Enfim, está comprovado que o presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, é um mentiroso patológico, um canalha sem qualquer respeito pelos consumidores.
"Os técnicos visitaram a empresa para avaliar se cumprimos as determinações. Fizemos tudo o que tínhamos que fazer. Agora temos que esperar a decisão"
"[...] a área técnica da agência fez estudos que mostram que as providências tomadas pela operadora para a compra de novos equipamentos e realização de investimentos ainda não foram suficientes e, por isso, a proibição deverá ser mantida, pelo menos nos próximos dias."Não surpreende, para a Telefônica o possível é apenas fazer chacota do consumidor, desrespeitar, prestar um serviço de porco.
Resta, por fim, saber quanto a Telefônica deve ter
"O castigo foi merecido e já foi cumprido, mas agora a gente não pode prejudicar o usuário não. Temos que refazer o mais depressa possível"
"Estamos reavaliando a minha posição porque tenho informações de que precisa mais participação da empresa"Notem o "Estamos reavaliando minha posição". A quem será que o ministro se refere quando diz "estamos"? O que levou o ministro a tão veementemente declarar que a venda do Speedy deveria ser imediatamente liberada semana passada e logo depois voltar atrás?
Para qualquer ser humano com o mínimo de inteligência - que o diga o ministro que deveria ter algum conhecimento na área em que atua -, em especial os usuários deste péssimo serviço, estava claro que míseros 70 milhões de investimento para um problema seriíssimo e crônico não resolveria absolutamente nada.
Aliás, para um faturamento de mais de 2.6 bilhões de reais só no Brasil, só pode ser galhofa alguém ter a coragem de afirmar que 70 milhões é "investimento" e não troco!
Bem, ao menos a notícia é boa, a ANATEL manteve a suspensão e, de quebra, sabemos que "nosso" ministro está no cargo para ajudar as teles e não o povo.
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Relembrando o caso da multa de 1.9 milhão que a Telefônica e seu presidente disseram não fazer idéia do porque e do que se tratava, milagrosamente, hoje a empresa parece ter se lembrado!
Decorem mais um nome, este é mais um dos responsáveis pela Telefônica e pelo desrespeito com os clientes, Fernando Freitas, diretor de relações institucionais da empresa.
Pelo visto é pré-requisito ser canalha, cara-de-pau e mentiroso para trabalhar na empresa ou, ao menos, para chegar à direção e presidência.
"Se realmente assim o fez, por que então, na avaliação da Telefônica, o Cade não titubeou em aplicar a multa? “Estamos estudando para entender em que ponto houve o descompasso”, responde o executivo. Independentemente disso, a Telefônica acatará todas as decisões do órgão."
Falho em compreender, e a pergunta do IDG Now é oportuna, se cumpriu as norma,s porque a multa? E, se a multa é injusta porque ainda vão decidir se irão recorrer e, no fim, porque irão simplesmente acataru ma decisão que consideram errada?
A resposta para todas as anteriores é simples: Porque a Telefônica mente, não tem compromisso com a verdade, com os consumidores, com a hora do Brasil.
O fim da notícia nos leva à outro ponto relevante que vai além do descumprimento constante por parte da Telefônica das regras, da lei e de tudo mais que ela possa burlar, passar por cima, a Telefônica afirma e demonstra que não vai cumprir o que lhe é mandado!
Não colocará em seu -péssimo e pouco funcional - site as normas do CADE como este ordenou e tampouco disponibilizará a lista em seu site de provedores que podem ser assinados pelos consumidores.
Fábio Bruggioni, mais um que ri da nossa cara
Isto nos leva à notícia final sobre a Telefônica do dia, a Telefônica, a despeito de seu péssimo site - constantemente fora do ar, confuso, pesado -, lançou hoje (29/07) um novo portal, o Telefônica em Ação, para informar aos usuários sobre as mudanças nos serviços e sobre o processo - como se existisse - de reestruturação e otimização da rede. Aliás, "otimizar" é algo que não pode ser aplicado à Telefônica, no máximo alguma palavra denotando que vão tentar tornar menos pior o que hoje é péssimo.
“Em um primeiro momento, mostraremos com detalhes as ações de imediato e curto prazo, divididas em estabilização, verificação e ampliação. Isso tanto para o Speedy quanto para o atendimento ao cliente”, diz Fábio Bruggioni, diretor de negócios da Telefônica.Outro nome a ser memorizado e guardado, Fábio Bruggioni.
A princípio, o site não será interativo. “Primeiro, seremos transparentes, e depois abriremos para perguntas e responderemos as mais frequentes”, explica o executivo, que acredita que serão necessários em torno de 15 dias para iniciar esta dinâmica.
Tudo isto significa apenas que, dificilmente, haverá qualquer transparência. A empresa se limitará à mentir e dizer que está tudo bem, que está investindo e colocará a culpa em alguém ou no acaso quando tivermos outra pane, quando o site sair do ar ou quando o serviço estiver péssimo (o que é quase diário).
Além disso, se o atendimento telefônico já é uma lástima - desrespeito em cima de desrespeito das novas regras do telemarketing - imagina este "novo sistema" via site! 3 anos para uma resposta!
Tive um problema que levou 6 meses pra ser resolvido, isto porque passei 2 meses ligando e fui pessoalmente numa central da Telefônica na Sé! 6 meses para pagar o que eu realmente deveria, 50 contos a menos do que me cobravam! E olha que a empresa ainda me mandou 6, SEIS cartas dizendo que não via qualquer erro! Quando ameacei entrar com ação no Procom e depois de ter aberto outra na ANATEL a coisa andou e finalmente, assim espero, vou começar a pagar o que deveria.
Aliás, o que deveria segundo o contrato porque se fosse de acordo com o serviço eu deveria ser pago por aguentar tanta falta de respeito!
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Assunto que tem certa ligação com os problemas eternos da Telefônica - e mais uma vez vitória do consumidor - é a da multa de 300 milhões de reais a ser aplicada na Oi e na Claro por descumprirem as regras do callcenter e, ainda pior, por debocharem das multas que antes recebiam. Valia mais à pena pagar as multas ínfimas que melhorar o serviço. Quem sabe com 300 milhões - mais do que a Telefônica diz investir nos seus problemas crônicos - ambas se adequem à lei.
A ação pede que cada uma das empresas seja condenada ao pagamento de R$ 300 milhões por danos morais coletivos. O valor é cem vezes maior que a multa máxima prevista pelo Código de Defesa do Consumidor, e o dinheiro irá para o Fundo de Direitos Difusos para subsidiar projetos voltados para a valorização da cidadania.
É pagar ou se adequar à lei, disse Tarso Genro, ministro da Justiça.