Nos 75 anos do bombardeio criminoso da cidade basca de Gernika, só consigo me lembrar da minha visita ao Gernikako Bakearen Museoa (Museu da Paz de Gernika) ano passado.
Em uma pequena sala, reproduzindo uma típica casa basca dos anos 30, ouvimos uma senhora falar sobre seu dia através do sistema de som. Na nossa frente, um espelho, atrás, a reprodução fiel da casa. Acolhedora, simples, típica.
A senhora conta sobre seu dia, sua vida, seu medo pelos dias de guerra, seu temor pela vida de seus filhos, amigos e vizinhos e à medida que conversa conosco, ouvimos sirenes alertando para a aproximação de aviões. Um ataque aéreo é iminente.
Poucos segundos depois ouvimos as bombas, os gritos, o desespero. A sala fica escura, com flashes de luz enquanto os gritos de desespero ecoam. Momentos depois - impossível precisar, aprecia quase uma hora, mas provavelmente forma apenas alguns segundos - enquanto compartilhamos da agonia e desespero sentidos pelos bascos de Gernika naquele dia, ha 75 anos, as luzes começam a voltar, e no espelho na nossa frente, dupla-face, vemos os escombros deixados pelo bombardeio.
O artigo completo pode ser lido na minha coluna "Defenderei a casa de meu pai", no Diário Liberdade.
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sábado, 28 de abril de 2012
1937-2012 - Nunca esqueceremos de Gernika
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1937-2012 - Nunca esqueceremos de Gernika
2012-04-28T13:30:00-03:00
Raphael Tsavkko Garcia
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