segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Coluna Semanal no Diário Liberdade - A Não-violência enquanto tática, uma visão histórica e o caso palestino – Parte 1

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Quarta coluna para o portal anticapitalista Diário Liberdade, "Defenderei a casa do meu pai".

A Não-violência enquanto tática, uma visão histórica e o caso palestino – Parte 1

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Gandhi, Nelson Mandela. Bil'in, Budrus, Nil'in. É o que nos vê à mente quando falamos ou pensamos em Não-Violência na luta contra a opressão e o domínio colonial.
Gandhi e Mandela dispensam apresentações. Bil'in, Budrus, Nil'in são vilas na Cisjordânia, nas proximidades de Ramalá e símbolos da luta contra o Sionismo.
Mas até que ponto a não-violência tem efeitos práticos e, também, até que ponto os exemplos comumente citados são realmente válidos – ou efetivamente pacifistas?

Mandela e a base ideológica

Ao falar em Mandela, nos lembramos apenas do período em que este esteve na prisão por "atividades subversivas" - sem jamais nos perguntarmos quais atividades eram estas - e do período posterior, de abertura política, negociação e, graças ao filme "Invictus", da copa do mundo de Rugby nos anos 90. Mas voltemos às "atividades subversivas" por um momento. Mandela, ao contrário do que muitos pensam, nunca foi um pacifista, mas um pragmático que foi líder do braço armado do CNA (Congresso Nacional Africano), o Umkhonto we Sizwe, ou Lança da Nação, responsável por dezenas de mortes durante o regime do Apartheid.
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Artigo completo no Diário Liberdade.
"Nire aitaren etxea
defendituko dut"
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"Defenderei
a casa de meu pai"


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