Graças a este texto, "O Brasil NÃO precisa de um novo junho de 2013", que publiquei em resposta e com algumas críticas à outro texto publicado pela Luciana Genro (com críticas à defesa dela de um novo Junho e ao projeto tosco e petista de "constituinte" e com críticas a alguns quadros do PSOL pelo apoio crítico ao PT e por - alguns - não terem sequer apoiado as manifestações em 2013) eu não apenas fui bombardeado por críticas canalhas da turma ligada à corrente interna da Luciana, MES/Juntos, que agiram como uma perfeita seita coordenada destilando ódio e inclusive manipulando meu texto, mas também fui EXPULSO de um grupo do PSOL no qual eu estava há anos.
Fui banido do grupo sem qualquer tipo de discussão, apenas pela força e vontade de uma corrente que se mostrou incapaz de dialogar críticas pontuais a alguns posicionamentos de sua líder.
É lamentável ver que à medida que o tempo passa a esquerda fica pior. Ou fica igual, sectária, se comportando como seita, incapaz de dialogar ou assumir erros. Se é verdade que o PT é um grande inimigo da esquerda hoje, a própria esquerda é sua maior inimiga.
Blog de comentários sobre política, relações internacionais, direitos humanos, nacionalismo basco e divagações em geral... Nome descaradamente baseado no The Angry Arab
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segunda-feira, 27 de julho de 2015
O maior inimigo da esquerda é a própria esquerda?
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segunda-feira, 19 de abril de 2010
A mídia se refestela... e o PSOL se esfacela!
Leiam a seguinte notícia da Falha:
Mas esta não é a análise que quero fazer neste momento, sobre o possível fim do PSOL como alternativa viável na política já fiz no artigo "O que resta ao PSOL", meu objetivo aqui é analisar os discursos e o que está por trás da crise - mais uma - da Convenção e da candidatura do Plínio.
Comecemos peladesgraçada Deputada Luciana Genro. Ela e sua tendência tem um histórico incrível de chorar ante a derrota. De rachar quando se vêem em desvantagem. No último Congresso do PSOL - do qual participei - o MES, corrente de Genro, ameaçou se retirar do mesmo se as demais tendências aventassem a possibilidade de discutir a questão do Aborto. A razão? HH não queria, é contra o Aborto.
Se não respeitada esta vontade, este personalismo, o MES melaria a Convenção.
Eu comentei na época:
Vejam que agora, novamente, a Luciana Genro esperneia quando se vê em minoria. Fazer algo em benefício do PSOL não é feitio da nobre Deputada ou de sua corrente, aliás, sobre o MES, vale a leitura de um pequeno resumo sobre o que considero a direita do PSOL. Não dá para confiar nesta figura.
Os problemas não pararam por aí.
Logo depois veio a piada da aliança com o PV e com a Marina Silva, a neocom ambientalista que, assim como a HH, é contrária ao Aborto. HH definiu que queria porque queria a aliança, mas felizmente foi derrotada. Mais uma crise temporariamente superada.
Desde o início, vale citar, o nome da Heloísa Helena era certo para a presidência, mas esta preferiu garantir sua eleição, seu salário e sua notoriedade concorrendo ao Senado. Escolheu o viés eleitoreiro ao invés da construção de uma base e do debate. E, no fim, descambou para o racha do partido.
Lembrem-se, antes de mais nada, que a chapa que serve de sustentação à candidatura do Plínio saiu vencedora do Congresso, como mostrei aqui, com uma margem de 30 votos, quase o tamanho da CST do Babá que, agora, apoiou a candidatura do Plínio.
Tendo estes números em mente, é interessante notar que a alegação do grupo dos insatisfeitos de que teriam uma suposta maioria absoluta dos votos é, no mínimo, descabida. Do Congresso, o campo do Plínio e do Babá, somados, tinham mais de 60 votos (68 no total) além dos do grupo da HH, Martiniano, Genro e cia, então como explicar que poucos meses depois o MES e MTL cresceram de forma nunca antes vista e viraram a franca maioria?
Fraude talvez?
Sim, exatamente a fraude que foi detectada pela direção do partido, denunciada e revista. O que garantiu a derrota de Martiniano e da manipulação.
