terça-feira, 13 de outubro de 2009

Telefônica, GVT e o Ministro vendido

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Estamos frente à mais um ataque contra a população brasileira, mais um show de indecência, de corrupção safadeza e falta de respeito: A compra da GVT pela Telefônica.

O que, em outras palavras, poderia ser compreendido como "está aberto o período de sucateamento de uma empresa que funciona", exatamente como fizeram com nossas teles e com os bancos estaduais para conseguirem privatizar sem grandes reclamações.

Não faz qualquer sentido defender que tla compra ajude a concorrência quando irá diminuir o número de players e irá concentrar ainda mais mercado na mão de uma empresa medíocre e que já passou da hora de ser re-estatizada.

O responsável pelo atual ataque contra a população brasileira tem nome e sobrenome: Hélio Costa.

O Ministro Hélio Costa não deveria apenas ser demitido e impedido de assumir qualquer cargo político pelo resto da vida. Deveria ser preso pelo uso de seu cargo para benefício próprio e em detrimento da população brasileira.

Este ministro defende descaradamente a Telefônica e não sofreria absolutamente nada se demitido, pois provavelmente assumiria um alto cargo na empresa citada.

Na verdade, ele já age como funcionário da mesma, a agradando, elogiando, defendendo a bandalheira do Speedy e, agora, a compra da GVT. Quanto será que o Ministro receberá se a compra se concretizar?



É impensável, inaceitável, que um ministro das telecomunicações vista a camisa de uma empresa e queira/possa prejudicar toda a população brasileira. Os paulistas já são diariamente lesados pelo serviço medíocre da Telefônica, tudo com a anuência do digno ministro, e agora este defende que todo o Brasil seja vítima, através da GVT, da pior empresa que já pôs os pés no país.

Entrementes, o projeto na Câmara dos Deputados de intervenção na Telefônica foi derrubado, agradeçamos ao Tucanato e aos Petistas paulistas que devem achar o serviço maravilhoso, mesmo que TODAS as evidências apontem o contrário.

Se a Telefônica tem 6 bi para comprar a GVT, não deve ser difícil fazer uma "leve pressão" em alguns deputados e ministros, não é mesmo?
Costa viu na atitude da Telefônica um movimento natural de mercado e disse que ela está reagindo à fusão da Oi com a Brasil Telecom. Ele demonstrou a sua preferência:
- A Vivendi é uma empresa tipicamente europeia, enquanto a outra já está no Brasil. 
Impressionante como um único parágrafo é suficiente para desmascarar, numa tacada só, crimes e falsidades de um ministro ineficiente e sujo. Defesa descarada do monopólio, da Telefônica em detrimento da Vivendi (e da concorrência, dos brasileiros...) e, ainda, a defesa do crime que foi a fusão da Oi com a Brasil Telecom, a famosa BrOi.

Dois crimes, dois reconhecimentos de corrupção, em apenas um simples parágrafo. Sim, ministro, a Telefônica já está no Brasil mas todos os seus usuários sonham para que ela deixe o país e nunca mais volte.

A Anatel, apesar de todas as suas falhas e inação recorrentes adotou a posição correta, se é para ser vendida, que a GVT vá para a Vivendi, para criar concorrência, fortalecer o mercado e, acima de tudo, para favorecer o brasileiro com um serviço de qualidade e, finalmente, forçar as atuais prestadoras e se preocupar com infra-estrutura, qualidade e decência.

"O Ministério das Comunicações acredita que a GVT deve ser vendida à Telefônica, equilibrando o mercado entre uma supertele nacional e uma internacional. Já a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acha que a compra das ações pela Vivendi é o desfecho ideal, por representar a entrada de novo player (participante), favorecendo a competição."
 Tudo bem que "competição" é um termo que beira a simples piada no mundo capitalista, mas ainda assim, é mais saudável a possibilidade de uma real competição - a GVT de fato pratica hoje preços menos abusivos que a concorrência e com alguma qualidade - do que o fortalecimento do monopólio nas mãos da terrível empresa espanhola.

