Como não poderia faltar, teve espaço até para o canalha Marco Feliciano, Pastor Homofóbico e Racista, fazer das suas no caso do Massacre de Realengo. Não há limites para o fanatismo e para o absurdo. Mesmo em um caso tão terrível quanto este. Nem a morte de crianças inocentes é suficiente para esta figura oportunista e seus comparsas.
Em seu site, o pastor criminoso liga o ateísmo ou a falta de deus a atitude criminosa, ao assassinato, o que me faz lembrar do episódio do Datena que lhe rendeu processo por parte de organizações ateístas há alguns meses.
Diz Marco Feliciano:
Em 1960 os EUA sofreram um ataque tão devastador quanto os que ocorreram em 11 de Setembro 2001. A Senhora Madalyn Mays, também conhecida como Madalyn O’Hair Murray, fundadora e presidente da AMERICAN ATHEISTS, entrou com uma ação contra a cidade de Baltimore e seu Sistema Público de Ensino, no qual ela afirmava que era inconstitucional seus filhos participarem das leituras bíblicas promovidas na escola. Neste processo ela afirmou que seus filhos por se recusarem a participarem nas leituras da Bíblia resultou em bullying sendo dirigido contra eles pelos colegas. A ação atingiu a Suprema Corte dos Estados Unidos em 1963. O tribunal votou 8-1 a favor de Madalyn, que PROIBIU A ORAÇÃO E RECITAR VERSOS DA BIBLIA em escolas públicas nos Estados Unidos.Por colher o que plantaram, o safado fala de diversos atentados em escolas. Um em 1966 e o segundo só em 1998, além d outros posteriores. Feliciano toma estes atentados como motivados pelo ateísmo, confundindo com o Estado Laico.
Após este triste episódio, as escolas americanas começaram a “colher” o que “plantaram”.
Seu oportunismo é vergonhoso.
O ciclo acima citado mostra que um país de primeiro mundo, fundamentando suas leis na palavra inconstitucionalidade, retirou o ensino religoso de suas escolas públicas, e proibiu suas crianças de orarem AO PAPAI DO CÉU. Sofreram as conseqüência de seus atos! Pois o ensino do livro retirado da pauta escolar, em consequência, tambem tiraram seus ensinamentos da mente e dos corações das crianças, ou seja a bíblia, onde encontram-se ensinos como: não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos.De forma oportunista, Feliciano finge que proibir proselitismo na escola significa proibir a religiosidade. E ainda mente ao afirmar que cristãos não matam, oras, os EUA são um país cristão, e grandes terroristas. A Igreja Catolica matou milhões durante boa parte de sua história e - acreditem, existe - o Partido Republicano Teocrata Cristão, de orientação evangélica, defende claramente a pena de morte em seu programa.
Ah, não matam pessoas de bem. Ateus e criminosos não importam, não são gente. É este o pensamento dos fanáticos. Se você não pensa como eles, não merece ser respeitado ou tratado como ser humano. Ok você ser gay, só não pode praticar, porque aí te queimam na fogueira. Tudo bem você não ser crente, mas via ter que estudar a bíblia e seguir a lei deles da mesma forma! Senão... te queimam!
A tentativa dos cristãos fanáticos de querer impor sua visão de mundo e sua religião beira o grotesco.
O ensino religiso não é para promover o proselitismo, e tem sim como expectativa, reconduzir o homem à sua origem moral, iluminar seu caminho presente tirando-o das trevas provocadas por uma libertinagem desenfreada e moldar o seu futuro, para que este seja longe do Crack, longe da prostituição, longe da violência, longe de uma vida a beira da mediocridade!Ensino religioso não é proselitismo, mas "reconduzir o homem..." ao que? Ao medievalismo onde homossexuais devem ser mortos, a escravidão é legal, negros não tem alma e se usa palmatória como método eficaz de ensino?
Marco Feliciano é um criminoso oportunista, que se aproveita da dor das vítimas e de seus pais para fazer proselitismo, para pregar o ódio contra os que não tem religião e para impor sua visão medieval ao mundo.
Para seu pesar, o responsável pelo massacre, ao que tudo indica, era cristão. Então "eles" não matam?
Na tentativa de garantir e atrair mais
Mas não é o único.
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O WikiLeaks vazou documento da Embaixada dos EUA que trata da "difamação de religiões como estratégia diplomática", visando constranger o país por seu apoio ao Irã e outros países islâmicos em organismos internacionais (apoio que, agora, parece ter chegado ao fim):
Aumentar a atividade pela mídia e o alcance das comunidades religiosas parceiras: Até agora, nenhum grupo religioso no Brasil assumiu a defesa da difamação de religiões. Mas o Brasil é sociedade multirreligiosa e multiétnica, que valoriza a liberdade de religião. Um esforço para difundir a consciência sobre os danos que podem advir de se proibir a difamação das religiões pode render bons dividendos. Grandes veículos de imprensa, como O Estado de S. Paulo e O Globo, além da revista Veja, podem dedicar-se a informar sobre os riscos que podem advir de punir-se quem difame religiões, sobretudo entre a elite do país. Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em implantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados. Visitas ao Brasil, de altos funcionários do governo dos EUA seriam excelente oportunidade para pautar a questão para a imprensa brasileira. [...] Essa campanha também deve ser orientada às comunidades religiosas que parecem ter influência sobre o governo do Brasil, quando se opuseram à visita ao Brasil do presidente Ahmadinejad do Irã, em novembro. Particularmente os Bahab e a comunidade judaica, expandidos para incluir católicos e evangélicos e até grupos indígenas e muçulmanos moderados interessados em proteger quem difame religiões [sic]. [assina] KUBISKESem dúvida, a campanha parece estar dando certo, com a mais completa conivência dos fanáticos evangélicos de sempre e da mídia:
O sheikh Jihad Hassan Hammadeh contou, agora há pouco, no programa Sem Censura, da TV Brasil, que sua mulher sofreu agressões verbais no trânsito no Rio de Janeiro por estar usando trajes islâmicos.
Presidente do conselho de ética da União Nacional das Entidades Islâmicas, o sheikh atribuiu o fato à propagação, pela mídia, de que o atirador de Realengo tinha ligações com a religião:
- É preciso que a mídia deixe claro que esta tragédia não teve nada a ver com nenhuma religião. Ou então estará colaborando para o movimento mundial de desconstrução da religião muçulmana.
A senhora Hammadeh, uma médica e acadêmica, ainda desceu de seu carro e tentou anotar a placa do carro do agressor, que ao vê-la de véu gritou que ela deveria morrer.