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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Os opostos se atraem? Do PIG ao Blog do Planalto


Estreou, enfim, o Blog do Planalto. Os defensores afirmam ser este um instrumento eficaz e necessário na luta contra o PIG e sua política diária de desinformação e aberta campanha DemoTucana.

Em parte, estão certos.

Os detratores afirmam que é campanha pró-Lula, um reforço à Dilma, que é tendencioso...

Também estão, em parte, certos.

Estamos falando de dois extremos, de um lado o PIG, francamente mentiroso e tendencioso (ainda que, para pior, não admita tomar posição e engane uma boa parcela da população), do outro o Blog do Planalto que é, de fato, um blog pró-Lula, um blog tendencioso (ainda que mais abertamente).

A idéia do blog é boa, excelente, um contraponto necessário, mas o problema deste reside no ufanismo apresentado, nas máximas utilizadas e, acima de tudo, no deslumbramento de petistas, neopetistas ou desavisados que colocam o blog como um marco da era moderna, insuperável!

Não é.

O excelente Acerto de Contas, nos traz uma análise ponderada. A oposição está apavorada, desesperada e Lula tem a faca e o queijo nas mãos. O Blog do Planalto, como meio de divulgar ainda mais o que é e o que pode vir a ser o pré-sal é o golpe de misericórdia.
"A oposição apavorou-se de vez com essa história do pré-sal. Sabe muito bem que o presidente Lula vai tirar todos os dividendos políticos possíveis e imaginários dessa botija de ouro que ele deu a sorte de ser encontrada ainda na sua gestão, escondida no fundo do mar. Lula, não tenham dúvidas, quer fazer outro filho na mãe do PAC. E a oposição, sem saber o que fazer, abraçou-se com uma causa inglória."
O Blog é importante, trará um contraponto, mas deve ser lido e usado com cuidado. É político, enfim, carregado de ideologia, não é isento.

Podemos fazer um paralelo, sem medo, do Blog do Planalto com a TeleSur. Ambas são iniciativas importantes, de amplo alcance mas, sem dúvida, tendenciosos.

Foi através da TeleSur que vimos a verdade sobre o golpe em Honduras, enquanto todo o PIG o defendia aberta ou veladamente. Através da TeleSur podemos conhecer a realidade dos países da América Latina, podemos assistir a documentários que no Brasil seriam impossíveis de conseguir, mas ao mesmo tempo temos discursos de 5 ou 6 horas de Chávez, temos uma programação que faz o possível para mostrar só os avanços dos amigos e nunca os problemas.

O mesmo caminho parece seguir o Blog do Planalto, é uma ferramenta pela qual temos acesso à verdade sobre o Pré-Sal, sobre as políticas do governo, sem intermediários, direto da fonte. Mas alguém acredita que surgirão críticas sérias e ponderadas sobre a atuação do governo, sobre Sarney, Collor e os demais neolulistas?

Ambos os veículos são um avanço, mas devem ser dosados e interpretados. Da mesma forma que ler/assistir o PIG sem crítica é imbecilizante, ler/assistir o Blog do Planalto ou a TeleSur - podemos ainda incluir a Brasil de Fato, Carta Capital - sem qualquer crítica é igualmente imbecilizante.

O Mídia Sem Máscara, caso alguém sinta falta, não tem o que matizar ou filtrar, é uma piada de mal gosto.

Estamos tratando de extremos. E cabe à massa crítica com acesso ao blog não adotar o mesmo discurso ufanista nem se deixar seduzir por ele tão facilmente. Estamos falando de uma grande iniciativa, mas não o marco que abalará definitivamente o Brasil ou o mundo.

Como bem colocou o Helio Paz em seu twitter, (@heliopaz):
"Quem garante que mídia hegemônica de esquerda não seria um #pig às avessas?!"
É verdade, os extremos, a um certo ponto, se tornam semelhantes.

Mas uma coisa é fato, o pavor do PIG desta nova ferramenta - que de tanto acesso caiu já no primeiro dia - é patente. Os editoriais tanto d'O Globo quanto da Folha não são apenas tendenciosos, são criminosos.

O Leandro Fortes toca na ferida:
"A perspectiva de utilização de recursos petrolíferos em programas sociais, calcada no modelo adotado por Hugo Chávez, na Venezuela, é a fonte permanente de todo o terror da direita sulamericana, inclusive a brasileira, menos pelo fator ideológico embutido na discussão, mais pelo pavor de deixar nas mãos de um adversário tal instrumento poderoso de financiamento de novas e ainda mais ousadas políticas de distribuição de renda e assistência social. O interessante é que, se tudo der certo, o auge da exploração do pré-sal se dará em 2015, um ano depois, portanto, do mandato do sucessor de Lula."

O grande problema, porém, é concretizar esta perspectiva. Ter a certeza de que o dinheiro realmente chegará até quem precisa e não será diluído na corrupção parlamentar, executiva e judiciária. O desafio não é apenas o Pré-Sal, não é apenas manter as riquezas no Braisl e sim propiciar que o bolo seja repartido.