Analisando especificamente o montante do investimento que a Telefônica quer fazer, chegamos à conclusão de que só pode ser molecagem, é caso de cadeia para a direção! O Speedy é uma piada, não funciona, toda hora sai do ar e tudo que foi investido em melhorias (que a Telefônica afirma ter feito e nós sabemos que é mentira) não passou de migalhas, 70 milhões! No total, míseros 700 milhões para toda a infraestrutura de uma empresa que não consegue sequer manter os telefones da Polícia e Bombeiros funcionando quando chove!

É um acinte que uma empresa com este histórico possa desenbolsar 6.5 bilhões de reais na destruição de uma outra companhia, e que funciona! E tudo isto com a maior cara de pau do mundo do nosso ministro Hélio Costa.

Marcos Bahé, do ACerto de Contas, dá o recado:

A operação de venda da GVT, porém, caso aceita pelos atuais controladores, precisa ser aprovada pela agência reguladora do setor, a Aneel. Mas no capitalismo terceiro mundista em que vivemos, onde a palavra concorrência dorme nos livros de teoria econômica das empoeiradas bibliotecas universitárias, não duvido nada que seja aprovada (não esqueçamos da BrOi).
Concorrência, na análise de Bahé e nas afirmações de Hélio Costa, não existe. E vejam que tal situação é referendada e aplaudida pelo governo! Foi assim na compra da Brasil Telecom pela OI e será na compra da GVT pela Telefônica, caso esta se concretize.

No Brasil, tudo se resolve com o jeitinho, com o bolso cheio, com a falcatrua franca e descarada.

A Telesp, controlada pela Telefônica, soltou uma nota muito inteligente, esta afirma que a GVT tem sido muito bem sucedida na estratégia de conquistar consumidores com alta tecnologia, qualidade e etc... Fato.

A GVT é provedora de serviços de telecomunicações com forte presença na Região II do Plano Geral de Outorgas (que engloba Estados das regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil) e tem sido muito bem sucedida na sua estratégia de conquistar consumidores de serviços de alta tecnologia com produtos inovadores e especialmente desenvolvidos, afirma a Telesp no comunicado.

"As operações da GVT apresentam um encaixe geográfico perfeito com as operações da Telesp e a complementaridades dos seus negócios não apenas permitirá que a Telesp tenha uma presença efetiva na Região II do PGO, como também propiciará a ampliação da concorrência no mercado de telecomunicações em âmbito nacional", diz a nota.
Mas também é fato que, com a chegada da Telefônica a "alta tecnologia" será sucateada e ficará parada no tempo e a qualidade será a mesma a que somos submetidos em São Paulo pela Telefônica.... Nenhuma!

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Recentemente tive um problema com a minha antena de TV da Telefônica, o problema por milagre não era culpa da Telefônica, mas para consertar levou uma semana.

Liguei a primeira vez e marquei uma visita informando que só poderia receber o técnico após as 17h pois estaria trabalhando antes disso.

De manhã, tudo parecia ir bem até que me ligaram da empresa infame me perguntando se era para o técnico ir naquela hora. Era 8 e meia da manhã. Disse que não, só às 17h. Achei que estava tudo ok.

Cheguei em casa umas 16:30 e esperei até as 18h. NADA. Liguei para reclamar e me informaram que o técnico tinha ido por voltadas 10 da manhã até minha residência, uma casa branca de portão cinza... Então, eu moro em prédio. Sequer tem casas em volta de onde moro! Como assim? E eu MARQUEI Às 17 horas!

Marquei novamente para o dia seguinte. Mesmo caso. Dessa vez foram ao meu prédio, às 15h!

Puto da vida, liguei novamente e acabei tendo que faltar ao trabalho para esperar o técnico que, lógico, chegou às 16h e não na hora marcada.

Como se vê, TODOS os serviços prestados pela empresa são péssimos. E este está longe de ser o primeiro problema que tenho com esta empresa, na verdade, ela me prega peças desde que contratei. Aliás, meu contrato já é um erro, me assinaram produtos errados e pago por isto até hoje.

Esta é só uma amostra do que os usuários da GVT irão ter de encarar.
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Comentários
1 Comentários

1 comentários:

Anônimo disse...

ta um lixxo isso agora. ms ta 100+
antes era 20 no maxx
!

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