rica, do presidente piada-pronta Oscar Árias, "tentou" chegar à solução do conflito e, por não ver seu plano respeitado resolveu fazer birra e apoiar os golpistas;

- Peru, talvez a surpresa... Mas nem tanto, presidente com fraco apoio popular e posições controversas e estúpidas. Vem pra fazer número, talvez receba algum agrado yankee quando tudo isso acabar.

Enfim, a lista não surpreende - nem de longe! - e apenas constata um fato: O golpe caminha para ser reconhecido ou, ao menos, começa a ganhar apóio. É um precedente perigosíssimo, aberto e liderador por EUA e Israel, duas nações com histórico farto de abusos e desrespeito aos direitos humanos e à organismos internacionais, além do comum apóio à golpes e genocídios.
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Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Anônimo disse...

Você é um belo de um antissemita, escondido atrás de um pseudointelectual. Vá procurar sua turma, que tal filiar-se ao partido nazista e sair latindo feito um pitbull ?

Soninha

Raphael Tsavkko Garcia disse...

Antissemita? Não, anti-sionisa, o que basicamente significa ser contra o Nazi-Sionismo.

Cairia muito bem para o Lieberman se filiar ao partido nazista, afinal, graças à Hitler que existe Israel.

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