E lembrar desta frase (ou parte dela) do Delfim não é à toa, o povo espera há décadas para receber alguma coisa pelo seu esforço e sua paciência. Estas fatias do bolo nunca chegam. As elites se encarregam de comer até as migalhas!
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

O Ufanismo do Pré-Sal


Este ufanismo quasi-Varguista em torno do pré-sal é lamentável. Por mais que, de fato, a descoberta e a manutenção destas riquezas seja algo de valor considerável - tanto financeiro quanto moral para o Brasil -, não podemos deixar de questionar um fato de máxima importância:

O pré-sal representa uma imensa riqueza para o país mas... Pra que parcela do pais? Pra quem?

Quem vai receber este dinheiro?

Não falo dos royalties para os Estados e etc, isto qualquer um sabe, mas sim o real destino destes lucros enormes. Será que o povo, neste país tão corrupto, verá algum tostão do dinheiro? Verá real melhoria na sua condição de vida ou tudo não passa de mais um furor nacionalista passageiro para enganar trouxa?

O modelo de exploração do pré-sal com a possível criação de uma Estatal e a obrigatoriedade da Petrobrás estar presente em todo e qualquer ponto da extração é bom, mas insuficiente. Permitir que qualquer empresa estrangeira explore nossas riquezas é temerário. A exploração deveria ser 100% nacional. Mas este é outro assunto.


O assunto, aliás, precisa de maior discussão, está sendo empurrado como nova bandeira do PT pós-mensalão sem qualquer crítica ou amplo debate. Parece o PT sem bandeiras buscando à todo custo buscando uma nova alternativa, algo no que se segurar. Não se surpreendam se a Dilma resolver bater eternamente na tecla do pré-sal quando sair finalmente candidata à presidência.

Voltando ao ponto principal, trago outro assunto à tona, a questão da autosuficiência em petróleo.

Há anos que o governo federal alardeia - na verdade até já desistiu desta propaganda - que o Brasil é autosuficiente. Mas o que isto significa efetivamente para a população? NADA!

Ser autosuficiente refletiu nos valores abusivos dos derivados de petróleo, em especial na gasolina, diesel e etc? Não. Porque será que a Venezuela, realmente autosuficiente, pratica preços módicos - para dizer o mínimo - nas bombas dos postos do país enquanto o Brasil "compete" com os preços dos países mais caros?

Esta autosuficiência, enfim, não passa de propaganda, ufanismo, ou uma teoria sem prática.

E temo que o pré-sal seja mais do mesmo. Descobrimos riquezas que serão exploradas pela Petrobrás e por multinacionais, gigantes do petróleo e, no fim das contas, nada será revertido de real para o país. Só restará o slogan ufanista de que somos autosuficientes, de que temos reservas imensas, de que temos mais uma grande estatal do petróleo e... Só.

Este ufanismo é uma máscara.
"1 -- O petróleo e o gás natural pertencem ao povo e ao Estado brasileiros. E o modelo de exploração a ser adotado tem de assegurar a maior parte da renda gerada para as mãos do povo brasileiro."
Belo discurso mas... "as mãos do povo brasileiro" significa, de fato, o que está escrito ou, na verdade, significa "nas mãos dos grandes industriais, dos governadores, políticos corruptos e lobbie"?

É urgente e necessária a discussão não só do modelo de extração e administração do pré-sal mas, indo além, de como efetivamente se dará a distribuição destas riquezas, tendo em mente a necessidade de que o povo realmente seja beneficiado e não fique só nas promessas vazias de sempre.
"2 -- O Brasil não quer e não vai se transformar num mero exportador de óleo cru. O País quer agregar valor ao petróleo e exportar derivados, para gerar empregos e construir uma indústria fornecedora de equipamentos e dos serviços necessários à exploração do Pré-sal."
Realmente, necessário, mas até hoje só papo. Onde está a refinaria de Abreu e Lima? Porque, com toda a tecnologia de ponta da Petrobrás, os investimentos no beneficiamento do óleo são tão incipientes? O que falta?
"3 -- Destinar prioritariamente o dinheiro gerado pela exploração do Pré-sal ao combate à pobreza, à educação, cultura, meio ambiente e ciência e tecnologia."

O grande problema é realmente acreditar que o dinheiro do petróleo seguira este rumo. De que adianta o maciço investimento na extração e administração do pré-sal para todo o recurso resultante escoar pelo canixa-dois do congresso, pelos bolsos dos políticos do executivo e afins?

Enfim, ainda é preciso muita discussão e o discurso ufanista encobre os reais problemas, a falta de uma maneira eficiente de beneficiar o óleo extraído e como beneficiar a população com os lucros deste beneficiamento/extração. Estamos longe de resolver nossos problemas mais básicos e o petróleo não é a única solução nem será a solução ou redenção.

