domingo, 19 de dezembro de 2010

Jair Bolsonaro, a detestável representação da sociedade?

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Jair Bolsonaro é uma figura impressionante. E detestável.

Se existe um preconceito no mundo que não tem nome, apresente-o ao deputado Bolsonaro e este fará escola.

É simplesmente impressionante a quantidade de ódio que pode existir em apenas uma pessoa. Esta figura é "apenas" contra os Direitos Humanos, contra os Direitos dos Homossexuais, contra a Democracia (é saudoso da Ditadura).... É contra medidas afirmativas, é contra o tratamento humano de presos... Enfim, é uma pessoa contra a vida - desde que não seja a sua vida e a de quem segue sua cartilha.

Cada vez que este ser detestável sobre à tribuna da Câmara ficamos arrepiados com a torrente de absurdos que saem de sua boca.



A ultima é uma homofobia extremada e, ainda por cima, baseada em argumentos mentirosos e facilmente verificáveis.
Um adolescente que tentava gostar de futebol para agradar o pai, mas nunca conseguiu se sair bem no esporte é o pano de fundo da narrativa do curta “Encontrando Bianca”, produzido por uma empresa para o Ministério da Educação (MEC). O vídeo, ainda em análise em uma comissão da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, fará parte de um kit (composto de mais outros dois vídeos e um guia de orientação aos professores) que será enviado a 6 mil escolas de ensino médio no ano que vem. A proposta do material é combater a homofobia nos colégios do País.

José Ricardo, o adolescente em questão, decide assumir uma nova personalidade. Ele se torna Bianca. No vídeo ao qual o iG teve acesso, afirma que as roupas, as brincadeiras e o universo masculino como um todo nunca se pareceram com o que sente ou gosta. A personagem conta que decidiu enfrentar o preconceito da família e dos colegas porque, por outro lado, recebe apoio de amigos e sonha se tornar uma professora e contribuir para um mundo melhor.
Um adolescente que tentava gostar de futebol para agradar o pai, mas nunca conseguiu se sair bem no esporte é o pano de fundo da narrativa do curta “Encontrando Bianca”, produzido por uma empresa para o Ministério da Educação (MEC). O vídeo, ainda em análise em uma comissão da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, fará parte de um kit (composto de mais outros dois vídeos e um guia de orientação aos professores) que será enviado a 6 mil escolas de ensino médio no ano que vem. A proposta do material é combater a homofobia nos colégios do País.

José Ricardo, o adolescente em questão, decide assumir uma nova personalidade. Ele se torna Bianca. No vídeo ao qual o iG teve acesso, afirma que as roupas, as brincadeiras e o universo masculino como um todo nunca se pareceram com o que sente ou gosta. A personagem conta que decidiu enfrentar o preconceito da família e dos colegas porque, por outro lado, recebe apoio de amigos e sonha se tornar uma professora e contribuir para um mundo melhor.
Isto tudo praticamente na mesma semana e que já havia recomendado dar palmadas em crianças com "tendência gays". Bolsonaro não só alimenta o preconceito, como chega ao ponto de recomendar o uso da violência para conseguir seus objetivos. gays devem ser criminalizados e espancados, segundo o deputado.

Na Comissão de Direitos humanos a figura teve a atenção chamada, foi levemente repreendido por seus pares e nada mais foi feito. E nem será.


Pior de tudo é saber que Bolsonaro é do PP, partido que faz parte da base aliada do governo Lula.

O pior de tudo é saber que este ser nefasto foi e continuará a ser eleito! Representa uma parcela significativa de canalhas da mesma estirpe.

Representa uma parcela da população que, infelizmente, acaba tendo o discurso - ou parte dele - reproduzidos pela maioria da população, que se opõe ao casamento gay, aos direitos de adoção por casais homossexuais, se opõem ao aborto...

O pavor é ver que este discurso não é exceção. Talvez seja na forma, no tom canalha, mas não na fórmula geral, na intenção.

Infelizmente, sua posição não é exceção. Pode até não ser a regra, mas está perto. O ódio é imenso, talvez não encontre tanto eco, mas o conteúdo de seu discurso não diverge muito daquilo que pensa o cidadão médio, conservador, interessado apenas em seu umbigo.

É a total e completa intolerância pela diversidade, pela diferença, em aceitar que o mundo é maior do que os preconceitos arraigados de uma sociedade.
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