No site de Martiniano, algo para rir:
Segundo o derrotado, especificamente NESTA eleição interna - que ele não vai recorrer, porque será, se tem a razão? - é que o processo foi o mais justo, democrático, legal, fiscalizado... E os outros não foram? De uma minoria considerável seu grupo passou para a maioria absoluta em eleições fiscalizadas? Isto seria crível se a eleição anterior - que indicou uma grande maioria dos opositores da HH - tivesse sido contestada. Como uma diferença tão grande e gritante passou despercebida?
Martiniano completa:
O fato de gente intransigente e revoltada como os derrotados sequer aventarem a possibilidade de recorrer significa apenas que sabem que tentaram ganhar no grito, no roubo e não pela base, com debate, embate de idéias. Dizer que aceitam a derrota para não rachar o PSOL é mentiroso e risível, mas afirmar que não farão campanha para o Plínio, ou seja, para o próprio PSOL, é criminoso.
Ao contrário de alguns, porém, sou contra a expulsão destes péssimos elementos. Seria prejudicial para o PSOL e para a democracia como um todo. Acredito que estes revoltosos devessem ser proibidos de votar e ser votados nas instâncias partidárias e tivessem suas tendências diluídas pelo tempo que fosse necessário para aprenderem um pouco de humildade e a respeitar o jogo democrático dentro da própria agremiação.
E que se sintam livres para abandonar o barco no primeiro caso em que os ratos sairão primeiro.
Na sábado, um congresso do partido no Rio de Janeiro escolheu Plínio como pré-candidato. No entanto, o grupo de Heloisa Helena se recusou a participar do encontro e fez uma reunião paralela contestando a escolha de Plínio.O mesmo conteúdo sob diversas formas foi divulgado pela grande mídia nos últimos dias. O PSOL chegou ao fim?
Segundo os aliados da ex-senadora, o Diretório Nacional do PSOL fez uma jogada para tirar delegados favoráveis a Martiniano Cavalcante. Plínio foi escolhido por 89 delegados. O grupo de Heloisa Helena diz ter 91.
"Não satisfeitos em impor burocraticamente o candidato do PSOL à Presidência, nesta mesma suposta reunião do Diretório Nacional rasgaram o estatuto partidário e retirou as atribuições de nossa presidente nacional, Heloisa Helena", diz manifestou divulgado pelo grupo da vereadora.
De acordo a deputada Luciana Genro (PSOL-RS), que também apoiou Martiniano, o partido deve se reunir depois das eleições para eleger uma nova diretoria. "Decidimos mesmo contrariados, não recorrer dessa decisão e aceitar Plínio como candidato. Optamos por fazer isso em beneficio do PSOL", disse a deputado.
Segundo ela, Martiniano tinha o apoio da maioria da base do partido e não da cúpula. Mas, a deputada disse que a briga interna prejudica apenas ao PSOL.
Mas esta não é a análise que quero fazer neste momento, sobre o possível fim do PSOL como alternativa viável na política já fiz no artigo "O que resta ao PSOL", meu objetivo aqui é analisar os discursos e o que está por trás da crise - mais uma - da Convenção e da candidatura do Plínio.
Comecemos pela
Se não respeitada esta vontade, este personalismo, o MES melaria a Convenção.
Eu comentei na época:
Eis que, no meio da discussão sobre o aborto - todos sabem que a HH é contra e ela faz questão de deixar sua opinião pública - o MES resolve abandonar o congresso porque não achava que o tema era apropriado para ser debatido!
"Sou do PSOL, sou radical, eu não aceito o dinheiro da Gerdau"O MES é o grupo, hoje, mais próximo da HH, ainda que a CST idolatre de forma quase religiosa a ex-senadora, e em uma deturpada noção de solidariedade, resolveu que não iria discutir nada sobre o Aborto e pôs um ponto final na discussão quando ameaçou se retirar do congresso. Uma demonstração absurda de sectarismo e desrespeito.
Musiqunha da CSOL/APS para o MES
Por ser um partido de tendências, ninguém pode impor ao MES absolutamente nada, porém, sendo minoria, cabia ao MES aceitar a opinião dos demais. A Heloísa Helena, aliás, deveria se colocar em sue lugar e, como Lula, acatar a posição do partido.
