sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Supervia AINDA é o retrato do Brasil Privatizado

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Em outubro do ano passado postei sobre a Supervia e seus constantes problemas. De lá para cá foram vários protestos, descarrilamentos, trens fantasmas, espancamento de passageiros nas mãos dos "seguranças" da empresa, uma multa ridícula aplicada contra ela (0,05% do faturamento de 2008, acreditem, não é piada. É o máximo que permite o contrato da concessão. O povo pode apanhar, mas o contrato deve ser respeitado... Só para a empresa! Espancar consumidor não é ilegal?).... E mesmo depois de tudo isto o Estado não se move, não faz nada.


Na verdade, da última vez que o Estado interviu, como mostrei, foi para espancar os usuários revoltados.
A SuperVia, que controla os Trens metropolitanos do Rio de Janeiro, aparentemente, resolveu adotar o modus operandi da Telefônica: Presta um serviço medíocre, trata o usuário como lixo, faz propaganda de que funciona e é maravilhosa, tem projetos risíveis de melhorias futuras que jamais sairão do papel e o governo não faz nada sobre a situação e, obviamente, não vai reestatizar o setor ou, pelo menos, repassar a concessão para alguma empresa decente.

Mas de tudo que eu vi e ouvi sobre os protestos dos usuários dos Trens nesses últimos dias, nada me surpreendeu tanto quanto a violência desmedida da polícia contra protestos legítimos e a resposta absurda dada pelo comandante da PM responsável por "controlar" a situação:
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Comentários
1 Comentários

1 comentários:

Marcelo Delfino disse...

E o desgovernador Cabral Filho (amigão do Lula) não toma providências contra essa empresa privada que opera os trens fluminenses.

Como já disse o professor Chico Alencar (PSOL-RJ), se for para a esquerda fazer o programa da direita, é melhor devolver o poder para a direita. Pelo menos ela é autêntica, não uma esquerda falsificada.

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