Marco Feliciano, deputado pelo PSC de São Paulo, partido nanico de aluguel, foi eleito com 211 mil votos. Muito mais do que os votos de Jair Bolsonaro. É motivo para começarmos a nos preocupar.
Refugiados no fato de que a homofobia ainda não é considerada um crime, pastores e canalhas em geral se acham no direito de ofender a uma imensa parcela da sociedade. Mas, no caso deste pastor, é impossível esconder o racismo. E isto, meus amigos, é crime.
A bancada Evangélica, que representa quase 20% do Congresso é coalhada por criminosos retrógrados que se orgulham de sua homofobia e não cansam de perpetuar seu preconceito e de querer impor sua visão medieval à sociedade.
Não me recordo de, na Constituição Brasileira, na Declaração Universal dos direitos Humanos ou mesmo em qualquer outro tratado e convenção internacional a Bíblia seja considerada fonte do direito ou mesmo tenha qualquer relevância como guia para uma sociedade saudável ou seja válida para nos dizer como viver, logo, não é compreensível ou muito menos aceitável, que fanáticos religiosos queiram usar este livro para nos impor suas visões.
O Estado é laico, e o Estado deve respeitar e zelar por todos, maiorias e minorias e, de forma alguma, excluir ou criminalizar qualquer um tendo por base um "livro sagrado".
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Relembre o caso Mayara Petruso
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A tentativa do Pastor Marco Feliciano de esconder seu racismo e sua homofobia é patética. O Jean, pelo Twitter, já tomou conhecimento do caso, esperemos que ele abra processo contra a figura e isto seja um precedente para toda a corja da Bancada Evangélica.
Este tipo de opinião, este ódio a quem pensa ou é diferente permeia parcela da sociedade e, pior, encontra amplo espaço na Mídia. A Folha de São Paulo costuma abrir espaço para o ódio contra gays, contra pobres, nordestinos... É o ódio que gente do DEM, da pior direita, tem, por exemplo, do sucesso de quem saiu da pobreza.
Chegamos ao ponto em que precisamos nos perguntar se devemos tolerar os intolerantes, se devemos aceitar que este tipo de pensamento tenha espaço na mídia. A contrário de simplesmente mostrar que isto existe, denunciar - desculpa esfarrapada do CQC de Marcelo Tas - a mídia apenas dá mais publicidade ao pensamento retrógrado e racista.
É a forma pela qual uma elite preconceituosa encontra meios de propagar sua ideologia sem parecer que se compromete diretamente.
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Mesmo entre o meio evangélico, Marco Feliciano não é conhecido por sua tolerância e respeito.
Deve mesmo ser fácil rir com o dinheiro roubado de fiéis.
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E antes que o Pastor Marco Feliciano queira dizer que seu tuíte foi impensado, foi sem querer, notem que ele já havia pensado há muito no que ia dizer e ainda tentou atrair mais platéia para seus absurdos. SABIA que iria causar revolta e mesmo assim foi em frente. Com a bíblia na mão, os fanáticos acham que podem passar por cima da sociedade e da constituição.
Marina Silva, da mesma igreja que Marco Feliciano, mesmo questionada, ainda não se manifestou. Legítima representante do atraso.
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A título de curiosidade, o Pastor Feliciano é o mesmo do vídeo do Pastor Pilão. Sério, como alguém, em são consciência consegue cair na lábia de tamanhos farsantes?