Primeiro, uma excelente notícia, diretamente do País Basco:
Desde o começo do ano o governo Espanhol vem forçando a colocação de bandeiras espanholas nos prédios públicos do País Basco e, numa demonstração suprema de desrespeito pela his´toria e pelo povo Basco, no dia 26 de abril a bandeira Espanhola foi içada ao lado da Ikurriña na Casa de Juntas de Gernika, centro nervoso do nacionalismo Basco, onde se encontra a Árvore de Gernika (Gernikako Arbola).
Não bastasse o desrespeito, a bandeira dos ocupantes foi hasteada apenas dois dias após o aniversário do bombardeio de Gernika, um dos episódios mais negros da história Basca e mundial.
Durante a madrugada de ontem a bandeira espanhola foi jogada no chão e devidamente queimada. Além disso, na entrada do local, foi pichada a inscrição "Gurea Ikurriña" ou "Ikurriña, a nossa".
Um tratamento excepcional ao símbolo dos ocupantes que não respeitam os lugares mais importantes para os Bascos, símbolos de sua nacionalidade e ancestralidade.
Fontes: Abertzale e ASEH.
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Da Rússia, mais especificamente do Tatarstão, vem o pedido desesperado de ajuda por parte do Tatar Public Center em Kazan, capital da República Autônoma, de ajuda ao presidente Barack Obama.
Em uma carta aberta ao presidente dos EUA, os Tártaros pedem que este interceda por eles junto à Dmitry Medvedev para que seja revisada a lei recentemente aprovada pela DUMA na questão da educação nas Repúblicas e regiões autônomas.
Tal lei retira das repúblicas e regiões o direito de ensinar nas escolas a geografia, cultura, história e línguas minoritárias, substituindo por um ensino exclusivo em russo e apenas sobre fatos e história russa.
Activists in Tatarstan say the law could lead to the complete loss of the ethnic and linguistic identity of indigenous peoples in Russia’s republics.
The open letter says: “New educational standards exclude the learning of native language, history, and national culture. We hope the United States can help us to protect our rights.”
Mais informações sobre o assunto podem ser encontradas aqui e aqui.
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O novo líder Indonésio, o re-eleito Susilo Bambag Yudhoyon terá que resolver algumas questões bastante espinhosas em seu novo mandato, uma delas, a questão de Papua Ocidental. O governo indonésio aceita, no máximo, dar mais autonomia - aos moldes do que fez com Aceh, depois de anos de massacres -, porém os nacionalistas não aceitam nada além de total independência através de referendo e, por isso, são constantemente massacrados.
A Anistia Internacional e a HRW denunciam de maneira constante os abusos cometidos contra a população Papua e caberá ao novo governante buscar uma solução dialogada e sem as constantes demonstrações de violência e intolerância.
Sob a desculpa da luta contra guerrilhas nacionalistas, os indonésios massacram a população, proíbem e reprimem toda e qualquer manifestação pacífica e baniram todos os símbolos nacionais papuas. qualquer semelhança com o que acontece no País Basco, Xinjiang e pelo resto do mundo, não é mera coincidência.
Amnesty International and Human Rights Watch (HRW), two of the most prominent international NGO's for human rights, have reported the impunity of the abuses perpetrated by Indonesian security forces. HRW published the report 'Indonesia: Abuses by Special Forces Continue in Papua' recently, in which the NGO requests the government to conduct an independent and impartial investigation into abuses by its elite special forces, Kopassus (Komando Pasukan Khusus). Amnesty International has asked for an explanation on the police shooting in a demonstration at Nabire, Papua.