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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Vídeo censurado: Mães de Maio denunciam promotora por “criminalizar” movimento

Este vídeo foi postado originalmente pelo site jornalístico Ponte e posteriormente censurado a pedido da promotora Ana Maria Frigério Molinari - ex-promotora do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) - que acusa as Mães de Maio de envolvimento com o tráfico de drogas.

A acusação, flagrantemente falsa, foi feita durante uma audiência de instrução na 3ª Vara Criminal de Cubatão. Nela a promotora responde a perguntas feitas pelo advogado de três policiais militares, Cristian David Almeida de Castro, José Roberto de Andrade e Rudney Queiroz de Almeida, acusados de “sequestro e denunciação caluniosa”. Segundo a denúncia do Ministério Público, em 2009, o trio teria sequestrado um suspeito com o objetivo de assassiná-lo no acostamento da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, mas, surpreendidos por policiais rodoviários, disseram que haviam prendido o homem por porte ilegal de arma.

As Mães de Maio são um dos movimentos sociais mais importantes, respeitados e coerentes do Brasil, com anos de luta pelo reconhecimento da responsabilidade do Estado no assassinato de seus filhos em maio de 2006 por ações de policiais militares que afirmavam combater o PCC.
"As Mães de Maio já receberam o Prêmio dos Direitos Humanos, do Ministério da Justiça, e há dois anos foram homenageadas com uma lei estadual que transformou o 12/5 em Dia Mães de Maio. Os crimes que motivaram a criação do grupo ocorreram após o PCC matar 43 agentes públicos, a maioria nos dias 12 e 13 de maio de 2006. Entre 12 e 20 de maio, o Estado de São Paulo registrou a morte de outras 493 pessoas, muitas baleadas por policiais em supostos confrontos ou por homens encapuzados.

Entre as vítimas, estava o filho de Débora, Edson Rogério Silva dos Santos, que, segundo ela, trabalhava como gari e “levava no bolso o holerite do emprego, que ficou manchado de sangue”. Outra Mãe de Maio, Vera Lúcia dos Santos, entrou para o grupo após sua filha, Ana Paula Gonzaga dos Santos, grávida de nove meses, ter sido morta por tiros que também atingiram o feto que levava na barriga, uma menina chamada Bianca que estava com a cesariana marcada para dali a três dias."
Leia mais: http://ponte.org/maes-de-maio-denunciam-promotora-por-criminalizar-movimento/

Pede-se que o vídeo seja espalhado. Repostem em suas redes sociais, em seus canais do youtube, vimeo e etc para furar a censura imposta pela justiça de São Paulo. Que a promotora Ana Maria Frigério Molinari prove suas acusações ao invés de esconder-se detrás de medidas que visam censurar a imprensa.
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Massacre do Carandiru, vinte anos depois. Fotos e vídeos do ato.

Participei, no dia 2 de outubro, dos protestos que marcam os vinte anos do Massacre do Carandiru.

Massacre este cujos autores não apenas não forma punidos, como muitos foram promovidos e condecorados. No Brasil, e especialmente em São Paulo, matar pretos e pobres merece prêmio e honrarias.
Éramos poucos, é verdade, sabemos que muitos oportunistas (políticos e militantes) se escondem nas épocas eleitorais e aparecem apenas depois, para tentar lucrar com os movimentos que o ano inteiro, o tempo inteiro, dedicam suas vidas, seu suor e por vezes seu sangue por suas causas - e não por um cargo.
Éramos poucos, mas éramos e somos fortes. Reunidos na Catedral da Sé e caminhando até a Secretaria de Segurança Pública, cantamos, discursamos, declamamos poesia mas, acima de tudo, demonstramos nosso repúdio, insatisfação e revolta contra a política de extermínio da população pobre, negra, abandonada deste estado e deste país.
Que o Carandiru seja sempre lembrado como mais um exemplo do genocídio em curso contra a população pobre do país. Que não se repita e que seja o marco da mudança.




