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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Yeda Genocida isola e mata de fome famílias do MST

O Cloaca News e o Diário Gauche noticiam o Genocídio iminente no Rio Grande do Sul da Comissária Yeda Crusius contra 450 Sem Terra encurralados pela Brigada Militar em São Gabriel.

Os Sem Terra são impedidos de ter acesso à gêneros alimentícios e algumas crianças já sofrem de inanição. Yeda Crusius está em vias de cometer um genocídio em sua cruzada contra o MST e contra os movimentos sociais.

"Os policiais também dificultam a saída de pessoas doentes do acampamento. As poucas pessoas que, depois de muita insistência, conseguem ir ao hospital da cidade, ainda passam por interrogatório exaustivo pelos policiais no próprio hospital. As famílias estão em um verdadeiro presídio a céu aberto.

Mesmo após um despejo violento em que um policial assassinou um trabalhador sem terra em 21 de agosto na Fazenda Southall, em São Gabriel, a Brigada Militar não muda a maneira truculenta de agir e continua a reprimir as famílias. Da mesma forma, por meio da força policial o governo estadual continua a criminalizar os movimentos sociais e o governo federal, Incra e Ministério do Desenvolvimento Agrário não fazem a reforma agrária."
 Não basta ter tentado fechar as escolas do MST e manter as criaças sem-terra na ignorância, não basta o assassinato covarde de Eltom Brum da Silva com um tiro nas costas, fruto das ações covardes da polícia estadual, nem também o constante assédio aos movimentos sociais, agora Yeda partiu abertamente para o extermínio. Yeda tenta matar crianças de fome! É simplesmente um absurdo!

O que a "justiça" brasileira fará se as crianças começarem a efetivamente morrer pela falta de comida? Será que Gilmar Mendes e a "justiça" brasileira irão olhar para estas crianças ou tudo continuará a seguir seu curso "natural"?

É simplesmente intolerável e inaceitável a perseguição do governo do Rio Grande do Sul (mas não só do RS) aos movimentos sociais, o assassinato descarado de militantes, a criminalização sem precedentes do protesto até este absurdo de agora, o genocídio. E não é exagero o uso do termo, Yeda tem a real intenção de eliminar completamente qualquer foco de sem-terras, seja pela brutalidade, espancamento e expulsão até o assassinato. É a eliminação sem precedentes de um grupo no Brasil.

Fora Yeda!
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Inocente manipulação midiática e a criminalização de protestos


poucos dias, ao sair do trabalho, me deparei com um metrô abarrotado, mais que o normal, mesmo para as 6 e pouco da tarde. Chegar em casa, passando pela Sé foi um sufoco!

Chegando em casa imaginei ter encontrado a resposta: Marcha do MST na Paulista.

Pensei comigo mesmo: "Se soubesse teria ido para lá e não direto para casa". OK, a raiva passou e fui ler a notícia completa do UOL sobre o protesto.

Me surpreendi, sem juízo de valor, sem nenhuma crítica ácida, indireta, velada ao MST, até estranhei! Estaria parte do PIG tentando, pelo menos, parecer decente uma vez na vida?

Não. Não estava.

Reparem no pequeno quadro no canto direito, logo abaixo do título da notícia.

"As passeatas são viáveis na cidade de São Paulo?" lê-se na caixa, discreta, despretensiosa...

Na verdade, uma crítica direta ao ato em si, ao direito à livre manifestação, ao MST, à demonstrações públicas de caráter social. Será que o UOL não sabe da Grande Marcha de sexta? Será que são tão inocentes e o quadro era apenas uma pesquisa simples, nada demais, nenhuma tentativa de se fazer qualquer juízo de valor?

Não, qualquer pessoa com o mínimo discernimento captou a mensagem - subliminar até? -, o recado dado pelo UOL. Belo protesto, ok mas... Será que eles deveriam acontecer?

A criminalização aos protestos e ao Movimento Social não vem de hoje.

Inegavelmente Lula tem segurado as pontas, durante o Governo FHC a criminalização beirou o absurdo, o governo do PT pode não estar fazendo muito pelos Movimentos Sociais no geral mas, ao menos, não tem pago com violência, apenas moderada traição e inércia.

Já no Rio Grande do Sul, o assunto é diferente,

O MST foi vítima de cruel perseguição no Rio Grande de Sul da comandante Yeda, as escolas itinerantes do MST foram fechadas e o movimento ameaçado por um capanga da governadora, o procurador e fascista Gilberto Thums. Este indivíduo chegou à cara de pau máxima de chamar o movimento de grupo paramilitar. Se assim o fosse, penso, este senhor já não estaria entre nós.

