Quinta coluna para o portal anticapitalista Diário Liberdade,
"Defenderei a casa do meu pai".
A Não-violência enquanto tática, uma visão histórica e o caso palestino – Parte 2
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A Não-violência enquanto tática, uma visão histórica e o caso palestino – Parte 2
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O Oriente Médio e o conflito permanente.
Chegando
ao Oriente Médio, podemos notar que a resistência pacífica dos
habitantes das pequenas vilas de Bil'in, Nil'in ou outras resultou em
ganhos efetivos, mas locais, limitados e longe de satisfatórios para
toda a população. O ganho, na verdade, é moral, mais que material, o
que de nada serve quando o inimigo costumeiramente dá as costas para o
Direito Internacional, para a ONU e para a opinião pública mundial.
O documentário da brasileira Julia Bacha, Budrus, nos dá uma visão panorâmica e privilegiada da primeira vila Palestina a efetivamente se valer da tática de não-violência para vencer o exército israelense. O que fica claro do filme é que a vila escolheu este caminho principalmente pela completa falta de opções. De população reduzida, desprotegida e frágil, não havia qualquer alternativa senão a de protestar pacificamente e esperar pelo apoio de ativistas israelenses e internacionais - o que aconteceu.
De resultado, conseguiram mudar o traçado do Muro da Vergonha, mas, no geral, foi uma vitória tímida frente à toda ocupação e assentamentos nos territórios palestinos. Enquanto tática, funcionou, mas a não-violência dificilmente traria os mesmos resultados que a dura resistência do Hezbollah contra Israel durante a ocupação do sul do Líbano e na guerra de 2006.
O documentário da brasileira Julia Bacha, Budrus, nos dá uma visão panorâmica e privilegiada da primeira vila Palestina a efetivamente se valer da tática de não-violência para vencer o exército israelense. O que fica claro do filme é que a vila escolheu este caminho principalmente pela completa falta de opções. De população reduzida, desprotegida e frágil, não havia qualquer alternativa senão a de protestar pacificamente e esperar pelo apoio de ativistas israelenses e internacionais - o que aconteceu.
De resultado, conseguiram mudar o traçado do Muro da Vergonha, mas, no geral, foi uma vitória tímida frente à toda ocupação e assentamentos nos territórios palestinos. Enquanto tática, funcionou, mas a não-violência dificilmente traria os mesmos resultados que a dura resistência do Hezbollah contra Israel durante a ocupação do sul do Líbano e na guerra de 2006.
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Artigo completo no Diário Liberdade.
"Nire aitaren etxea
defendituko dut"
...
"Defenderei
a casa de meu pai"
defendituko dut"
...
"Defenderei
a casa de meu pai"