Resta saber o que este ufanismo realmente encobre. Espero realmente que todo este "oba-oba" não seja apenas uma forma de viabilizar de vez a candidatura de Dilma, já que o PAC não decolou.
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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Protesto em defesa da Petrobrás!

Dia 19 de junho, na Av. Paulista nº 901, ao meio dia (concentração a partir das 10h), Ato em defesa da Petrobrás!

Do Blog do Eduardo Guimarães:

Em defesa da Petrobrás

À Paulista, paulistanos!

Sem propostas para oferecer ao eleitorado e vendo seus adversários ganharem popularidade rapidamente, a oposição tenta sair das cordas com o bom e velho discurso “ético” que vem entoando desde 2005 com os resultados conhecidos.

Para declamar esse discurso de forma que todos escutem, a dupla FHC e José Serra (mentores intelectuais da CPI da Petrobrás) dispõe dos maiores meios de comunicação do país. Com eles, a dupla consegue impor o assunto na ordem do dia.

Todos os grandes jornais, rádios, tevês e portais de internet entoam as palavras ditadas pelo governador de São Paulo e pelo ex-presidente a esses meios de comunicação e aos partidos de oposição no Congresso.

Há uma luta política em curso e a imagem que me vem à mente é a de uma luta de boxe bizarra, na qual o juiz e um dos contendores desferem socos e pontapés no outro contendor.

Os jornais também publicam manchetes contendo “denúncias” contra a Petrobrás que, lendo as matérias às quais aquelas manchetes remetem, verifica-se que não passam de meras suposições.

“Petrobrás deu dinheiro à ONG xis, patrocinou a ONG ípsilon ou contratou advogados sem licitação”. Qual é a ilegalidade em cada caso? Não se sabe, mas mídia e oposição supõem que deve haver alguma ilegalidade e tal suposição ganha manchetes que a transformam em fatos.

E a CPI nem começou ainda...

As matérias “jornalísticas” claramente preparam o terreno, ajeitam a bola para a oposição chutar assim que for dado o apito de início da partida senatorial.

O mais interessante nisso tudo é que aqueles que mais deveriam desejar uma CPI que detectasse roubo na Petrobrás são os que pedem à oposição que vá fazer suas jogadas eleitorais noutra freguesia.

Refiro-me aos acionistas da empresa. Se há roubo na Petrobrás, eles estão sendo lesados. Entre esses acionistas, aliás, graças a FHC e a José Serra há vários e poderosos grupos empresariais nacionais e estrangeiros. Nenhum deles quer a investigação.

Os jornalões andaram soltando notinhas de pé de página dando conta de que os acionistas mais graúdos e os empresários que têm negócios com a Petrobrás estão, sim, é disparando telefonemas contra os tucanos pedindo que parem de tentar sabotar a empresa.

É óbvio que está em curso no Brasil um processo criminoso. Ou melhor: a continuidade de um processo criminoso. Este país está sendo sabotado ininterruptamente pela oposição e pela mídia há pelo menos quatro anos. Crimes de lesa-pátria.

Só para dar alguns exemplos mais “vistosos” do que afirmo:

· A mídia sabotou a Saúde Pública inventando uma epidemia de febre amarela em janeiro de 2008, o que acabou matando gente e sangrando os cofres públicos devido ao gasto quatro vezes maior com vacinas contra a moléstia em relação a qualquer outro ano, mesmo em relação àqueles anos em que o número de casos da febre foi muito maior.

· Em dezembro do ano passado, a mídia convenceu empresários a demitirem preventivamente e empresas a suspenderem encomendas à indústria, agravando o aumento do desemprego e a queda da produção industrial naquele mês.

· Agora, a mídia tenta postergar a exploração do pré-sal e a definição do marco regulatório sobre essa exploração. E, de quebra, ainda acha que poderá inventar alguma denúncia contra Dilma Rousseff, ex-membro da Cúpula da empresa, de forma a inviabilizar sua candidatura, ora em rota ascendente.

Quem poderia atuar contra tal poder? O Judiciário? O Ministério Público? Esqueçam. A Cúpula do Judiciário está no bolso de José Serra e de FHC, bem como a grande mídia. E o MP morre de medo deles.

E o Legislativo? Esse está de joelhos, acossado pelas denúncias midiáticas sobre passagens, castelos etc.

O Executivo parece esboçar reações, mas todas tímidas. Até porque, fica difícil para Lula impedir investigações como fez FHC e como faz Serra em São Paulo hoje, porque, à diferença do que fazia e faz com governos tucanos e pefelês, a mídia exige tais investigações.

A Petrobrás se defende, sim, apoiada pelos acionistas privados. Mas é a acusada. Não pode denunciar com eficiência a sabotagem que sofre.

O que fazer? É revoltante, mas sentimo-nos de mãos atadas. O poder que se alevanta contra o país visando sabotá-lo para que a população fique descontente e vote em José Serra no ano que vem, é imenso.