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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Evento em homenagem às Mães de Maio, 5 anos sem punição dos Crimes de Maio

Na quinta, dia 12 de maio, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo recebeu um evento em "celebração" dos 5 anos de impunidade dos Crimes de Maio.
No dia 12 de Maio de 2006, há exatos 5 Anos, a vida de muitas de nós começava a mudar radicalmente: tivemos nossos filhos tirados do nosso convívio familiar violentamente por agentes do Estado Brasileiro e por Grupos de Extermínio ligados a ele durante os terríveis Crimes de Maio. O nosso movimento, de Mães, Familiares e Amig@s de vítimas do Estado, surgiria infelizmente a partir deste trágico episódio.
Ao completar 5 anos, é óbvio que não poderíamos deixar de lembrar nossos tão queridos filhos e filhas. Eles têm estado e seguirão Presentes conosco! Ontem, Hoje e Sempre!
Por ocasião do Aniversário dos 5 Anos dos Crimes de Maio, e da união com tantas outras lutas e movimentos contra o mesmo Genocídio, nós estamos vindo aqui convidar vocês para uma série de importantes atividades. Uma semana inteira repleta de Homenagens, Protestos, Lançamento de Livros, Exibição de Vídeo, Lutas e Poesias!
O evento foi simplesmente emocionante. Poesias declamadas, músicas tocadas e cantadas e diversos depoimentos de mães e familiares de adolescentes assassinados brutalmente pela polícia de São Paulo durante os ataques do PCC e também a presença e depoimentos de familaires de outras vítimas de violência policial de outros estados, como do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

Em comum, a violência da PM nas periferias, as vítimas negras, jovens inocentes, vítimas do Estado assassino e de sua força de "segurança".

Mais ainda, a mais completa e total impunidade dos algozes que mesmo passados 5 anos (em alguns casos, como do filho de Maria das Graças, do Espírito Santo, 12 anos) não foram presos ou sofreram qualquer tipo de punição.

Sobre a história dos Crimes de Maio e o nascimento do grupo Mães de Maio, recomendo este post do Futepoca.






Os vídeos abaixo são emocionantes, causam revolta e merecem ser vistos e espalhados.


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sábado, 7 de maio de 2011

5 Anos dos Crimes de Maio

No dia 12 de Maio de 2006, há exatos 5 Anos, a vida de muitas de nós começava a mudar radicalmente: tivemos nossos filhos tirados do nosso convívio familiar violentamente por agentes do Estado Brasileiro e por Grupos de Extermínio ligados a ele durante os terríveis Crimes de Maio. O nosso movimento, de Mães, Familiares e Amig@s de vítimas do Estado, surgiria infelizmente a partir deste trágico episódio.

Ao completar 5 anos, é óbvio que não poderíamos deixar de lembrar nossos tão queridos filhos e filhas. Eles têm estado e seguirão Presentes conosco! Ontem, Hoje e Sempre!

Por ocasião do Aniversário dos 5 Anos dos Crimes de Maio, e da união com tantas outras lutas e movimentos contra o mesmo Genocídio, nós estamos vindo aqui convidar vocês para uma série de importantes atividades. Uma semana inteira repleta de Homenagens, Protestos, Lançamento de Livros, Exibição de Vídeo, Lutas e Poesias! 

Caso se interessem, vocês podem conferir a PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO BLOG: http://www.maesdemaio.blogspot.com

Agora, faremos uma ATIVIDADE ESPECIAL NA QUINTA-FEIRA (12/05), QUANDO SE COMPLETAM EXATOS 5 ANOS. 

Neste dia LANÇAREMOS O LIVRO "MÃES DE MAIO - DO LUTO À LUTA", que estamos compartilhando com exclusividade para vocês, com antecedência, para que possam ler e conhecer o material antes das atividades do dia 12/05.

