sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pastor-deputado federal @marcofeliciano volta à atacar gays e negros!

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Petição pedindo a cassação de Marco Feliciano, assinem!
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Não satisfeito com a primeira polêmica e a primeira leva de repúdios via redes sociais, o Pastor e Deputado Federal (Minha nossa, como elegeram isso!?) Marco Feliciano voltou ao ataque, reafirmando sua homofobia e seu racismo mal disfarçado, pior, se valendo daquele velho expediente ("eu descendo de negros", "minha tia-bisavó era negra", "minha empregada é negra" e etc).
Em outras palavras, o "pastor-deputado federal @marcofeliciano alega que africanos são malditos por terem ancestral gay". E a figura, sem dúvida, irá dizer que tem total direito de ser preconceituoso (se refugiará, como Bolsonaro, que homofobia não é crime, mas tão somente o racismo), que a Bíblia lhe dá o direito (como se sua interpretação prevalecesse e como se a Bíblia em si fosse relevante). E tudo ficará por isso mesmo. Ou não.

Marco Feliciano, deputado pelo PSC de São Paulo, partido nanico de aluguel, foi eleito com 211 mil votos. Muito mais do que os votos de Jair Bolsonaro. É motivo para começarmos a nos preocupar.

Refugiados no fato de que a homofobia ainda não é considerada um crime, pastores e canalhas em geral se acham no direito de ofender a uma imensa parcela da sociedade. Mas, no caso deste pastor, é impossível esconder o racismo. E isto, meus amigos, é crime.
Se ontem seu tom era de descarado desafio hoje ele foi além, declarando com todas as palavras sua abominação aos gays, e reafirmando que os negros são amaldiçoados.

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Sempre é bom lembrar que o Marco Feliciano vem desagradando mesmo aqueles do meio evangélico, destratando seguidores, membros de sua igreja e causando um racha entre eles.
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O ódio contra gays

O criminoso pastor, iniciamente, tenta disfarçar, para logo "denunciar" quem defende os direitos dos gays de serem tratados como gente, e não com ódio.




Até que finalmente a verdade sai, todo seu ódio contra os gays e "suas práticas abomináveis e promíscuas".

Racismo

O pastor inicia seu discurso tentando provar que não é racista, por ter tatatatataravós de várias etnias diferentes, a resposta padrão que até o Bolsonaro é capaz de dar.
Aparentemente desistindo de contemporizar e resolvendo chutar o pau da barraca, se achando protegido por suas crenças medievais e em total desacordo com a Constituição Brasileira e com a Carta de Direitos Humanos da ONU, Marco Feliciano volta ao ataque.


Fato? Existem documentos que provem cientificamente tais afirmações, ou a figura abjeta se baseia apenas na Bíblia? Não é preciso nem esperar pela resposta.

Em entrevista ao Uol, a figura reafirmou as críticas, mas tentou tirar o corpo fora, colocando em sua assessoria a culpa pelos tuítes polêmicos:
Em entrevista por telefone, Feliciano disse que as mensagens foram publicadas por assessores, sem a sua aprovação. O parlamentar afirmou também que não considera as mensagens racistas. "Não foi racista. É uma questão teológica", disse. "O caso do continente africano é sui generis: quase todas as seitas satânicas, de vodu, são oriundas de lá. Essas doenças, como a Aids, são todas provenientes da África", acrescentou.
Das duas uma, ou TODOS os tuítes da figura são feitos por assessoria (o que não livra sua cara, pois são seus funcionários, seu perfil, sua responsabilidade), pois o estilo do Deputado-Pastor de postar são característicos, ou ele é um grande mentiroso. No fim, não importa, mesmo que ele não tenha pessoalmente tuitado as declarações infelizes (e depois as reiterado), sua entrevista deixa clara sua opinião sobre o assunto.

Se fazendo de coitado, para o Estadão, disse se sentir perseguido. Realmente, uma pena. Mas, pra piorar, afirmou que o terremoto do Japão foi causado pelo fim dos tempos, por punição divina! A figura ainda disse que "nós, cristãos" não acreditam em placas tectônicas!O.o
O deputado se disse perseguido na internet “por um grupo de homoafetivos”, que, segundo ele, distorcem suas palavras. “Eu tenho quase 30 mil seguidores. Entre eles, tem gente ameaçando a mim e a minha família de morte”, disse. “Tudo o que eu escrevo, eles fazem maldade.”
Feliciano não endossou as declarações de Jair Bolsonaro ao CQC: “Só tomei conhecimento hoje. Não tenho tempo para isso, mas espero que um ser humano não se disponha a falar o que ele disse”.
Na entrevista, o pastor evangélico atribuiu, ainda, tragédias recentes – como o terremoto no Japão – ao “fim dos tempos”. “Jesus disse que no fim dos tempos haveria guerras, fomes, pestes, terremotos por causa da promiscuidade e do pecado da humanidade. Claro que um homem sem fé vai atribuir o problema do terremoto [no Japão] às placas tectônicas, mas nós, cristãos, não somos regidos por isso”, afirmou.

Até quando estes criminosos se refugiarão atrás de um livro pseudo-sagrado, achando que isto lhes dá o direito de pregar o ódio contra o povo? Perpetuar ignorância e mentiras? Justificar ações e declarações abomináveis?

Felizmente muitos cristãos se revoltaram com as palavras do Pastor Feliciano, mostrando que estas interpretações bestiais, ou mesmo o uso da Bíblia misturado à política, não são aceitas por todos.

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Lembrando que Marina Silva não se manifestou até o momento. Nem sobre o Pastor Feliciano e nem sobre o Bolsonaro. E que Benedita da Silva, do PT, já "demonstrou carinho" pela figura (obrigado ao @Hupsel pelo link).
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