Mas eu sei o que fazer: no próximo dia 19, irei para diante da sede da Petrobrás, na avenida Paulista, em São Paulo. Se formos muitos e se, além de sindicalistas e movimentos sociais, conseguirmos levar para lá também cidadãos comuns, mostraremos às pessoas o que há por trás dessa CPI.

Haverá que denunciar alguns pontos para as centenas de milhares de pessoas que circulam por aquela região:

  • CPI da Petrobrás visa favorecer a eleição de José Serra.
  • Serra privatizará a empresa se for eleito presidente da República.
  • Globo, Folha, Estadão e Veja trabalham para José Serra e são pagos com dinheiro dos impostos dos paulistas.

Dia 19 estarei na Paulista. Levarei o megafone que já usei tantas vezes em atos públicos e, no que depender de meu esforço, arregimentarei muitas das pessoas inconformadas com esses crimes de lesa-pátria aos quais me referi acima.

Espero vocês lá na Paulista dia 19, os que tiverem condições de ir. Quem reclama da sabotagem do país pela oposição e pela mídia e não for porque não quis ou porque teve preguiça, que por favor não se queixe depois.

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terça-feira, 9 de junho de 2009

Petrobrás: O que andam falando por aí

Para além da discussão entre o Idelber, o Dória e o Leo, vale à pena rir um pouco do desespero da grande mídia.

Primeiro, o desespero da Folha, que resolveu usar todas as suas armas e atacar até com colunistas, o que, no caso em tela, funcionam como mercenários contratados para atirar.

Vejam o exemplo do Kennedy Alencar, da Folha online aqui e tirem suas conclusões.

Vejamos alguns trechos:
"Apesar de ser usada politicamente pelos governos de plantão, a Petrobras é um caso de sucesso empresarial."
Leia-se: O PT é ruim, usa a Petrobrás para seus interesses.
"Por isso mesmo, é incompreensível a decisão da empresa de criar um blog para jogar na rede mundial de computadores questionamentos e observações de jornalistas antes que as reportagens sejam publicadas. Numa empresa privada, o gênio responsável seria demitido."Leia-se: Vamos privatizar a Petrobrás! E o Tucanato quase tem um orgasmo!
"A decisão da Petrobras é antiética e burra. Simples assim."
Até o Dória já afirmou não existir nada de antiético na criação do blog e na divulgação das perguntas. Mas não se entendem mesmo! Claro, não quero colocar o Dória ao lado do PIG mas neste ponto ambos estão contra a Petrobrás e seu blog. Aliás, voltnado ao Alencar, simples assim, quem não tem argumento termina suas frases usando afirmações jogadas, chama de burro e ponto final.
"Quando um jornalista procura a empresa antes de publicar a reportagem, dá a ela a chance de corrigir erros, precisar informações e até de matar uma pauta que não para em pé. "
E também procura distorcer as respostas, omitir o que não interessa à linha editorial golpista da mídia... Serve para manipular, inventar, distorcer... Lembram-se do caso da ficha criminal falsa da Dilma, na mesma Folha do digníssimo Alencar?
"A imprensa erra? Erra. A imprensa está cheio de estúpidos? Está. Há parcialidade em alguns veículos? Inegável. "
Parabéns, disse o óbvio! Que tal ainda afirmar que seu próprio veículo é parcial? Aliás, vejam só ainda a piada da imparcialidade na mídia....
"No entanto, a imprensa brasileira vem melhorando o padrão de seus procedimentos. A decisão da Petrobras quebra uma relação de confiança, digamos assim, necessária à liberdade de imprensa e ao direito de a empresa expor o contraditório. "

A piada pronta do dia (mais uma, a Telefónica saiu na frente junto com a ANATEL)!

Ditabranda, ficha falsa de Dilma... A Imprensa vem melhorando? Em que? Onde? Só eu não vejo essa "melhora"?

Vamos aos argumentos deste trecho:

1. Quebra de confiança.
Que confiança? Depois de ser atacada e vilipendiada a Petrobrás abre um blog para poder se defender dos ataques da imprensa e esta mesma imprensa fala em confiança?

2. Liberdade de imprensa.
Oras, não é o que a Petrobrás faz? Usou sua liberdade para criar um blog e a liberdade de imprensa apra publicar sua visão dos acontecimentos e se defender dos ataques.

3. Direito de a empresa expor o contraditório.
Bem, se é um direito então a empresa pode abrir mão. E, para além disso, a empresa preferiu desmascarar o PIG diretamente. Qual o problema nisso?
"Jornalistas serão desestimulados a procurar a Petrobras e a abrir o sigilo de suas informações."
Tadinhos!!! Dá uma pena!

Mais: algumas informações não precisariam, necessariamente, ser checadas com a empresa. Se o jornalista tem segurança de sua informação, pode e deve publicá-la. Se errar, arcará com o ônus. Mas a boa prática jornalista recomenda ouvir o outro lado. Em casos de suspeita de corrupção, é obrigatório oferecer o direito de defesa. Mas essa oferta poderá ser feita de forma limitada a fim de a preservar informações do jornalista.