O LIVRO PODE SER BAIXADO POR VOCÊS NESTE LINK (EXCLUSIVO PARA IMPRENSA)http://www.sendspace.com/file/4b0whc 

Organizado pelas Mães de Maio e lançado por ocasião dos 5 Anos dos Crimes de Maio, o livro reúne textos de Mães e Familiares: Débora Maria (Mãe de Edson Rogério), Ednalva Santos (Mãe de Marcos), Vera de Freitas (Mãe de Mateus), Francisco Gomes (Pai de Paulo), Francilene Gomes (Irmã de Paulo), Ângela Moraes (Mãe de Murilo), Rita de Cássia (Mãe de Rogério) e Flávia Gonzaga (Mãe de Marcos Paulo). Reúne também Poesias de Escritores Periféricos: Sérgio Vaz (Cooperifa), Michel Yakini (Elo da Corrente), Sarau da Brasa, Marcelino Freire, Rodrigo Ciríaco (Cooperifa e Mesquiteiros), Poeta Dinha, Hélber Ladislau (Cooperifa), Rapper GOG (DF), Jairo Periafricania (Cooperifa) e Armando Santos (São Vicente-SP). E  reúne também Análises de Outros Parceiros: Rede Contra a Violência (RJ), Alípio Freire, Danilo Dara, Jan Rocha, Lio Nzumbi (Reaja-BA), Luiz Inácio (Fejunes-ES), Sérgio Sérvulo e Tatiana Merlino. As Ilustrações ficaram por conta do artista-parceiro Carlos Latuff (RJ), e o Projeto Gráfico sob assinatura da companheira-designer Silvana Martins (Sarau da Ademar). O livro foi apoiado e só poderia ter sido realizado com o importante apoio das compas-jornalistas Ali Rocha, Maria Frô e Rose Nogueira, além do apoio fundamental do Fundo Brasil de Direitos Humanos.

No dia 12/05, faremos o Lançamento do Livro com uma COLETIVA DE IMPRENSA (NO SINDICATO DOS JORNALISTAS DE SÃO PAULO, a partir das 14hs), SEGUIDA DE UMA PEQUENA CAMINHADA E HOMENAGEM ECUMÊNICA A@S MORT@S DE MAIO DE 2006, NAS ESCADARIAS DA CATEDRAL DA PRAÇA DA SÉ (às 18hs).

Estão confirmadas as presenças, além de nós Mães de Maio, de Mães do RJ e do ES, de uma Abuela da Plaza de Mayo (Argentina), do Pe. Valdir da Pastoral Carcerária, de Juninho do Comitê Contra o Extermínio da Juventude Negra, além de diversas autoridades, parlamentares (como Dep. Fed. José Cândido, Dep. Fed. Ivan Valente, Dep. Fed. Paulo Teixeira etc).

MAIS INFORMAÇÕES: 13-8124-9643 ou 11-8708-7962

Aguardamos vocês nas atividades de toda a semana, especialmente nos dias 12 e 13!

MÃES DE MAIO DA DEMOCRACIA BRASILEIRA
DIA 12/05, QUINTA-FEIRA - ATIVIDADES DOS "5 ANOS DOS CRIMES DE MAIO", NO SINDICATO DOS JORNALISTAS DE SÃO PAULO

HORA: A partir das 14hs
LOCAL: SINDICATO DOS JORNALISTAS DE SP (Rua Rego Freitas, 530 - Sobreloja - Vila Buarque - Telefone: 3217-6299)

14:30hs - LANÇAMENTO DO LIVRO "DO LUTO À LUTA - MÃES DE MAIO" E COLETIVA DE IMPRENSA SOBRE OS "5 ANOS DOS CRIMES DE MAIO: 5 ANOS DE IMPUNIDADE", COM A PRESENÇA DAS MÃES DE SP E DE SANTOS, REDE CONTRA VIOLÊNCIA (RJ), E DE UMA ABUELA DA PLAZA DE MAYO, ALÉM DE PE. VALDIR DA PASTORAL CARCERÁRIA, JUNINHO DO COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO NEGRO, ENTRE VÁRIAS OUTRAS GUERREIRAS E GUERREIROS

17:00hs - SAÍDA DA CAMINHADA DO SINDICATO DOS JORNALISTAS ATÉ A PRAÇA DA SÉ (com Fotos, Cruzes e Bexigas Brancas em Homenagem às Vítimas de Maio de 2006)

