Nona coluna para o portal anticapitalista Diário Liberdade,
"Defenderei a casa do meu pai".
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Uma das facetas da política externa defendida pelo Plínio nos debates
da TV que acredito ser importante analisar é a crítica à política
externa soberana do Lula.
Venho há muito elogiando a Política
Externa do governo do PT. Apesar de alguns erros e de falhas
significativas (relacionadas ao Sri Lanka, Sudão e etc) e de algumas
propostas discutíveis - a idéia de não condenar Estados criminosos e
preferir o diálogo -, a política externa tem sido não só soberana e
independente, mas também tem sido uma política invejável, de potência.
Se o sonho do Conselho de Segurança não
se concretizou ou mesmo não se concretizará, o fato é que a política
externa deixou uma marca. O Brasil teve papel preponderante na crise de
Honduras, praticamente salvou a vida do presidente deposto. O acordo
Brasil-Irã-Turquia é um marco. E a tentativa de mediação no conflito
Israelo-Palestino é uma forma de trazer fato novo e buscar destravar as
conversações.
O Brasil, hoje, tem credibilidade
internacional, mais que isto, é ator preponderante, respeitado e até
mesmo convidado para todas as rodadas importantes.
Mas o Plínio acredita que o Brasil deva abandonar todas estas posições.
Deve adotar posição "defensiva", menos prepotente até. Não tem razão em mediar crise em Honduras, conflito com o Irã e etc....
Desculpe, Plínio, mas discordo frontalmente.
Artigo completo no Diário Liberdade.
"Nire aitaren etxea
defendituko dut"
...
"Defenderei
a casa de meu pai"
defendituko dut"
...
"Defenderei
a casa de meu pai"