Reparem bem no " algumas informações não precisariam, necessariamente, ser checadas com a empresa", na liberdade para a manipulação, achismo e deturpação!

E, quem arcará com o ônus? O jornalista, como o Otavinho que diz Ditabranda a torto e a direita e nad aacontece além de uma mea culpa do Ombudsman? FAça-me o favor, é hipocrisia demais junta! Este colunista deve ter sido MUITO bem pago para conseguir escrever tanta abobrinha ao mesmo tempo!
"A imprensa e a empresa perdem, mas quem perde mais? Sem dúvida, o público. "
É mesmo? Porque? Por não precisar mais confiar cegamente na imprensa golpista e poder ter outra fonte de informação? Será que quem vai sofrer não é o PIG que perde seu monopólio da verdade?
"É pura cascata falar em transparência. Transparência haveria se a Petrobras esperasse a publicação das reportagens. Se a empresa se sentisse injustiçada, poderia expor os bastidores da troca de informações com a imprensa. "
Mais engraçado ainda.... A Petrobrás divulgar seu lado não é transparência.... O que seria então? E, se injustiçada a empresa esperaria a boa vontade da Imprensa fazer uma notinha num canto de página se desculpando (se muito)? Ou fingir que não fez nada, como na maioria dos casos?
"Por último, há controvérsia sobre a ilegalidade da decisão da Petrobras. As opiniões de especialistas, até o momento, tendem majoritariamente a dizer que é absolutamente legal. Pode ser, mas é absolutamente antiética e burra. Demonstra intolerância a críticas e incompetência empresarial. "
Via o argumentação sem argumento! Intolerância a críticas? Me explica onde, caro Alencar! Tem um meio próprio de responder às críticas é intolerância em que lugar do mundo?

No mais, apenas blablablás e inutilidades. Lamentável o nível da imprensa brasileira.

Vale ainda dar uma olhada no Blog do Noblat os depoimentos de editores de conhecidos veículos da mídia dando sua opinião isenta e honesta.

Vale ver o depoimento de Eurípedes AlcÂntara, editor da justa e honesta Veja, que chama a atitude da Petrobrás de criar um blog de Censura (hora de rir até não aguentar mais) e o depoimento do Redator-Chefe da Carta Capital, Sérgio Lirio, que critica o "vazamento" das perguntas no blog.

Curioso, durante a leitura, é notar o tom usado por um e outro. O querido colega da Veja, ataca chamando de censura, algo perfeitamente legal e normal como a criação de um blog (medo de ser desmascarado, claro) enquanto o redator-chefe da Carta Capital - um veículo muito mais honesto e decente no mar de lama que o cerca - critica pontualmente uma atitude da petrobrás porém reafirma a legitimidade do uso da ferramenta (blog) por parte da empresa.

Impressionante como é fácil identificar a imprensa marrom!
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Ainda sobre imprensa, resposta à carta da ANJ sobre a Petrobrás, do Dialógico:

Carta Aberta ao Sr. Julio Cesar Mesquita [ANJ]

Prezado Sr. Julio César Mesquita,

tivemos o desprazer de ler a nota da ANJ assinada pelo senhor. É difícil dizer, se ela é mais cretina, ou mais patética.

Iniciemos pela questão semântica: o senhor acusa a Petrobras de atitude antiética e esquiva. Bem, no nosso modesto entendimento, atitude antiética é a de quem falta com a ética, o que não parece ser o caso da Petrobras por, simplesmente, ter tornado público um tema que é, naturalmente, da esfera pública. Se o senhor não sabe, esclarecemos: a Petrobras é uma empresa mista, mas o Estado é o acionista majoritário. Assim, todo o cidadão brasileiro tem o direito de ter acesso a todas as informações que dizem respeito a esta empresa, venham elas de onde vierem.

E esquiva? Esquiva é atitude de quem se esconde ou esconde alguma coisa. O que também não é o caso da Petrobras, quando publiciza perguntas que lhe foram feitas a título de entrevista, o que indica uma ação a se tornar pública. Qual seria o sentido desta ou de qualquer entrevista para um jornal, se seu conteúdo não viesse a se tornar público?

Segue a nota: Numa canhestra tentativa de intimidar jornais e jornalistas, a empresa criou um blog. Onde se configura essa canhestra tentativa de intimidação? Desde quando divulgar informações de interesse público é uma atitude canhestra ou intimidatória? Omitir, sim, é canhestro. A criação de um blog é um direito de qualquer pessoa ou instituição. É uma ferramenta pública disponível na Internet e está acessível a qualquer um que deseje usá-la. E o blog da Petrobras foi criado, justamente, para publicar as omissões que os jornais, a quem o senhor representa, costumam praticar, sistematicamente, em relação a qualquer assunto e, agora, em particular, a Petrobras. Então, quem age de forma esquiva e canhestra?

