segunda-feira, 2 de agosto de 2010

No que o PSOL falhou?

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Semana passada saí para jantar com um amigo que se formou comigo na PUC... Com uma boa feijoada na frente, começamos a conversar sobre as razões pelas quais o PSOL falhou como partido. Falhou como partido de massas, como representante dos trabalhadores, falhou como alternativa.

Em poucas palavras, a razão é porque se mostrou como oposição, não como alternativa. Se mostrou como o anti-PT em uma época em que o povo não queria a mudança, mas uma continuidade.

Se colocar abertamente como anti-PT custou ao PSOL, basicamente, sua existência a longo prazo como partido protagonista. Esvaziou, tornou-se obsoleto em muitos aspectos e corre o risco de não aguentar unido por muito tempo. Como eu já comentei antes, o PSOL não é exatamente um partido, mas uma federação de pequenos partidos que, por vezes, são francamente antagonistas.

O PSOL se comporta como o PSTU, com a diferença que o PSTU efetivamente não tem interesse na eleição, se coloca como um partido - ao menos em tese - revolucionário, um partido que se apresenta nas eleições apenas para divulgar sua plataforma, para chamar à luta. O PSOL é diferente, é um partido que, pro mais que possua correntes revolucionárias, depende das urnas, é um partido eleitoreiro - não no sentido pejorativo, apenas de forma objetiva.

Quando os que viriam a formar o PSOL deixaram o PT tinham uma força parlamentar significativa, deputados federais, estaduais, representações várias. Logo na eleição seguinte o partido minguou, não conseguiu "empatar" a representação que tinha e encolheu visivelmente. Aquele resultado não era desesperador, era apenas a primeira eleição do partido, novo, com pouco tempo de TV e claramente enfraquecido em termos de militância e presença nos movimentos sociais. Havia, porém, espaço para crescer.

Infelizmente, o partido não soube aproveitar seu espaço. Ao invés de programa, demonstrou apenas uma terrível divisão interna - como mostrei neste post sobre o II Congresso do partido e do peso que é ter uma tendência belicosa e golpista como o MES - e uma incapacidade de agregar elementos e movimentos sob sua bandeira.

Heloísa Helena conseguiu uma boa votação para o partido, mas esta votação não se refletiu em outros cargos. O discurso de HH não era o discurso do partido, o ao menos o que deveria ser o do partido: Era um discurso moralista, obsoleto, próximo ao discurso da oposição mais reacionária e, acima de tudo, faltava programa.

O PSOL desde sua fundação se preocupou mais em se afastar do PT e denunciá-lo - algumas vezes com razão, outras de maneira absolutamente burra - do que em construir de fato um partido, em construir uma unidade (interna e de ação) e em formar bases, conseguir quadros e criar propostas.

A questão é básica. Muitas das falhas do PSOL estão também na forma de discursar. No "timing" político, em sentir a conjuntura, o público. Muitas das críticas feitas pelo PSOL contra o PT são válidas, concordo com muitas delas, mas em todas falta um mínimo de senso político e de sensibilidade.

As críticas ao Bolsa Família são válidas. Mas são mal construídas, são diretas, não  contra elementos do projeto, mas contra todo ele. Como criticar um dos programas que mais atrai votos e apoio ao PT sem ter prejuízo? Ainda mais, uma crítica míope, desconectada com a realidade.

Críticas ao ProUni e outros projetos são válidas. A questão é saber COMO criticar e o QUE criticar. O PSOL em geral se levantou contra tudo. Não só cometeu este erro como também jamais apresentou uma proposta alternativa. Novamente, o PSOL não foi alternativa, foi oposição. E assim com todos nesta posição, tem minguado. Fez em muitos casos o jogo da direita.

Cansei de ver amigos e conhecidos petistas revoltados com algumas escolhas de seu partido, mas que pelas críticas insensatas de alguns Psolistas preferem votar nulo do que apoiar candidatos excelentes, mas com posições inconsequentes.

Ivan Valente, Chico Alencar, Milton Temer e tantos outros, são candidatos da melhor qualidade. Os dois primeiros, no parlamento, demonstram todo dia que os votos e a confiança neles depositada não foram em vão. são legítimos representantes dos trabalhadores, dos movimentos sociais, mas, em muitos casos, agem como se fossem da direita em suas críticas inconsequentes ao PT, não importa se o partido acertando ou efetivamente errando - e erra muito.