18:00hs - ATO ECUMÊNICO E SIMBÓLICO NA ESCADARIA DA PÇA DA SÉ, EM HOMENAGEM A TOD@S MORT@S E DESAPARECID@S DOS CRIMES DE MAIO DE 2006
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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Carta das "Mães de Maio" ao I Encontro de Blogueiros Progressistas

Reproduzo abaixo a mensagem das Mães de Maio, publicada no blog do movimento, endereçada aos Boogueiros participantes do I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas. Recomendo também a leitura dos meus apontamentos sobre o #Blogprog, que resgata alguns dos pontos colocados pela mensagem abaixo. Destaco um trexo:
Um debate em particular me chamou a atenção, o de abertura, com Débora Silva, das Mães de Maio.

Débora perdeu seu filho, assim como dezenas de outras mães, durante os ataques do PCC em São Paulo. Seu filho foi vítima inocente da Polícia Militar do estado de São Paulo e a rede de solidariedade cresceu e se tornou a grande organização que é as Mães de Maio de hoje. Em sua fala e em seus comentários, Débora comentou da importância de se sair às ruas, de não apenas blogar, mas usar os blogs como ferramenta de reflexão e convocação para ações de rua, presenciais, de pressão.

É preciso se solidarizar com os movimentos sociais e sair às ruas em apóio e não apenas ficar no conforto da sala pagando de revolucionário. Outro ponto, que retomei na mesa que participei no último dia, foi a grande necessidade de se dar visibilidade aos blogs e movimentos de periferia. Nós, com leitores de várias classes e situações, podemos dar a visibilidade que os blogs de periferia e movimentos sociais precisam e não conseguem. Caso específico, e citei, foi o de um post da Rede Extremo Sul, que citei e graças à nossa rede, chegou aos ouvidos do Secretário de Educação da cidade. De outra forma dificilmente haveria uma resposta por parte do poder à reclamação de uma comunidade carente de periferia.
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A INTERNET NÃO PODE SUBSTITUIR A PRESSÃO DAS RUAS

Nós, Mães de Maio, escrevemos esta mensagem de agradecimento e reflexão sobre o I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas.

Em primeiro lugar, com muito respeito e humildade que é o nosso proceder, agradecemos a confiança pelo convite e a calorosa recepção que tivemos de todas e todos os participantes do Encontro. Estamos ainda engatinhando nessa ferramenta que é a blogosfera, a qual acreditamos ser bastante importante para os movimentos sociais e para as comunidades pobres de todo o país. Com ela, já conseguimos romper uma série de barreiras que sempre nos foram colocadas pelos poderosos e pelos detentores do monopólio da comunicação, esta minoria rica e geralmente branca que sempre bloqueou as nossas falas e as nossas idéias de circularem na esfera pública. Porém, há muito o quê avançar...


Débora, das Mães de Maio, participa da Mesa de Abertura do I Encontro de Blogueiros

Nosso cotidiano, que é o cotidiano da maioria da população, é marcado pelo massacre que o capitalismo sempre fez contra nós: desde as senzalas onde nossos irmãos negros, negras e indígenas eram explorados até a morte; até os tempos modernos, quando a chibata se transformou na ditadura do dinheiro e na farda da polícia. Sempre nos foram renegados todos os direitos fundamentais que qualquer ser humano deveria ter assegurado: a começar pelo Direito à Vida, o Direito de Ir e Vir, o Direito à Saúde, à Moradia, à Educação, à Cultura e à Comunicação Livre.

Nós lutamos por Igualdade de Oportunidades, por Justiça e, sobretudo, pelo Direito de Pensar e Viver em Liberdade. Sabemos que a Democracia que nós vivemos é uma verdadeira farsa, e nós apenas exigimos que ela seja Realizada Plenamente.

O público de blogueiros de todo o país (19 estados) lotou o auditório

Sabemos que temos um longo caminho para construir todas as transformações que o povo pobre e negro das periferias tanto precisam. Mesmo na blogosfera, há muito o quê se avançar no sentido de garantir o pleno acesso à internet e a todas as ferramentas que ela possibilita, visando fortalecer verdadeiros canais de comunicação da periferia com a sociedade como um todo, no país e no mundo. Sem o poder de Voz, de Ação e de Decisão da Maioria, não haverá nunca uma transformação igualitária e justa, inspirada pela Liberdade.

