A reação de Rubalcaba, ministro do Interior da Espanha e de outros políticos foi a mesma, a de que não haverá diálogo, que a ETA está falida, e outras bravatas que se repetem ad inifinitum.
Feliz ou infelizmente a realidade atropela estes políticos com uma facilidade tremenda.
En este mismo contexto, y en relación al atentado de Burgos, lanza a Rubalcaba esta dura acusación: «Cuando dice que el atentado fue `frustrado', confunde su deseo y el de ETA. Es él, y no ETA, quien quisiera ver muertos a familiares de guardias civiles y niños para crear contradicciones a ETA. Es él quien está jugando a que mueran civiles. Es él quien puede tomar medidas para evitarlo y no lo hace».Depois dos atentados em Mallorca todo o aparato de segurança possível foi deslocado para Mallorca. A ilha foi fechada, o aeroporto isolado, todas as saídas bloqueadas. Não serviu para nada, a ETA voltou a atacar e demonstrar que o Estado, por mais que reprima, se feche e se torne mais policialesco, não conseguirá por fim à ETA, não conseguirá cortar todas as suas cabeças.
Hoje,
De acordo com a Sare.info, a Euskadi ta Askatasuna fez explodir hoje à tarde três engenhos em Palma de Maiorca (Ilhas Baleares), entre as 14h e as 18h. Os alvos eram interesses turísticos e não há feridos a registar.Em seu último comunicado a ETA deixou claro buscar uma saída dialogada, sem imposições:
Chamada de aviso
Na parte da manhã, uma chamada anónima em nome da organização armada alertou para a colocação dos três engenhos em bares e restaurantes de Palma, dando também indicações sobre a hora das deflagrações (entre as 14h e as 18h).
O primeiro dos engenhos estava colocado no restaurante La Rigoletta, no Paseo del Esportixol. O segundo, que explodiu de forma controlada depois de ser localizado pelas FSE, tinha sido colocado no restaurante Enco. O terceiro artefacto explosivo rebentou numas galerias comerciais subterrâneas, situadas na Plaza Mayor, em pleno centro da cidade.
"«un proceso democrático que supere la opresión de Euskal Herria. A la imposición con las armas de España le hacemos frente con las armas. ETA no quiere imponer ningún proyecto, como repiten los mandatarios españoles. Lo que ETA lleva buscando durante largas décadas es una solución política y dialogada que haga materializables todos los proyectos políticos de manera democrática»."
Porém tanto os Sociofascistas do PSOE, capitaniados por RuGALcaba, quanto os Franquistas do PP se recusam a dialogar. PAra eles o que existe é uma banda terrorista e assassina e não há mais o que acrescentar.
Se esquecem, porém, de seu apoio aos GAL (PSOE) e ao Franquismo (PP):
"Es cierto, en todo caso, que la mera condena de la violencia, por utilizar la terminología al uso, no implica un convencimiento real de lo repudiado. El propio Rubalcaba puede dar fe de ello, al pertenecer a un partido que durante años condenó la actividad de los GAL mientras sus camaradas, colegas y subalternos llevaban a cabo la guerra sucia con fondos provistos por el Gobierno del que él formó parte. La condena judicial, siquiera testimonial, contra una parte de los culpables de la muerte de 23 vascos tampoco evitó que el PSOE les apoyase, hasta el punto de acompañarlos a las puertas de la cárcel en Guadalajara.Vejam que o Batasuna e toda a Esquerda Abertzale permanece ilegalizada por se recusar a condenar a ETA - mesmo que isto não signifique, ao menos juridicamente, apoio -, enquanto o PSOE passou anos condenando as GAL mas, por debaixo dos panos apoiando o grupo que contava com diversos "Socialistas" em suas fileiras, além de generais e oficiais de todas as forças policiais da espanha. Ao cabo da prisão de alguns líderes dos GAL, como o ministro do interior de Felipe Gonzalez, Barrionuevo, as lideranças do PSOE, ao invés de condenar, saíram em apoio e pedidos - exigências - de anistia para os terroristas assassinos de Bascos.Lo mismo se puede decir del PP respecto al franquismo. Sólo que, además, en este caso los conservadores españoles evitan a toda costa hacer pública esa condena. En algunos caso, como en el del siempre sincero Mayor Oreja, incluso no tienen empacho en ensalzar la dictadura."
José Barrionuevo, terrorista
Quanto aos membros do PP, as louvações ao Franquismo e Franco, a um genocida, são material suficiente para demonstrar que, na Espanha, você pode tudo, menos ser Basco e Abertzale.
Quanto mais aumenta a repressão, como a proibição de manifestações Abertzales, a proibição do uso de cartazes de presos políticos Bascos e a tortura, mais a ETA se mostrará ativa e determinada.
É um simples fato.