Pois bem, não surpreende a indireta do UOL hoje contra o MST, já espero manchetes excelentes no dia 14, durante a grande marcha dos movimentos sociais pelo Brasil.

Ainda sobre as perseguições aos movimentos sociais e ao direito de livre manifestação, cabe lembrar do recente episódio no Rio Grande do Sul onde a governadora Yeda mandou outro de seus capangas processar os manifestantes que cercaram sua casa, foram ameaçados e agredidos pela polícia.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou nesta terça-feira a presidente do Cpers (Centro de Professores do Estado), Rejane de Oliveira, a vice, Neida de Oliveira, e a vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) pela manifestação feita em frente à casa da governadora Yeda Crusius (PSDB), no dia 16 de julho.

Elas são acusadas de injúria, difamação, dano ao patrimônio e tentativa de cárcere privado. Elas negam as acusações.

Na torpe noção de justiça da governadora e da "justiça" gaúcha, os manifestantes agredidos é que foram, vejam só, os agressores!

No caso o instrumento da governadora foi a Polícia Civil, conhecida pela sua gentileza no trto aos cidadãos do país e, mais especificamente, a delegada Silvia Souza.
""A governadora foi chamada de ladra, corrupta", diz Souza, sobre as acusações de injúria e difamação. "É normal que critiquem os governantes, mas dentro daquilo que a lei permite. No momento em que uma residência é invadida, eles descumprem um direito constitucional do homem", afirma. "
Imagino que, em uma futura marcha, os manifestantes devam se limitar a chamar a governadora de boba, feia e chata, para não correrem o perigo de serem processados!

Aliás, talvez seja hora de abrir uma série brasileira para o "Na Espanha: Condenação por dizer a verdade!". Será um sucesso e exemplos são infinitos por estas bandas onde corruptos, coronéis e canalhas proliferam como em nenhum outro lugar!

Aliás, a imagem acima é interessante, será que a delegada não reparou, passou despercebido pela gloriosa figura? Chamar os professores do estado de torturadores de criança não seria uma... ofensa, injúria, difamação?

Para coroar o dia, dois funcionários do PSOL na Câmara dos Deputados foram algemados e presos por... protestar!
Dois funcionários ligados ao PSOL na Câmara dos Deputados foram algemados e levados à Polícia Legislativa do Senado. Eles participavam de uma manifestação contra o presidente José Sarney (PMDB-AP) na parte superior do Congresso Nacional.
O coronel não permite que se manifestem contra sua vontade, recado claro.

Flagrante desrespeito ao direito de manifestação, à democracia. Mas, quem disse que senador sabe ou quer saber o que é democracia? O pai de Collor é um assassino que nunca foi condenado, Sarney é um coronel, o próprio Collor é um criminoso que foi expulso da presidência e os demais senadores são iguais ou piores em sua maioria. O que esperar?
Ao tentar estender uma faixa com o dizer "Fora Sarney" e o desenho de um bigode, cerca de 30 manifestantes foram retirados por policiais do Senado, por seguranças de uma empresa tercerizada que presta serviços ao Senado e por policiais militares.

O mais engraçado, precisa alguém acusar seguranças privados e PM de truculência? Truculência é basicamente a única coisa que estes elementos conhecem! Pior ainda é a negativa de que houve qualquer truculência e, vejam só, Chico Alencar acabou atacado! Realmente, apenas uma resposta à altura pelo crime de se manifestar.
Houve uma pequena confusão no local. Segundo manifestantes que não quiseram se identificar, alguns seguranças agiram com "truculência" ao tentar retirar a faixa dos manifestantes. A polícia negou que houve qualquer tipo de agressão por partes dos seus funcionários.

Um segurança tercerizado deu uma "gravata" no deputado Chico Alencar, que não estava identificado como parlamentar. Chico disse que reclamará formalmente.
O que se vê é um processo - aparentemente irreversível - de criminalização e perseguição aos Movimentos Sociais, além de uma truculência absurda contra as liberdades do povo, contra o direito de protestar, reclamar e se manifestar. Abusos são constamentente cometidos pelas "forças de segurança", provadas ou estatais, e nada nunca é feito.

Se o MST invade uma plantação da Monsanto, o que é corretíssimo, ou um grupo de professores exige a saída de Yeda do governo usando argumentos completamente coerentes viram inimigo públicos, são processados, espancados... Mas se a polícia violenta, espanca e abusa de membros do Movimento Social, então estão corretos, cumpriram com seu dever.

A ditadura acabou quando mesmo?
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