Falta um pouco de responsabilidade. Reconhecer os avanços que existiram no governo Lula não é compactuar com o governo, não é assinar embaixo é apenas... reconhecer o óbvio. Devemos criticar o que está errado - e eu faço isso aqui neste blog - e nos posicionar como alternativa e não como oposição. O PSOL erra feio neste ponto, agindo de forma inconsequente e afastando até mesmo MUITOS eleitores iludidos com o PT que não encontram alternativa no PSOL porque este não se posta desta forma.

Muitos votam no Lula, mas não concordam com os governadores ou deputados impostos à base, mas não estão dispostos a votar na oposição e muito menos numa inconsequente. Optam pelo nulo quando poderiam optar pelo PSOL.

Com pouco tempo na TV, isolado e marcado como simples oposição, o PSOL corre o risco de sumir e, com isso, temo que o partido não mantenha sua já frágil unidade. Sem nada a perder, logo, sem cargos a perder, pouco sobra para manter a unidade. Heloísa Helena e sua "independência" em relação ao partido, mais que indício, é demonstração do problema que tem o PSOL desde o início.

Segundo este meu amigo, algumas pessoas do PSOL já acordaram pra esta situação e, como eu, temem que, apesar do bom trabalho, os atuais deputados, vereadores e demais cargos do PSOL acabem não conseguindo a reeleição - o que seria particularmente assustador no caso do Marcelo Freixo, no Rio.

Meus amigos do PSOL, acordem! Abram os olhos para o mundo! 

O problema é se já for tarde demais.
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Comentários
22 Comentários

22 comentários:

@Limarco disse...

Perfeito!

Raphael Neves disse...

Rapaz, isso me tira o sono. Você colocou muito bem o problema, Rapha.

Abraço,
Rapha (do Mengão)

Anônimo disse...

Oposição automática, no lugar de alternativa programática.

Perfeito.

Abraço!

Arddhu disse...

"e, como eu, teme que,"

Não seria "temem"?

No geral gostei do que li, ao meu ver o PSOL pecou por ter se tornado o PT antes da "reforma" apenas apontando e apontando novamente. Uma típica criança emburrada que ficou fora do grande arranjo!

Felipe disse...

Vamos por partes então.

Acho q o PSOL se postulou como alternativa política à falsa polarização entre PT e PSDB nas eleições de 2006. Não por outro motivo HH conseguiu atingir próximo de 7% dos votos. Por evidente estes votos não se consolidaram em militância partidaria, mas sou da opinião que estão numa órbita difusa em torno de um projeto alternativo a PT e PSDB, do qual o PSOL segue sendo a ponta de lança.

Por isso em td se difere do PSTU. Nossos mandatos foram protagonistas de lutas importantes ao longo dos últimos anos. Posso citar, de cabeça, a presidência da CPI da mílicias no RJ e luta pelo Rofa Yeda no RS. Ainda temos debilidades sérias em termos de formulação programática q dê conta dos problemas brasileiros, mas caminhamos na direção de superar estas debilidades, diferente do PSTU que se contenta com um programa de propaganda.

Não me parece tb q o PSOL caminhe na direção do isolamento. Penso que fizemos uma excelente votação em 2006, sobretudo para presidente, mas tb nas chapas proporcionais. Salvo engano, nossos deputados e deputada foram mais bem votados do q qdo estavam no PT, porém, não conseguimos atingir o mesmo quociente eleitoral, o q dá conta de explicar a redução de nossa bancada.

Em 2010 as chances de diminuirmos nossa bancada são pequenas, o mais provável é q mantenhamos o q temos ou aumentemos. Seguramente vamos aumentar nossas bancadas na maior parte dos estados. Crescemos em influência política e organização nos estados e nas cidades, o q desmente um eventual isolamento.

Raphael Tsavkko Garcia disse...

Obrigado pelos elogios, meus caros, é um assunto que me tira o sono também! E, Arddhu, você tem razão, grato pela correção.

Felipe: Acredito que em 2006 a situação fosse outra. HH recebeu votos muito mais por ela, por seu discurso moralista do que o PSOL em si, e isto se reflete na fraca votação do restante do partido nos estados. Em 2006 não falamos do PSOL, mas de HH.

O PSOL faz bem em reclamar da polarização entre PT e PSDB, mas afirmar que ambos são iguais é tolice, na verdade é quase uma atitude criminosa. É falso.