Com relação à inaceitável quebra da confidencialidade que deve orientar a relação entre jornalistas e suas fontes. Como assim??? Parece-nos que a maior preocupação, nesse sentido, deveria ser da fonte e não do jornal!!! Quem corre o risco maior é sempre quem passa a informação! E podemos acrescentar, aí também, a questão da confiabilidade. Essa é uma relação de mão dupla. Quem informa tem a garantia de que a informação não será manipulada de acordo com interesses dessa ou daquela empresa de mídia? O senhor como Vice-Presidente da ANJ deveria saber o quanto esse risco é grande. Tanto é assim, que a Petrobras precisou criar um blog para publicar, na íntegra, as informações que os próprios jornais solicitaram e mutilaram.

“[...] as perguntas enviadas à sua assessoria de imprensa pelos jornalistas antes mesmo de publicadas as matérias às quais se referem”. Para quem conhece a mídia brasileira, fica fácil de entender o porquê dessa atitude da Petrobras. Ela, simplesmente, quis se resguardar dessas costumeiras omissões e manipulações que os jornais fizeram sobre as informações que esta empresa encaminhou. E sobre o “processo no caso de suas informações não receberem um ‘tratamento adequado’”, é um direito inalienável da fonte e não tem nada a ver com intimidação.(O senhor já esqueceu do “dossiê” da Dilma?) Tem a ver, sim, com praticar jornalismo de verdade, factual. A fonte declarou X e o jornal publica X e não Y. Nessa equação, não há espaços para processos. Simples!!!

“Princípios universais de liberdade de imprensa”. Na opinião de Vice-Presidente da ANJ, quais são exatamente esses princípios? Vamos lhe dar o benefício da dúvida: talvez, o senhor tenha confundido liberdade de imprensa com liberdade de empresa. Para ser mais claro, se o senhor não entendeu: confundiu o direito universal de ser bem informado, com aquilo que as empresas de mídia no Brasil e no mundo impõem ao público como informação.

O senhor deveria saber. E, se não sabe, irá aprender agora: acabou a era da informação num único sentido. O mundo mudou, Sr. Julio César Mesquita. Isso que a Petrobras fez, já é feito há muito tempo na blogosfera. Uma mentira, uma manipulação só dura o tempo de alguém postar a outra versão dos fatos publicados nos jornais. A manifestação contra a “ditabranda” em frente a Folha de São Paulo este ano, para citar um exemplo, mostrou, para quem sabe observar, que nada mais será como antes em matéria de jornalismo.

A mídia corporativa sempre subestimou o papel desempenhado pela blogosfera. Mas é, justamente ela, que tem garantido um princípio elementar do jornalismo: o contraponto.
A Petrobras, democraticamente, fez uso desse contraponto. Garantiu o direito da sociedade a ser livremente informada, ao disponibilizar as informações omitidas pela imprensa.

O contraponto é o que permite a formação da opinião pública, ou seja, quando a população tem acesso às várias informações sobre o mesmo assunto. Nós não nos sentimos lesados pelas informações disponibilizadas pela Petrobras. Nós nos sentimos lesados pelas informações omitidas pelos sócios da ANJ.

A Petrobras, ao criar seu blog, deu transparência às informações. Quem tem, sistematicamente, se negado ao democrático escrutínio de seus atos, é a mídia corporativa brasileira!!!

O fato é esse: vocês perderem a tutela da informação. E isso é intolerável para o senhor e seus amigos da ANJ!

No mais, melhore a qualidade dos seus argumentos. A considerar pela nota que o senhor emitiu, dá para entender o porquê dos jornais estarem em tamanha decadencia.

Eugênio Neves e Claudia Cardoso
Porto Alegre - RS

Em tempo1: esta é uma carta aberta e será publicada em nosso blog – www.dialogico.blogspot.com - e na seção de comentários no blog da Petrobrás.

Em tempo 2: sugerimos a leitura dos comentários no blog Viomundo e no blog da Petrobras. Isso lhe dará uma idéia razoável da credibilidade que gozam ANJ e seus associados.

Em tempo 3: sugerimos a criação de um blog da ANJ, onde as pessoas possam disponibilizar, abertamente, as suas opiniões. Já que estamos falando de liberdade de imprensa...
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Petrobrás: O fim da mídia?


Interessante discussão vem sendo travada em três grandes blogs, o Pedro Dória, o Sérgio Leo e o Idelber Avelar.

Os dois primeiros, repudiam o fato da Petrobrás ter criado um blog para "bater" na Imprensa, enquanto o terceiro defende a atitude da Petrobrás e, como eu, não vê qualquer problema.

O objetivo primário da Petrobrás, sem dúvida, foi ter um canal aberto ara rebater as dezenas de acusações que pairam sobre si, em especial combater a CPI que está sendo aberta. Mas no fim das contas, como até concordo com o Pedro Dória, acabou sobrando para a imprensa.