Idéias e Propostas foram discutidas em Grupos de Trabalho

Como propostas imediatas, três das nossas principais bandeiras em relação à blogosfera são:

- ACESSO: A Garantia do Acesso Gratuito à Internet e à Banda Larga para toda a população brasileira, principalmente a população pobre.

- FORMAÇÃO: A estruturação de uma Rede de Oficinas e de Formação, Crítica e Gratuita, que possa efetivamente democratizar a utilização dessas ferramentas (como blogs, sites etc). Orientando também sobre todos os perigos que a mesma blogosfera pode significar.

- SOLIDARIEDADE: Por fim, apoiamos a criação de uma verdadeira rede de blogs, sites, de apoio jurídico gratuito e de apoio material solidário para os efetivos defensores da democracia e da liberdade, visando nos proteger a todos – principalmente quem se encontra mais ameaçado - frente a criminalização dos trabalhadores pobres e dos movimentos sociais. Se a classe trabalhadora não formos solidários entre nós mesmos, ninguém será por nós!

Pelas Ruas do centro de São Paulo, a caminho do encontro, a Realidade Grita por Justiça!

Apesar de todo o significado do Encontro de Blogueiros e de várias de seuas propostas, sabemos que todas estas medidas necessárias e urgentes não podem criar a impressão e a euforia de que a blogosfera vá substituir a organização popular e a presença cotidiana nas ruas. Sabemos que uma das principais táticas dos poderosos é incentivar que as pessoas fiquem cada vez mais isoladas entre si, dentro de suas casas, reféns do medo do contato direto nas ruas, onde a vida realmente acontece. Este esvaziamento de algumas pessoas das ruas (enquanto elas seguem sendo tomadas por pessoas pobre como nós, descartadas pelo capitalismo, e sem qualquer perspectiva de vida digna), por maiores que sejam as ações virtuais, gera a reprodução das desigualdades, das injustiças e da falta de liberdade efetiva no cotidano. Para nós da periferia, isso significa a ampliação da estigmatização, do terror e da impunidade perpetuada contra nós ao longo de todo a história. As ruas passam a ser apenas espaços de passagem, de compras e da violência contra nós que as ocupamos.

As Mães de Maio defendem que o prêmio "O Corvo" deve ser dado a todos os Corvos do Estado, responsáveis pelos Crimes de Maio e pelo terror cotidiano nas Periferias de nosso país

Por fim, continuamos repudiando as políticas e práticas de Segurança Pública no Estado de São Paulo. O troféu “O Corvo”, que foi dado à Judith Brito como uma das principais representantes da “Ditadura da Mídia” em nosso país, deveria ser dado também a todos Os Corvos que foram e são os responsáveis diretos pelos Crimes de Maio de 2006 e pelos massacres cotidianos nas periferias de todo o país. De nossa parte, convocamos a todas e todos os blogueiros que participaram do Encontro, que se somem na blogosfera e nas ruas, na luta pela Verdade e por Justiça referente aos Crimes de Maio de 2006 e a todos os crimes similares que representam uma verdadeira “ditadura continuada” em plena era da democracia brasileira. Sem pressão popular não haverá os desarquivamentos, os julgamentos e as devidas punições de todos os agentes de estado responsáveis pelas matanças de ontem e de hoje!

Mães de Maio e Rede Contra Violência (RJ) nas Ruas protestando pelos 4 anos de impunidade dos Crimes de Maio

Seguiremos lutando cotidianamente, nas ruas, na internet e aonde for, para que o Amanhã Seja Livre!

Muito Obrigada a Todas e Todos pelo Respeito, pelo Carinho e pelo Fortalecimento de nossa Luta! Esperamos que, cada vez mais, ela seja uma Luta de Todos Nós!

SEGUIREMOS ATENTAS, CONECTADAS E PRONTAS PRA LUTAR!

VIVA A PRESSÃO POPULAR!
MÃES DE MAIO
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