No mais, a minha análise foi de um aspecto macro, uma análise das posições nacionais. Claro que o PSOL foi importante nas lutas, claro que tentou construir, mas em termos de alternativa factual, real, falhou. Teve alguns respiros, mas foi por exemplo protagonista do tiro no pé que é o Ficha Limpa. Adotou posições demasiadas moralistas e caiu no erro de um sectarismo exacerbado que não contribuiu para o crescimento do partido, ou melhor, da federação de partidos que o forma.

E espero que aumente, mas não sou tão otimista.

Felipe disse...

A expressão política de HH supera o PSOL, certamente. Contudo, afirmei q tds os nossos parlamentares aumentaram suas respectivas votações. o q reflete o acerto política de fundar o PSOL, expresso no crescimento de apoiadores da expressão política e influência de nossos parlamentares.

Não acho que o discurso moralista do PSOL, nas tuas palavras, seja demério para o partido. Acho q foi um acerto político a denuncia do mensalão e o combate imtransigente à corrupção. Que serviu para colocar o PSOL como referência política para uma parcela do povo brasileiro.

Não reclamamos da polarização entre PT e PSDB, dizemos q ela é falsa, que não há polarização de projeto entre os dois. Iguais não são, por certo. O fato de serem diferentes também não desmente que não haja maiores diferenças programáticas entre os dois.

Desde sua fundação o PSOL cresceu e segue crescendo, o resultado eleitoral desse ano corroborara esta afirmação. De modo que não vejo o cenário de isolamento político que afirma e que serve para atestar a veracidade do que diz.

Raphael Tsavkko Garcia disse...

Felipe: eu sou mais próximo do PSOL que de qualquer partido, minha crítica tem o objetivo de ser construtiva. Concordei com a fundação do partido, inclusive assinei todos os manifestos e cartas desde a fundação. O que critico é a posição de OPOSIÇÃO e não de ALTERNATIVA.

Considero a opção pela primeira completamente equivocada. E daí nasce minha crítica.

E discurso moralista não é Socialista. Aí está a crítica. Ou vocÊ é moralista, pequeno-burguês, ou socialista.

Quanto À falsa polarização, eu não concordo. Sou contra a mera polarização, pois não existem apenas dois prohetos. O PT tem um projeto, o DemoTucanato tem seu outro projeto - voltar aos tempos de FHC e ir até mais para a direita -, mas existem outros.

AF Sturt Silva disse...

Mas Raphael,o projeto do PT é o projeto dos tucanos melhorado.Prova disso é que os Tucanos não tem projeto.É obrigado a elogiar o que o governo Lula fez.Claro isso é o que eles defendem também...

A volta da "esquerda" a presidência do partido e a candidatura do plinio,com propostas socialistas para o Brasil,não é uma prova da volta ao socilismo do que da permanência do moralismo???

Agora, eu vejo que os quadros do PSOL sente traídos pelo seu antigo partido.Por isso mesmo o discurso moralista e polarizador em termos das duas candidaturas...

Bom ,o partido ainda é novo,mas o que vc acha que ele falhou?Será que não tem como reverter não?

Sturt

robb disse...

I dont believe its true!!!!

Tsavkko said: "O PSOL faz bem em reclamar da polarização entre PT e PSDB, mas afirmar que ambos são iguais é tolice, na verdade é quase uma atitude criminosa. É falso."

É você mesmo ou foi abduzido?

Há poucos meses eu lia você mesmo dizendo estas coisas e agora acordou para a vida?

Me surpreendeu isso.

Porque eu até entendo a militância jovem, sonhadora e que mal conhece a história do país falar que é tudo a mesma coisa o PT e o PSDB, mas um homem com a história e o conhecimento de Plínio A Sampaio falar isso é desanimador.

Nas atuais condições a mudança do sistema econômico num país como o Brasil (o que eu acho absolutamente impossível - repito nas atuais condições) só se dará por REVOLUÇÃO e nunca pelo voto dentro do sistema burguês.

Ficar propondo socialismo como o Plínio faz é vender uma ilusão em que ninguém de bom senso pode acreditar.

Pés no chão é o mínimo que se espera de alguém que se candidate a qualquer coisa.

Abraço. Seu artigo foi bom.

AF Sturt Silva disse...

É através das eleições direitas é da lambaça que o pt e seu alidos fez no Brasil que não vai resolver os problemas do país...Temos que ir mais a fundo!

André Egg disse...