"Antes de tudo: não, não existe sigilo de pergunta. A Petrobras, ou qualquer empresa, tem o direito de tornar públicas todas as perguntas que recebe de repórteres. Não é nem ilegal, nem antiético.

É só má assessoria de imprensa.

A Petrobras decidiu comprar uma guerra contra os jornais, quebrando seus furos. Tem o direito, evidentemente. Do ponto de vista político, escolheu o alvo errado. Não é a imprensa que está em guerra contra a Petrobras. Quem pôs a Petrobras no centro do picadeiro foi a oposição ao governo federal, com o objetivo de fazer chantagem política. A diretoria da Petrobras talvez esteja convencida de que a grande imprensa e a oposição política são a mesma coisa. Mas não são - são bichos com interesses absolutamente diferentes."


Mas muita calma nessa hora! Até posso concordar que a oposição ao governo federal é responsável por criar a CPI e etc mas esta jamais existiria sem as "profundas investigações" da mídia, dos jornalões. Mas acreditemos uqe de fato algo se apura daí, passemos ao problema maior, ou melhor, aos dois grandes problemas:

1. Falta de credibilidade da grande mídia;

2. Falta de espaço na grande mídia.

O primeiro ponto é crucial, a grande mídia está apavorada com o fato de um blog ter imensa visibilidade e ter credibilidade para rebater o que falam. O Idelber tem a resposta perfeita:

"Porque a mídia brasileira tem um histórico de distorcer, mentir, inventar fatos, manipular, insultar, difamar, caluniar, injuriar, tentar fraudar urnas, esconder o maior acidente aéreo do país para exibir fotos ilegalmente obtidas com objetivo eleitoral, reproduzir como verdade ficha policial falsa enviada como spam, linchar com acusações inventadas, tudo isso na primeira página e em manchete, para depois publicar -- quando o fazem -- a correção num cantinho de página, quando o dano já está feito."
Quanto ao segundo ponto, fica o óbvio, a Petrobrás tem algum espaço na mídia porque paga - e caro - para fazer propaganda. Mas daí a rebater acusações e notícias (falsas) são outros quinhentos. Que nunca tentou mandar uma carta para a Veja acusando-a de algo ou criticando alguma reportagem? Milhões, imagino.

Quantas eu já vi publicadas? Zero. Não importa de quem seja, e o mesmo vale para a Folha e afins, que se publicam algo do lado encontramos milhões de elgios ou apenas os "média" fingem não ter acontecido nada, o ombudsman disfarça e etc, nos lembremos do caso da Ditabranda ,da ridícula mea culpa da folha, do Ombudsman pedidno desculpas e logo depois reafirmando o dito e a salada toda.

Se meia dúzia de blogs conseguiram mobilizar 300 pessoas nas ruas e milhares na internet contra a Folha, imaginem o pavor dos jornalões com a Petrobrás aderindo à ferramenta!

Aliás, mas um "se": Se a petrobrás, que é gigante, é vítima fácil da imprensa e precisa de alguma forma alternativa de divulgação, imagine nós, meros e pobres mortais!

Meu comentário no Biscoito Fino:

"Se um jornal descobre algo antes do outro, é um furo. Se a petrobrás sai na frente, é crime?

Me surpreendi com a nota da ANJ com acusações à petrobrás, honestamente, falta do que fazer.

Concordo com o Alex Castro, não é possível presumir que a "petrobrás é moralmente superior à imprensa" mas é possível presumir que a imprensa ficará apavorada com alguém a peitando diretamente.

Este blog e vários outros peitam, dão a cara ao tapa mas por trás temos só um homem (ou uma mulher ou até um grupo) de pessoas comuns, que tem poder de mobilização mas só.

Agora estamos falando de uma das maiores empresas do país! Que além de um blog ainda tem uma força absurda por trás que respinga ainda no governo do Brasil.

De fato, é algo que a imprensa tem todo o direito de temer e sem dúvida vai fazer de tudo para derrubar, para atacar, usando os argumentos de sempre, as armas de sempre, que devem ser desmontadas.

Se uma pergunta foi feita à Petrobrás, porque esta deveria ser "sigilosa"? O que obriga o sigilo? Aliás, pior ainda, porque o medo da imprensa desse suposto vazamento?

Falamos tanto na mídia precisando se modernizar, nos jornalões precisando entrar realmente na era da internet e vemos o contrário, o medo estampado, a "grita" contra publicação de perguntas em blogs, de respostas em blogs. Oras, se sequer a Petrobrás tem espaço garantido na ridícula seção de "cartas"!

Mas, consideremos por um instante que seja anti-etico a publicação prévia de perguntas, ok, mas o que tem demais então o Blog? Engraçado como a questão tomou proporções gigantescas, uma reclamação por uma supsota atitude ilegal/anti-ética e etc acabou virando um protesto ensandecido contra o direito da Petrobrás fazer um blog, ter uma ferramenta alternativa de divulgação. A grande mídia teme realmente atitudes supostamente anti-éticas (nas quais ela é mestre) ou teme realmente o fim ou diminuição da propaganda da empresa, da qual os jornaões vivem?"