Vejam que agora, novamente, a Luciana Genro esperneia quando se vê em minoria. Fazer algo em benefício do PSOL não é feitio da nobre Deputada ou de sua corrente, aliás, sobre o MES, vale a leitura de um pequeno resumo sobre o que considero a direita do PSOL. Não dá para confiar nesta figura.
Os problemas não pararam por aí.
Logo depois veio a piada da aliança com o PV e com a Marina Silva, a neocom ambientalista que, assim como a HH, é contrária ao Aborto. HH definiu que queria porque queria a aliança, mas felizmente foi derrotada. Mais uma crise temporariamente superada.
Desde o início, vale citar, o nome da Heloísa Helena era certo para a presidência, mas esta preferiu garantir sua eleição, seu salário e sua notoriedade concorrendo ao Senado. Escolheu o viés eleitoreiro ao invés da construção de uma base e do debate. E, no fim, descambou para o racha do partido.
Lembrem-se, antes de mais nada, que a chapa que serve de sustentação à candidatura do Plínio saiu vencedora do Congresso, como mostrei aqui, com uma margem de 30 votos, quase o tamanho da CST do Babá que, agora, apoiou a candidatura do Plínio.
Tendo estes números em mente, é interessante notar que a alegação do grupo dos insatisfeitos de que teriam uma suposta maioria absoluta dos votos é, no mínimo, descabida. Do Congresso, o campo do Plínio e do Babá, somados, tinham mais de 60 votos (68 no total) além dos do grupo da HH, Martiniano, Genro e cia, então como explicar que poucos meses depois o MES e MTL cresceram de forma nunca antes vista e viraram a franca maioria?
Fraude talvez?
Sim, exatamente a fraude que foi detectada pela direção do partido, denunciada e revista. O que garantiu a derrota de Martiniano e da manipulação.
No site de Martiniano, algo para rir:
Nem no primeiro, nem no segundo Congressos do PSOL aconteceram eleições na base tão disputadas e tão fiscalizadas.
Nesta conferência seguimos todas as regras e elegemos de maneira legal e legítima uma maioria incontestável de 90 delegados contra 86 delegados somados por Plínio e por Babá.
Segundo o derrotado, especificamente NESTA eleição interna - que ele não vai recorrer, porque será, se tem a razão? - é que o processo foi o mais justo, democrático, legal, fiscalizado... E os outros não foram? De uma minoria considerável seu grupo passou para a maioria absoluta em eleições fiscalizadas? Isto seria crível se a eleição anterior - que indicou uma grande maioria dos opositores da HH - tivesse sido contestada. Como uma diferença tão grande e gritante passou despercebida?
Martiniano completa:
"Este conjunto de iniciativas espúrias tomadas pela insignificante maioria burocrática instalada no Diretório Nacional e em sua Executiva violaram definitiva e irreparávelmente a legitimidade e a legalidade da III Conferência Eleitoral Nacional do Partido Socialismo e Liberdade."A "insignificante maioria" - 68 votos, que fique claro, quase metade da votação do MES/MTL - foi decidida em congresso, com debate, votação, com direção anterior presente, com HH presente... Então eis que Martiniano considera ilegítimo o Congresso do PSOL?
O fato de gente intransigente e revoltada como os derrotados sequer aventarem a possibilidade de recorrer significa apenas que sabem que tentaram ganhar no grito, no roubo e não pela base, com debate, embate de idéias. Dizer que aceitam a derrota para não rachar o PSOL é mentiroso e risível, mas afirmar que não farão campanha para o Plínio, ou seja, para o próprio PSOL, é criminoso.
Ao contrário de alguns, porém, sou contra a expulsão destes péssimos elementos. Seria prejudicial para o PSOL e para a democracia como um todo. Acredito que estes revoltosos devessem ser proibidos de votar e ser votados nas instâncias partidárias e tivessem suas tendências diluídas pelo tempo que fosse necessário para aprenderem um pouco de humildade e a respeitar o jogo democrático dentro da própria agremiação.
E que se sintam livres para abandonar o barco no primeiro caso em que os ratos sairão primeiro.
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