Para mim o PSOL acabou em 2006 quando vi a Heloísa Helena falando numa entrevista que o Brasil tinha não-sei-quantos milhões de hectares de terras agricultáveis ainda improdutivas, que isso deveria ser usado para aumentar nossa produção agrícola.

Candidatura totalmente despreparada, sem projeto político sem programa de governo. Resumiu-se a criticar as mudanças de estratégia do PT - extamente no momento em que o partido estava dando certo por causa destas mudanças.

O PSOL acabou levando os insatisfeitos com os novos rumos do PT. Mas insatisfação não necessariamente se traduz em algum programa político coerente.

Acho o Plínio um quadro muito melhor que a Heloísa Helena, estou esperando começar o horário eleitoral para avaliar melhor o PSOL em 2010.

Raphael Tsavkko Garcia disse...

AF Sturt: Quanto tempo, meu caro!=)

Veja bem, eu não concordo que o projeto do PT seja o mesmo do PSDB. Vejo grandes diferenças, por mais que em alguns pontos sejam relativamente semelhantes. Para citar apenas dois aspectos: Lula não privatizou como FHC ou como faria o Serra e o atual governo foi o único a iniciar um sério debate sobre liberdade na rede e revisão da lei de direitos autorais. Tucano JAMAIS faria isso.

tucano nunca teve projeto. A idéia deles sempre foi vender o país e administrar o que restou, sempre para os ricos. Eles não tem projeto porque houve uma quebra no modelo deles.

Não estou dizendo que o gov Lula é maravilhoso - se fosse eu votaria na dilma, mas meu candidato é o Plínio -, mas é MUITO melhor que qualquer governo DemoTucano. E o governo Lula, pese as críticas que eu smpre faço aos vários programas sociais, conseguiu implantar um sistema que se o DemoTucanato ameaçar diminuir ou extinguir, perde o bonde da história e some em termos de votos. Não são malucos.

E, veja bem, minhas críticas ao PSOL são fruto de uma profunda análise do comportamento do partido desde sua fundação. Mas veja que ainda acredito no projeto deles, pese as críticas. Acredito no modelo Socialista, apenas cirtico a forma como se colocam publicamente, como uma oposição inconsequente, mais do que como real alternativa.

E, se sentir traído todos podem, a diferença é que estamos falando do país e não de picuinhas pessoais. Deve-se colocar a ideologia e o país à frente de problemas e raivinhas pessoais.

Acho que há sim espaço para reformar, para melhorar e para voltar aos trilhos sim. É minha esperança, desde que a militância abra os olhos.

Raphael Tsavkko Garcia disse...

robb: eu nunca disse que PT e PSDB eram a mesma coisa. Todas as minhas críticas feitas ao PT permanecem - tanto que não votarei no partido -, mas afirmar que PT e PSDB são iguais é tolice, é coisa de quem está lambendo feridas.

Mas claro, não tenho opiniões imutáveis, conversando com amigos já mudei bastante de opinião sobre diversos assuntos. eu era ferrenho opositor a alguns programas sociais que, depois, passei a enxergar com outros olhos.

Mas o Plínio tem um excelente programa e um programa que não prega uma ruptura radical, ma um processo continuado de mudança social, é o que defendo.

André:A HH foi mesmo um tiro no pé, mas o Plínio tem uma sólida história. Espero ansioso pelos debates para ele mostrar a que veio.

Hugo Albuquerque disse...

Tsavkko,

Depois de um dia praticamente sem Internet (grande Telefonica!), só vi agora este teu post. Você conseguiu expor a situação do partido perfeitamente - sinto o mesmo, mas confesso que não conseguiria colocar a questão tão bem. Aliás, escrevi algo parecido no e-group do Direito PUC-SP ontem - meio corrido, numa Lan.

Avançando um pouco, o que me preocupa e que para além de tudo isso, falta senso crítico ao pessoal. Boa parte dos militantes do PSOL reagem a críticas como essa - bem fundamentada, racional e bem-educada - sobre o partido como se fosse uma ofensa grave ou coisa do tipo - o que é horrível -, muitos te diriam que, no mínimo, você é "petista" por ter colocado isso.

Uma coisa que não se pode perder na política é autocrítica - e uma coisa que não se pode começar a fazer é se levar demasiadamente a sério. Essa postura do PSOL, infelizmente, o fará encolher nessas eleições. Digo infelizmente porque existe um espaço vazio à esquerda do PT no espectro político brasileiro - pelo menos, de uma força propositiva, pois a posição do PSTU varia do escapismo à coisa pior.