O Sérgio Leo comenta sobre o "prejuízo" da imprensa, sobre o fato do "furo" dos jornalões ter ido por água abaixo pela divulgação prévia das perguntas no Blog da Petrobrás:

"Um dos produtos fundamentais para a imprensa é a informação exclusiva, o furo de reportagem. Em geral, exige investimento, de tempo, experiência, dinheiro, expectativas. O furo atrai leitores, e dá prêmios jornalísticos. Muitas vezes esse furo é resultado de jornalismo investigativo, e, do outro lado, há um acusado, alguém sob suspeita. E, ao lado, um monte de concorrentes atrás da mesma informação que você. Evidentemente, muitos furos partem de interesses escusos, gente com interesses contrariados; por isso você tem sempre de checar a informação que recebe. De preferência, com o acusado.

[...]

É o que a Petrobras parece estar pretendendo. Mostra aos jornalistas que toda tentativa de checar uma informação exclusiva com a emrpesa converterá essa informação imediatamente em comoditty informativa, dado comum, coletiva de imprensa. Pergunta-se, como sempre se fez, sob compromisso de sigilo, à assesoria de imprensa, e lá se vai o furo.

Imagine se Carl Bernstein e Bob Woodward tivessem suas apurações divulgadas em tempo real, toda vez que procurassem as fontes para checar informações. (Já falei, esqueça o rancor contra a imprensa tupiniquim. Não estou comparando a cobertura da Petrobras ao Watergate nem os jornais brasileiros ao Washington Post; mas ilustrando com um exemplo histórico os motivos jornalísticos pelos quais um jornalista investigativo nunca vai gostar que revelem suas perguntas antes que possa publicar as respostas)."

Vale lembrar antes de mais nada, o compromisso de sigilo - ou suposto compromisso - por parte da Petrobrás deve ser maior que o compromisso da imprensa de dizer a verdade? De não distorcer, maquiar, mentir?

Esta é a questão básica.

O medo estampado nos jornalões já nos dá uma mostra do que a Petrobrás tem sim alguma credibilidade, nos mostra que existe mais de um lado na discussão e que os jornalões não vão poder editar, inventar, omitir ou criar nada, nem uma vírgula, que todos estarão de olho.

O blog da Petrobrás é simplesmente revolucionário. Colocou a Imprensa refém de si mesma, da informação, de suas próprias perguntas. Para garantir um compromisso terá que manter o seu, ou se verá desmascarada.

Espera-se da Petrobrás um compromisso. A petrobrás e todos nós esperamos que o outro lado também respeite os compromissos mas a linha editorial da maioria dos grandes veículos, em si, já impedem qualquer respeito, qualquer integridade.

Ao meu ver, tanto os argumentos do Dória quando do Leo pecam em uma questão báscia: Defendem não o direito à liberdade de informação, o direitoda Petrobrás em usar um veículo alternativo de divulgação e esclarecimento e etc, defendem, na verdade, uma classe, uma mídia. Falam de fim do jornalismo, de perigo ao jornalismo, do perigo ao "furo" e etc em uma clara defesa de um modo dese fazer jornalismo arcaico, superado pela internet, pela velocidade da troca de informações e pela facilidade com que as informações são passadas e recebidas (não sei porque mas me lembrei disso), e este parágrafo do Dória reafirma meu pensamento:

"Depois, quando a estrutura de financiamento da indústria começou a ruir, a grande imprensa precisou argumentar sobre sua importância para a democracia. A questão é que os leitores não acreditam. A imprensa dos EUA vive sua maior crise de credibilidade na história justamente na época em que mais precisa de credibilidade.

A imprensa brasileira deveria começar a atacar essa questão agora. As empresas que prestam assessoria de imprensa para a Petrobras podem estar cavando a própria cova no futuro mas, desatenta, a grande imprensa não percebe que a ação de hoje faz parte de um contexto que ameaça sua existência."

Preocupa-se com a sobrevivência de um modelo de jornalismo mas não se toca na questão da verdade, da credibilidade, do respeito e etc. Questões básicas e impossíveis de desvio.

A questão não é: A Petrobrás inventa fatos, é anti-ética (a citação do Dória logo no começo do Pst concorda aqui), e blablabá e sim "A Petrobrás está destruindo o jornalismo ao passar na frente da mídia tradicional e usar uma ferramenta alternativa"! Isso é trabalho dos jornais, informar! A petrobrás não pode.

Que me perdoem mas este tipo de argumento não funciona mais desde a criação da internet e do primeiro blog de informações. Ou a grande mídia se reinventa ou morrerá, como vem fazendo.

Ah sim, o Blog da Petrobrás.

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