Isso, me fez me afastar do PSOL em quem eu votei convicto nas eleições de quatro anos atrás - e só voltarei a me reaproximar no momento em que ele começar a propor coisas para encher o copo cheio pela metade que o PT nos deixa; enquanto ele insistir em gastar mais tempo tentando provar que ele é só um copo meio vazio do que fazendo propostas, não conte comigo. Pra nada.

abraços

Raphael Tsavkko Garcia disse...

Esse comportamento refratário não é exclusivo do PSOL, experimente criticar o PT para militantes mais radicais... É um comportamento que me irrita de todos os lados.

Críticas são válidas, especialmente se feitas porque quer construir, e não destruir. Mas a militância em geral é bem refratária a discussões tão profundas.

A discussão, aliás, é saudável, e muitas vezes o militante mais orgânico nem consegue enxergar estes problemas. E vira uma bola de neve.

Eu acho que o Plínio é um excelente nome e que já existe a autocrítica no partido, estão começando a abrir os olhos.

Hugo Albuquerque disse...

Pois é, meu velho, mas a proporção de militantes petistas que fazem isso é consideravelmente menor do que a proporção de militantes psolistas. Não sou o maior entusiasta de partidos - tampouco de militantismo -, mas a posição que muitas pessoas ligadas ao PSOL assumiram nos últimos é autista demais - em intensidade e amplitude.

pedro disse...

Você já começa mal por fazer a análise de um partido que tem menos de 6 anos de criação.
O PT levou nada menos do que 14 anos para chegar com alguma estrutura e disputar uma eleição.O PSOL é a aternativa do PT vendido , desonesto, que faz alianças com Sarney, Collor, Calheiros e tudo o que mais puder pelo poder.
Lave tua boca com água e sabão para falar do PSOL.Quer aparecer?
Comece falando do mensaleiro Dirceu e sua quadrilha.

Deixo aqui um artigo light para você refletir:
http://www.judsonline.com/blog/18602//

Raphael Tsavkko Garcia disse...

Pedro; Por ser novo o partido está livre de críticas? Quantos anos temos de esperar para poder criticar?

No mais, sua estupidez e falta de capacidade de diálogo dão apenas mais munição para os que criticam o psol de forma destrutiva. Parabéns, você é um imbecil.

pedro disse...

Raphael

A questão não são as críticas. O problema é que você é um analista de merda. Comece analisando as podridões dentro do teu partido.

Raphael Tsavkko Garcia disse...

O imbecil não deve ter reparado que eu não faço parte de partido algum e que eu voto, retardado, no Plínio. Mais um comentário seu no mesmo tom e será deletado.

AF Sturt Silva disse...

Mais que coisa feia,tem gente que não sabe debater com ideias e propostas.

Raphael,concordo com vc que a esquerda(PSOL,PSTU e PCB) deve se colocar como alternativa socialista e não como oposição moralista.

Sobre o ponto contraditório entre nós,é claro que o PT trouxe mudanças,tímidas mas sim.Principalmente no segundo mandato.Mas a macro politica econômica que decidi quase tudo,não foi mudada,ou pelo menos pouca coisa...

Como eu já disse o PSDB nem projeto ele tem,alias nem sei o que está fazendo candidatando.Serra vai perder e é feio ,a não ser que o pt perca para ele mesmo.mas voltando o projeto do pt,alias neste blog, em outras oportunidades ja´escrevi que apoio e acho positivo a maioria das propostas do governo em relação a politica externa.

Sobre o campo social ,tudo que eu defendo é que o pt faça mais,alias o investimento pesado que o Plinio defende na educação e saúde e o que o PT deve fazer.

Agora tem hora tudo está dando certo,e o pt prefere acreditar no "inimigo interno" ou nos velhos politicos da direita para chegar a seus objetivos.Ou seja tem que ter auto confiança e ir a luta em defesa de seus projetos,e não ficar mantendo um politica bem parecida com a da direita,para não ser "ridicularizado" pelos conservadores.O exemplo Pinera está si.O PT também pode abir o olho...

Portanto até concordo que o projeto do pt ,seja diferente do da direita,porém tem pontos que depedendo de analises gerais são semelhantes.Agora eu sou a favor de fazer uma campanha e mostrar que o governo lula vem fazendo é uma coisa ,já o que os tucanos fazem é outra coisa.Isso sim ,por isso concordei com seu argumento em termos de alternativa em vez de oposição...
Um abraçao!

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